Nome: Curzate
Categoria: Fungicida
Fórmula: WP - Pó Molhável
Modo de Ação: Sistêmico e protetor
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: mancozebe,640 - Gramas por Kilogramas
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 19507
Compatibilidade: Vide Aplicação/Uso
Proprietário: 61.064.929/0001-79 - Du Pont do Brasil S.A. - Barueri (Alphaville)
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: CULTURAS, DOENÇAS, DOSES: Vide a seção “Indicação de Uso/Doses” BATATA - Requeima (Phytophthora infestans): 2,0 kg/ha ou 200 g/100 litros de água do produto formulado ou 1,44 kg/ha ou 144 g/100 litros de água de ingredientes ativos (*). Volume de calda: 1000L de água/ha TOMATE - Requeima (Phytophthora infestans): 2,0 a 3,0 kg/ha ou 200 a 300 g/100 litros de água do produto formulado ou 1,44 a 2,16 kg/ha ou 144 a 216 g/100 litros de água de ingredientes ativos (*). Volume de calda: 1000Lde água/ha UVA - Míldio (Plasmopara viticola): 2,5 kg/ha ou 250 g/100 litros de água do produto formulado ou 1,8 kg/ha ou 180 g/100 litros de água de ingredientes ativos (*). Volume de calda: 1000L de água/ha CEBOLA - Míldio (Peronospora destructor): 2,0 a 3,5 kg/ha ou 200 a 250 g/100 litros de água do produto comercial ou 1,44 a 1,80 kg/ha ou 144 a 10 g/100 litros de água de ingredientes ativos (*). Volume de calda: 1000Lde água/ha (*) Cada quilograma de Space® contém 640 g de Mancozebe e 80 g de Cimoxanil. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: - BATATA: Realizar no máximo 12 aplicações durante o ciclo da cultura. Realizar aplicações sempre que houver condições favoráveis à Requeima (temperaturas amenas e alta umidade), a intervalos de 5 a 7 dias. Utilizar o menor intervalo de aplicação em condições altamente favoráveis à doença (1). - TOMATE: Realizar no máximo 12 aplicações durante o ciclo da cultura. Realizar aplicações sempre que houver condições favoráveis à Requeima (temperaturas amenas e alta umidade), a intervalos de 5 a 7 dias. Utilizar a maior dose e o menor intervalo de aplicação em condições altamente favoráveis a doença (1). - UVA: Realizar no máximo 12 aplicações durante o ciclo da cultura. Realizar aplicações no início do crescimento da brotação até o início da frutificação (bagas 'chumbinho'). Em condições normais, utilizar intervalos de 7 a 14 dias. Utilizar o menor intervalo sob condições mais favoráveis à doença (1). - CEBOLA: Realizar no máximo 10 aplicações durante o ciclo da cultura. Realizar aplicações sempre que houver condições favoráveis ao Míldio (temperaturas amenas e alta umidade) a intervalos de 5 a 7 dias. Utilizar a maior dose e o menor intervalo de aplicação em condições altamente favoráveis à doença. (1) Para uma melhor cobertura e aderência do Space, adicionar Espalhante Adesivo registrado no Ministério da Agricultura, conforme recomendação do fabricante. MODO DE APLICAÇÃO: - Aplicacão terrestre: Realizar aplicações em alto volume com pulverizadores atomizadores costais (manuais ou motorizados), dotados com bomba centrífuga, estacionários dotados de mangueiras, pulverizadores de barra acoplados a trator, procurando-se cobrir uniformemente toda a parte aérea da planta (caule, folhas e frutos). - Preparo da calda: a) O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada de Space, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. b) Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. c) Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Nota: Antes da aplicação de Space o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem conservado, procedendo então a calibragem do equipamento para a correta pulverização do produto. Lavagem do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tomar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo que por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil. 1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágüe completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto. 2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto. 3. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. 4. Enxágüe completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal. - Recomendações para evitar a deriva: Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR. Importância do diâmetro de gota: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (>150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas, podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. APLICAÇÃO DE GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Ver instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica. - Controlando o diâmetro de gotas • Técnicas Gerais . Volume: usar bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores, de acordo com a pressão de trabalho adotada (ex.: XR Teejet). . Pressão: usar a menor pressão indicada para cada bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USAR BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO. . Tipo de bico: usar o tipo apropriado para o tipo de aplicação desejada. Preferencialmente, usar bicos de baixa deriva. - Altura da barra - Aplicações tratorizadas Regular a altura da barra para a menor altura possível a fim de obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve permanecer nivelada com a cultura e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobre posição dos jatos. - Ventos O potencial de deriva varia em função da velocidade do vento (ventos com velocidade superior a 10 km/h ou situações em que a ausência de ventos ocasione a inversão térmica, aumentam o potencial de deriva). Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS. NO CASO DE APLICAÇÃO AÉREA NÃO APLICAR EM CONDIÇÕES SEM VENTO. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. - Temperatura e umidade Evitar aplicações em condições extremas de temperatura e umidade. Regular o equipamento para produzir gotas maiores reduzindo o efeito da evaporação. - Inversão térmica O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e freqüentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar. INTERVALO DE SEGURANÇA: Batata, tomate, videira e cebola: 7 dias. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: • Os períodos de carência devem ser observados. • O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas quando aplicado conforme as instruções de uso. • Outras informações: Os ingredientes ativos CIMOXANIL e MANCOZEBE já se encontram registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. • Space não deve ser aplicado com produtos de reação fortemente alcalina, tais como calda bordaleza ou sulfocálcica e não deve ser utilizado em mistura de tanque com qualquer outro agrotóxico. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: • Tipo de bico: cone, como XH4 ou D 2-13. • Altura da barra: deve permitir uma boa cobertura de toda a parte aérea da planta. • Volume de aplicação: conforme instruções de uso. • Tamanho e densidade de gotas: 90 a 100 micra e no mínimo 60 gotas/cm². • Observação: No caso de se utilizar outros equipamentos, estes devem sempre proporcionar boa cobertura das plantas.
Quantidade Ingrediente Inerte: 280.00
Porcentagem Inerte: 28.00
Unidade Inerte: Gramas por Kilogramas
Pacotes: Sacos plásticos acondicionados em caixas de papelão; barricas de papelão; sacos de papel; baldes metálicos e de plástico; sacos aluminizados com capacidade para 0,5; 1; 2; 5; 10; 15; 20; 24 e 25 kg. Sacos multifoliados (alumínio, plástico e papel) de 50, 60, 70, 100, 150 e 200 gramas, contendo saquinhos de filme hidrossolúvel.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
Manejo de Resistência: Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRACBR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas: • Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos. • Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula. • Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
Observações: PT - Mancozebe Tecnico UPL registro nº 07707
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.