Nome: Capture 100 EC
Categoria: Acaricida
Fórmula: EC - Concentrado Emulsionável
Modo de Ação: Contato e ingestão
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: bifentrina,100 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 13207
Compatibilidade: Não se conhecem casos de incompatibilidade
Proprietário: 04.136.367/0001-98 - FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: CULTURAS/DOSES/PRAGAS CONTROLADAS: Vide seção “Indicações de uso/Doses”. INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: O produto deve ser aplicado logo após o início da infestação. Efetuar a aplicação de forma que possibilite uma boa cobertura da parte aérea das plantas. Respeitar a quantidade máxima de número de aplicações nos alvos biológicos indicados por ciclo de cultura, conforme abaixo mencionado: ALGODÃO: no máximo 10 por ciclo da cultura. CANA-DE-AÇÚCAR: no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. CITROS: no máximo 8 aplicações por ciclo da cultura. MAMÃO: no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. MELÃO: no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. MANGA: no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. SOJA: no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. UVA: no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. MODO DE APLICAÇÃO: CAPTURE 100 EC pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais (costais) e tratorizados (pulverizadores terrestres, atomizadores) e via aérea (aeronaves agrícolas). Em todas as culturas realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo. O produto deve ser aplicado sempre que se atingir o NC (nível controle) da praga estabelecido pelo MIP (manejo integrado de pragas). Mantenha a lavoura inspecionada. Ao pulverizar, procurar dar boa cobertura em toda planta. Algodão: Para o controle de Ácaro-rajado (Tetranychus urticae), Bicudo (Anthonomonos grandis), Curuquerê (Alabama argillacea) em aplicação com equipamentos terrestres, utilizar o volume de calda de 400 L/ha. Para o controle da Mosca-Branca (Bemisia tabaci raça B) utilizar o volume de calda de 200 – 500 L/ha. Aplicar no início da infestação. O volume de calda poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento. Cana-de-açúcar: Aplicar o produto no sulco de plantio. Utilizar o volume de calda de 90 a 100 L/ha. Citros: Quando aplicar o produto com pulverizadores terrestres (atomizadores), utilizar o volume de calda de 1.800 L/ha. Crisântemo: Aplicar o produto com pulverizadores terrestres dirigidos as folhas com volume de calda de 6.000 L/ha. Rosa: Utilizar volume de calda de 2.000 L/ha. Monitorar a lavoura, ao aparecimento dos primeiros ácaros realizar a aplicação. Mamão: Utilizar volume de calda de 1.000 L/ha, buscando atingir o ponto de escorrimento. Fazer monitoramento da praga para aplicação e controle do alvo. Manga: Utilizar volume de calda de 500 a 1.000 l de água/ha, buscando atingir o ponto de escorrimento. Fazer monitoramento da praga para aplicação e controle do alvo. Melão: Utilizar volume de calda de 1.000 L/ha, buscando atingir o ponto de escorrimento. Fazer monitoramento da praga para aplicação e controle do alvo. Soja: Aplicar o produto quando a cultura apresentar 20 lagartas/metro linear ou desfolhamento de 30% antes da floração ou 15% após o início da floração, com volume de calda de 150 – 200 L/ha, dependendo o estágio da cultura. O volume de calda poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento. Uva: Utilizar volume de calda de 500 a 1.000 l de água/ha, buscando atingir o ponto de escorrimento. EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO: 1)Equipamentos terrestres: (pulverizador manual (costal) e de barra (atomizadores) – tratorizados. -Bicos: bicos de jato cônico vazio Todos os bicos de uma barra deverão se manter à mesma altura em relação ao topo da planta. -Pressão: 60-70 psi (costais) e 80-100 psi (equipamentos tratorizados). Quando se emprega pulverizadores de barra, recomenda-se usar bicos cônicos D2 ou D3; pressão de 80 a 100 lb/pol² e 200 a 400 litros de calda por hectare. -Diâmetro e densidade de gotas: 110 a 200 micrometros e densidade de 20 a 30 gotas/cm².. -Faixa de deposição: Utilizar distância entre bicos na barra de aplicação de forma que permita maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou excesso. Condições climáticas: . Temperatura ambiente: máximo 28ºC . Umidade relativa do ar (UR): mínima 70% . Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora. . Aplicar nas horas mais amenas do dia (manhã e fim da tarde). 2)Aplicação com aeronaves agrícolas: -Bicos: bicos de jato cônico vazio ou bicos rotativos tipo MICRONAIR, que permitam a geração e deposição de um mínimo de 40 gotas/cm² com um DMV de 110-150 micrometro sobre o alvo desejado. -Número de bicos na barra: aviões IPANEMA (qualquer modelo): utilizar de 40 a 42 bicos, fechando de 4-5 em cada extremidade das asas e três intermediários de cada lado próximos à fuselagem, mantendo em operação, os oito bicos sob a fuselagem (barriga) e posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Outros modelos de aeronaves: utilizar a disposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas de asas. -Altura de vôo: 3 a 5 metros em relação ao topo das plantas. -Volume de aplicação: 10 a 20 L/ha. Vazões acima deste limite, utilizar somente bicos hidráulicos em substituição aos bicos rotativos tipo MICRONAIR. -Faixa de deposição: aviões IPANEMA ou similares: utilizar a faixa máxima de 20 m. aviões grandes: faixa de deposição não deverá exceder a 25 metros. Condições climáticas: . Temperatura ambiente: máximo 28ºC . Umidade relativa do ar (UR): mínima 70% . Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora. Para cultura de citros: A pulverização deve ser de preferência a alto volume, procurando se obter uma perfeita cobertura da parte interna e ponteiro das plantas, utilizando pulverizadores de pistola ou turboatomizadores. -Pulverização com pistola: utilizar pressão de trabalho de 200 a 300 lb/pol² para plantas de até 6 metros de altura. Para alturas superiores, utilizar pressão superior e bicos com orifícios maiores. -Pulverização com turboatomizador: a regulagem/distribuição dos bicos deve ser feita de maneira que o volume de calda a ser aplicado obedeça a uma relação com a massa foliar da árvore. Mosca branca: Recomenda-se aplicar logo após o início da infestação. A aplicação deve ser efetuada por via terrestre. Poderá ser feita com pulverizadores manuais (costal) ou tratorizados. A quantidade de água utilizada na aplicação deverá possibilitar a cobertura foliar mais uniforme possível em função do equipamento utilizado e da massa foliar. Para garantir a eficácia do produto aplicar até o ponto de escorrimento procurando atingir o máximo possível a face inferior das folhas. Recomenda-se a rotação de grupos químicos no manejo de controle de Bemisia tabaci raça B, evitando a redução de suscetibilidade aos produtos disponíveis no mercado. Dentro do manejo integrado de pragas recomenda-se a alternância com outros grupos químicos, como organofosforados, carbamatos nas suas respectivas dosagens nos casos de altas infestações. INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão 15 Cana-de-açúcar Não especificado devido a modalidade de aplicação Citros 07 Crisântemo UNA (Uso não alimentar) Rosa UNA (Uso não alimentar) Mamão 07 Manga 07 Melão 07 Soja 30 Uva 07 LIMITAÇÕES DE USO: Fitotoxicidade: Nas doses recomendadas o produto não é fitotóxico a nenhuma das culturas indicadas.
Quantidade Ingrediente Inerte: 810.00
Porcentagem Inerte: 81.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frascos e/ou bombonas de plástico e/ou metal para 0,2; 0,4; 0,5; 1,0; 5,0; 10,0; 20,0; 30,0 e 50,0 L.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
Manejo de Resistência: Qualquer agente de controle e insetos pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI) poderíamos prolongar a vida útil dos inseticidas. - Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga. - Utilizar somente as doses recomendadas na bula. - Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre recomendações locais para o MRI.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.