Nome: Caramba 90
Categoria: Fungicida
Fórmula: SL - Concentrado Solúvel
Modo de Ação: Sistêmico
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: metconazol,90 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 1601
Compatibilidade: Não se conhecem casos de incompatibilidade.
Proprietário: 48.539.407/0001-18 - BASF S.A. – São Paulo
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: CARAMBA 90 é um fungicida sistêmico absorvido pelas folhas das plantas com um amplo espectro de ação preventiva, curativa e erradicante pertencente ao grupo dos triazóis. Atua na interrupção da biosíntese de ergosterol. Após a aplicação do produto, os fungos terão seu desenvolvimento interrompido e morrerão. CULTURA, DOENÇA, NÚMERO,ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ALGODÃO: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 14 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um numero máximo 3 aplicações por ciclo. AMENDOIM: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 14 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um numero máximo 3 aplicações por ciclo. BATATA: Iniciar aplicação no início do aparecimento dos primeiros sintomas. Reaplicar a cada 7-15 dias durante o período favorável para o desenvolvimento da doença, realizando de 2 a 3 pulverizações por ciclo da cultura. Aplicar 600-1000 litros de calda por ha. CAFÉ: Para a ferrugem-do-cafeeiro, Aplicar preventivamente ou quando o nível de infecção atingir 5%. Reaplicar se o nível for novamente atingido devido a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença até um número máximo de 2 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. Utilizar 300-800 litros de calda por ha, dependendo da densidade e desenvolvimento da cultura. Para seca-de-ponteiros, iniciar as aplicações no início do período chuvoso (outubro/novembro). Reaplicar no intervalo de 30 a 60 dias, caso as condições climáticas favoreçam a doença não ultrapassando o número de 2 aplicações por ciclo. FEIJÃO: Iniciar aplicação após o início do florescimento para a mancha angular e no início do aparecimento dos primeiros sintomas para a ferrugem. Reaplicar a cada 10-15 dias, dependendo do nível de infecção e das condições favoráveis para o desenvolvimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. Aplicar 200-300 litros de calda por ha. CENOURA: Iniciar a aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. TRIGO: Iniciar aplicação preventivamente no início do aparecimento dos sintomas. Reaplicar, se necessário, 20-25 dias após o primeiro tratamento, quando for observado aumento nos níveis de infecção até um número máximo de 2 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. Aplicar 200-300 litros de calda por ha. TOMATE: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. CRISÂNTEMO: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença. CEBOLA: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. ROSA: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença. ALHO: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. MORANGO: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. UVA: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. MELÃO: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. FEIJÃO-VAGEM: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. PIMENTÃO: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. MELANCIA: Iniciar aplicação preventivamente no início dos sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 7-15 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um número máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. SOJA: Iniciar aplicação preventivamente no início dos primeiros sintomas. Reaplicar se necessário, a cada 20 dias durante o período favorável ao aparecimento da doença até um numero máximo 3 aplicações por ciclo. 1 litro de CARAMBA 90 contém 90 g do ingrediente ativo Metconazole. O CARAMBA 90 apresenta uma correlação entre a dose e o controle de doenças, o que proporciona o uso de doses menores em condições de infecção branda da doença e o uso de doses maiores em condições de infecção agressiva da doença. MODO DE APLICAÇÃO: -Terrestre: Caramba 90 pode ser pulverizado por meio de equipamentos costais (manual ou tratorizado), motorizado estacionário com mangueira ou pelo sistema convencional com barra para obter a cobertura uniforme e completa das plantas, utilizar bicos de jato cônico com pontas e difusor adequados, pressão de trabalho de 80-100 psi, de modo a obter 60-70 gotas/cm². -Aérea: Em aplicações aéreas, com avião ou helicóptero, utilizar atomizadores rotativos tipo micronair ou barras com bicos adequados para um a vazão de 20-40 litros/ha. Sobre outros equipamentos providenciar uma boa cobertura de pulverização. A critério do Engenheiro Agrônomo ou do Técnico responsável às condições poderão ser alteradas. Preparo da calda para pulverização: Coloque água limpa no tanque do pulverizador até ¾ da sua capacidade. Com o agitador (retorno) acionado, adicione a quantidade recomendada de CARAMBA 90 e complete o volume do tanque com água. INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão, alho, batata, cebola, cenoura, melancia, melão e soja: 14 dias; Amendoim, morango, pimentão, tomate e uva: 7 dias; Café e trigo: 30 dias; Feijão e feijão-vagem: 15 dias; Crisântemo e rosa: UNA (Uso Não Alimentar) LIMITAÇÕES DE USO: Não aplicar em presença de ventos fortes. Quando usado nas doses, cultura e condições mencionadas, não causa efeito fitotóxico. Não há limitação de uso quando utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula.
Quantidade Ingrediente Inerte: 910.00
Porcentagem Inerte: 91.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Conteúdo: 1, 5, 20 L.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Manejo integrado é a associação de medidas de controle que visa atender os aspectos econômicos, ecológicos e sociológicos. Dentre os princípios de manejo integrado, podemos destacar as seguintes práticas: utilizar sementes/material de propagação sadios, trabalhar com materiais resistentes/tolerantes sempre que possível, realizar adubação adequada, praticar sempre rotação de culturas e utilizar o tratamento fitossanitário, quando recomendado através de diagnose correta do problema.
Manejo de Resistência: Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas: · Qualquer produto para controle de doenças da mesma classe ou de mesmo modo de ação não deve ser utilizado em aplicações consecutivas do mesmo patógeno, no ciclo da cultura. · Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula. · Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência. · Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II); Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio-ambiente. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamentos. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Aplique somente as doses recomendadas. Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas suscetíveis a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTE: Isole e sinalize a área contaminada; Contacte as autoridades locais competentes e a Empresa; Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). Em caso de derrame, estancar o vazamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos d'águas. siga as instruções: Piso Pavimentado: coloque material absorvente (p.ex. serragem ou terra) sobre o conteúdo derramado e recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, contate a empresa ou, o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O produto deverá ser desativado em incinerador apropriado e aprovado pelas autoridades competentes. Lave o local com grande quantidade de água; Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada; Corpos d'água: interrompa imediatamente o consumo humano e animal e contacte o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. DESTINAÇÃO ADEQUADA DE RESÍDUOS E EMBALAGENS: As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes (tríplice lavagem) e a calda resultante acrescentada à preparação para pulverização. Não reutilize embalagens. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná-las inadequadas para outros casos. (Obs.: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa). Observe as legislações Estadual e Municipal específicas. Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. Para desativação de restos de produto contate a empresa BASF S.A e o Órgão Estadual de Meio Ambiente. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes. INFORMAÇÕES SOBRE OS DESTINOS FINAIS DE EMBALAGENS E DAS SOBRAS DE AGROTÓXICOS E AFINS: As embalagens devem ser enxaguadas 3 (três) vezes e a calda resultante acrescentada a preparação para ser pulverizada (tríplice lavagem). Não reutilize embalagens vazias. Observar legislação Estadual e Municipal específica. Fica proibido o enterrio de embalagem nas áreas inadequadas, consulte o órgão estadual do meio ambiente. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: DEGRADAÇÃO, SOLUBILIDADE, VOLATILIDADE, MOBILIDADE NO SOLO E ECOTOXICOLOGIA DO CARAMBA 90 NO MEIO AMBIENTE: Degradação - O produto dissipa no campo com uma meia-vida de 3-5 meses. Solubilidade - Pouco solúvel em água e relativamente solúvel em lipídios. Volatilidade - O produto é considerado não volátil; Mobilidade em solo - Praticamente imóvel nos solos testados. Ecotoxicologia - Praticamente não-tóxico para abelhas, aves e minhocas; moderadamente tóxico a algas, peixes e invertebrado aquáticos. Devido ao seu modo de ação e suas propriedades físico, químicas e toxicológicas é considerado como sendo de baixa periculosidade para organismos não alvo.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto; Não utilize equipamentos com vazamento; Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca; Não distribua o produto com as mãos desprotegidas; Não distribua, não prepare a calda e não aplique o produto sem antes proteger as mãos, pés, olhos, boca, nariz, orelhas e o restante do corpo, use todos os equipamentos de proteção que estão qualificados na bula e rótulo; Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; Não inale, não cheire, não aspire e não ingira o produto; Uso exclusivamente agrícola. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Use protetor ocular, ao contato com os olhos, lave-os imediatamente, VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use mascara apropriada cobrindo o nariz e boca. Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use luvas e botas de borracha . Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Ao abrir a embalagem, faça de modo a evitar respingos: Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas, botas, avental impermeável e máscara apropriada. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação; Produto produz neblina, use mascara cobrindo o nariz e a boca; Não aplique o produto contra o vento; Use macacão de mangas compridas, chapéu impermeável de aba larga, óculos ou viseira facial, máscara com filtro cobrindo o nariz e a boca, luvas de borracha, botas e avental impermeável; Não coma, não beba e não fume durante a aplicação do produto; Não permita que crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver sendo aplicado o produto ou em áreas tratadas logo após a aplicação. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Não reutilize a embalagem vazia para qualquer finalidade; Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais e se possível em sua embalagem original; Tome banho, troque as roupas utilizadas durante a aplicação do produto imediatamente após o uso e lave-as separadamente das demais; Obedeça ao intervalo de reentrada na área tratada que é de 24 horas; Evite ao máximo o contato com a área tratada com o produto até o término do intervalo de reentrada, caso tenha necessidade de fazê-lo, faça-o de forma protegida, use todos os equipamentos de segurança. No descarte das embalagens use todos os equipamentos de proteção individual; Dê aos equipamentos de segurança a necessária manutenção e lave-os após cada uso. Atente para o período de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO: Ação: Não ha mecanismos específicos de ação, absorção e excreção para o ser humano. Biotransformação: A principal via metabólica do produto envolve a oxidação dos grupos metílicos e dos grupos metileno benzílico e fenílico presentes da molécula. Seus metabólitos são identificados como compostos monohidroxilados e compostos carboxilados. Absorção: O produto pode ser acidentalmente absorvido por via oral (ingestão), via dérmica (exposição da pele). Se ingerido o produto pode ser absorvido pelo trato gastro intestinal, glândulas adrenais e fígado. Distribuição: Em estudo com animais de laboratório, concentrações do produto foram detectadas 1 dia após o tratamento em apenas três tecidos: no trato gastro intestinal (em concentrações moderadas), nas glândulas adrenais (concentrações substanciais) e no fígado (concentrações moderadas). Concentrações estas que variam em função do sexo do animal e que são quase totalmente eliminadas em 72 horas (94%). Excreção: A principal via de excreção do produto e seus metabólitos são as fezes, sendo a urina a via de excreção secundária. Através destas duas vias 94% do produto é eliminado em 72 horas. A excreção total do produto (aproximadamente 98%) é observada em 7 dias. EFEITOS AGUDOS: Não foram realizados estudos em seres humanos e não existem sintomas agudos relatados de casos de intoxicação com o produto, em condições práticas de aplicação. Em animais de laboratório foi determinada DL50 aguda oral em ratos de 2819 mg/kg massa corporal; DL50 aguda dermal em ratos maior que 4000 mg/kg massa corporal; CL50 inalatória em ratos maior que 5,0 mg/l ar. Em testes de laboratório CARAMBA(r) 90 foi classificado como não irritante aos olhos e a pele dos animais. O produto não foi sensibilizante a pele de cobaias. Não foram realizados estudos epidemiológicos com seres humanos. Os testes agudos que originaram as informações acima foram conduzidos de acordo com as diretrizes internacionais para o delineamento experimental de testes com animais de laboratório. EFEITOS CRÔNICOS: Em estudos toxicológicos de longa duração, nos quais os animais são observados durante toda ou boa parte de suas vidas, expostos a diferentes concentrações de Metconazole foram estabelecidas doses de não efeito tóxico, por exposição crônica à substância. Foram ainda estudados os efeitos sobre o processo reprodutivo e a progênie de animais de laboratório, tendo sido estabelecidas doses de não efeito tóxico. Foram realizados testes de mutagenicidade em células de bactérias e micronúcleos, sendo que em ambos os experimentos o resultado obtido foi negativo. Os testes sub-crônicos e crônicos que originaram as informações acima foram conduzidos de acordo com as diretrizes internacionais para o delineamento experimental de testes com animais de laboratório. EFEITOS COLATERAIS: O Caramba 90 por não ser de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais. SINTOMAS DE ALARME: Como não se conhecem casos relatados de intoxicação humana com o produto, são desconhecidos os sintomas de alarme. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS: Mantenha afastada das áreas de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas, por um período de 24 hs após a aplicação de produto. PRIMEIROS SOCORROS: No caso de ingestão, não provoque vômito, procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto; No caso de contato com os olhos, lave-os com água em abundância e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto; No caso de contato com a pele, lave-a com água e sabão em abundância e procure o médico levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto; No caso de inalação do produto procure local arejado e procure o médico levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Caso ocorra qualquer uma das situações acima, não deixe de ligar para o Centro de Informações Toxicológicas. ANTÍDOTO E TRATAMENTO MÉDICO: Em caso de ingestão do produto não provoque vômito, procure um médico. ANTÍDOTO: De acordo com os sintomas, recorrer ao tratamento sintomático. Não existe antídoto específico.
Observações: PT - Metconazole Técnico Basf reg. nº 05505 (Metconazol)
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.