Nome: Delsene SC
Categoria: Fungicida
Fórmula: SC - Suspensão Concentrada
Modo de Ação: Sistêmico
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: carbendazim,500 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 1604
Proprietário: 61.064.929/0001-79 - Du Pont do Brasil S.A. - Barueri (Alphaville)
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: Delsene®SC é um fungicida sistêmico, recomendado para o controle de doenças fúngicas na parte aérea da cultura da soja, com ação preventiva e curativa. Modo de ação: Delsene® SC age sobre fungos sensíveis ao produto, paralisando ou impedindo o desenvolvimento do patógeno. Seu princípio ativo (Carbendazim) se liga fortemente na cadeia proteica do patógeno, chamada tubulina, que é responsável pela formação dos microtúbulos, os quais se tornam inativos, impedindo o mecanismo de formação dos fusos durante a mitose ou divisão celular. Os microtúbulos também são vitais no processo de germinação dos esporos e na elongação das hifas. Atividade de contato / Ação residual: Depositado sobre uma planta hospedeira, Delsene®SC age como fungicida de contato ou preventivo contra fungos patogênicos. O depósito na superfície proporciona ação residual e a maior parte permanece intacta como princípio ativo ( Carbendazim ) por algumas semanas. Atividade fungicida (Ação sistêmica/Curativa): O efeito curativo de Delsene® SC é conseguido com parte do Carbendazim que penetra na cutícula ou move-se dentro do local atingido pelo fungo, paralisando o processo de infecção. Uma ação sistêmica mais geral também pode ocorrer. O fungicida move-se do ponto de penetração do sistema de transporte de água (apoplástico) para áreas de maior transpiração. O movimento para cima e para fora (acripétalo) concentra o fungicida nas margens ou extremidades da folha. Em plantas adultas, principalmente nas perenes, não ocorre translocação para outras partes não tratadas da planta. A penetração é muito maior em plantas herbáceas suculentas do que em tecidos lenhosos, com cutículas espessas. · RESTRIÇÕES ESTADUAIS: De acordo com o aprovado pelos órgãos estaduais competentes. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALOS DE APLICAÇÃO: Observações: - Microsphaera diffusa: Efetuar somente uma aplicação durante o ciclo total da cultura. Aplicar a dose indicada no aparecimento da doença (máximo 20% de severidade), o que pode ocorrer já em estádios iniciais V5 e V6 (vegetativo) da cultura, podendo se prolongar até o estádio R5.5 (75% a 100% de granação ) - Cercospora kikuchii, Septoria glycines, Corynespora cassiicola: Efetuar somente uma aplicação durante o ciclo total da cultura. Aplicar a dose indicada entre os estádios de desenvolvimento R4 (vagem formada) e R5.5 (75% a 100% granação) da cultura da soja. · MODO / EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO: Aplicação terrestre: a) Utilizar pulverizadores tratorizados de barra, com pressão constante (15 a 50 lb/pol2) conforme o tipo de pulverizador ou ponta de pulverização utilizada. b) A altura da barra deve permitir cobertura uniforme da parte aérea das plantas de soja (folhas, caule e frutos), observando-se que em toda a sua extensão a barra se mantenha na mesma altura em relação a parte superior da cultura. c) Recomenda-se a utilização de pontas de jato plano (leque como o XRTeejet ou duplo leque como o Twinjet) e de jato cônico (Ex.: Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante. d) Utilizar volumes de calda na aplicação de 100 a 200 L de calda/ha, tamanho de gotas de 200 a 400 micra, densidade de gotas em torno de 60 gotas/cm2. e) Manter a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação. Aplicação Aérea: a) Utilizar-se de aeronaves agrícolas, equipadas com barras de aplicação apropriadas, munidas de bicos tipos cônicos (ex: D9, D10 ou D12, core 45) ou de bicos rotativos (ex: Micronair®). b) Regular o ângulo dos bicos em relação à aeronave de acordo com as características do equipamento e da aeronave, e das condições climáticas no momento da aplicação. c) Utilizar-se de volumes de calda de aplicação variando de 30 a 40 litros/ha, em função do tipo de bico escolhido, tamanho de gotas de 200 a 400 micra, densidade de gotas em torno de 60 gotas/cm2 . d) Aplicar a uma altura entre 2 a 4 metros acima do alvo. e) Optar por uma largura de deposição efetiva adequada que será determinada em função do tipo de aeronave utilizada e as condições climáticas no momento da aplicação. A faixa de deposição escolhida deve proporcionar uma cobertura uniforme e sem sobreposição das faixas de aplicação. f) Recomenda-se realizar as aplicações com temperatura entre 15 e 30oC, umidade relativa superior a 60% e velocidade do vento inferior a 15 km/h e não aplicar com ausência de vento. g) Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. Preparo da calda: a) O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada de Delsene® SC, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. b) Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. c) Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Nota: Antes da aplicação de DELSENE SC o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem conservado, procedendo então a calibragem do equipamento para a correta pulverização do produto. Lavagem do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo que por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil. 1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágüe completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto. 2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto. 3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis. 4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. 5. Repita o passo n°3. 6. Enxágüe completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal. Recomendações para evitar a deriva: Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR. Importância do diâmetro de gota: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (>150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas, podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. APLICAÇÃO DE GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Ver instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica. Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas Gerais Volume: usar bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores, de acordo com a pressão de trabalho adotada (ex.: XR Teejet). Pressão: usar a menor pressão indicada para cada bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USAR BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO. Tipo de bico: usar o tipo apropriado para o tipo de aplicação desejada. Preferencialmente, usar bicos de baixa deriva. Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea Número de bicos: Usar o menor número de bicos com maior vazão possível, que proporcione uma cobertura uniforme. Orientação dos bicos: Direcioná-los de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar, o que produzirá gotas maiores que outras orientações. Tipos de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos. Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ (três quartos) da asa ou do comprimento do rotor; barras maiores aumentam o potencial de deriva. Altura de vôo: aplicações a alturas maiores que 4 metros acima da cultura ou do alvo aumentam o potencial de deriva, ao mesmo tempo que vôos muito razantes prejudicam a eficiência da aplicação podendo prejudicar o controle das plantas daninhas. Altura da barra – Aplicações tratorizadas Regular a altura da barra para a menor altura possível a fim de obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve permanecer nivelada com a cultura e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos. Preferencialmente, utilizar bicos com ângulo do jato de 110o. Ventos O potencial de deriva varia em função da velocidade do vento (ventos com velocidade superior a 10 km/h ou situações em que a ausência de ventos ocasione a inversão térmica, aumentam o potencial de deriva). Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS. NO CASO DE APLICAÇÃO AÉREA NÃO APLICAR EM CONDIÇÕES SEM VENTO. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Temperatura e umidade Evitar aplicações em condições extremas de temperatura e umidade. Regular o equipamento para produzir gotas maiores reduzindo o efeito da evaporação. Inversão térmica O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e freqüentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar. INTERVALO DE SEGURANÇA: Soja ........................... 14 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS. LIMITAÇÕES DE USO: · Fitotoxicidade: quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, Delsene®SC não causa fitotoxicidade à cultura de soja. · Compatibilidade: Delsene®SC não deve ser aplicado com produtos de reação fortemente alcalina, tais como calda bordaleza ou sulfocálcica e não deve ser utilizado em mistura de tanque com qualquer outro agrotóxico. · Chuvas: Delsene®SC não é significativamente lavado das áreas aplicadas nas plantas por chuvas ou irrigação. · Não utilizar o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula.
Quantidade Ingrediente Inerte: 514.00
Porcentagem Inerte: 51.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frasco plástico com 1, 2 e 5 L e Bombonas ou baldes plásticos com 5, 10, 15, 20, 50 e 100 L.
Manejo de Resistência: Quando fungicidas com um mesmo modo de ação são usados repetidamente por vários anos na mesma área para controlar o mesmo patógeno, linhagens tolerantes de ocorrência natural podem sobreviver, propagar-se e tornarem-se dominantes na área. Um patógeno é considerado resistente a um fungicida se ele sobrevive ao tratamento correto, na dose e época recomendadas, sob condições climáticas normais. O desenvolvimento da resistência de um patógeno pode ser evitado ou retardado pelo uso alternado de ingredientes ativos com diferentes modos de ação.
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CillDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é : Perigoso ao Meio ambiente ( Classe III) •Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. •Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos. •Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. •Não utilize equipamento com vazamento. •Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. •Aplique somente as doses recomendadas. •Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. •A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. •Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. •Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concementes às atividades aeroagrícolas. INSTRUÇOES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: •Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. •O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. •A construção deve ser de alvenaria ou material não combustível. •O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. •Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. •Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. •Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. •Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. •Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: •Isole e sinalize a área contaminada. •Contate as autoridades locais competentes e a Empresa DU PONT DO BRASIL S.A. ¬telefone de emergência 08007010109 •Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetor e máscara com filtro). •Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo: •Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. •Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. •Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. •Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE COz OU PÓ QUÍMIco, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LA VAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS V AZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVAVEL Lavagem da embalagem Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem ( lavagem manual) Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; Adicione água limpa à embalagem até 14 do seu volume; Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; Faça esta operação três vezes; Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pul verizador; Acione o mecanismo para liberar o jato de água; Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; A água de lavagem deve ser transferi da para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê¬Ia invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Armazenamento da embalagem vazia Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coleti va, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. o armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva, e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. • DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. o usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. Transporte As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA): Esta embalagem não pode ser lavada Armazenamento da embalagem vazia o armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. • DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. Transporte As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. • DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. •É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. •EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM V AZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fomos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. Transporte de agrotóxicos, componentes e afins o transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
Saúde: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: Produto para uso exclusivamente agrícola. Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados deve ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal. Recomendações para evitar a deriva: Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR. Importância do diâmetro de gota: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 f.lm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas, podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. APLICAÇÃO DE GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Ver instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica. Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas Gerais Volume: usar bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores, de acordo com a pressão de trabalho adotada (ex.: XR Teejet). Pressão: usar a menor pressão indicada para cada bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USAR BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO. Tipo de bico: usar o tipo apropriado para o tipo de aplicação desejada. Preferencialmente, usar bicos de baixa deriva. Controlando o diâmetro de gotas - Aplicação aérea Número de bicos: Usar o menor número de bicos com maior vazão possível, que proporcione uma cobertura uniforme. Orientação dos bicos: Direcioná-Ios de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar, o que produzirá gotas maiores que outras orientações. Tipos de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder % (três quartos) da asa ou do comprimento do rotor; barras maiores aumentam o potencial de deriva. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, sigas as orientações descritas em primeiros socorros e procure imediatamente um serviço médico de emergência. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Utilize equipamento de proteção individual- EPI: macacão de algodão hidro-repelente (com as mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as calças passando por cima das botas); botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO Evite, o máximo possível, o contato com a área aplicada. Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. Verifique a direção do vento e aplique de forma a evitar o contato com o produto, dependendo do equipamento de aplicação. Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). Utilize equipamento de proteção individual- EPI: macacão de algodão hidro-repelente (com as mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as calças passando por cima das botas), botas de borracha, máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO Sinalizar a área tratada com os dizeres: 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA' e manter os avisos até o final do período de reentrada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de segurança, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. Troque e lave as suas roupas de proteção separadamente das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto Fique atento ao período de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. Não reutilizar a embalagem vazia. No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS:Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou rec.eituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a rou a contaminada e lave ele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado ('respirado'), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR CARBENDAZIM INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico: Benzimidazol Classe toxicológica: Classe III - Medianamente tóxico Mecanismo de toxicidade: Têm baixa toxicidade aguda, entretanto, em nível experimental, efeitos reprodutivos adversos foram relatados após uma única exposição. A DL50 em uma ampla variedade de espécies e vias de administração, variou de 2000-15000 mg!kg. Não tem interação com o DNA, mas apresentam aberrações cromossômicas, em animais de laboratório. Em humanos não foram relatados efeitos adversos. Exposições a longo prazo podem causar distúrbios na reprodução. Vias de absorção: Oral ( 80 - 85%), dérmica em menor intesidade. Metabolismo e toxicocinética:Carbendazim é um metabólito ativo do tiofanato metílico. Após absorção, o Carbendazim é distribuído por todos os tecidos, atingindo altas concentrações no fígado, onde são metabolizados. Têm excreção renal e biliar em até 72 horas. Sintomas e sinais clínicos: Nenhuma referência de intoxicação aguda causada pelo carbendazim foi encontrada em humanos. Tratamento: As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontam inação. Utilizar luvas e avental durante a descontaminação. 1.Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Colocar a vítima para local ventilado 2-Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. 3-Em caso de ingestão recente, fazer lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g crianças de 1-12 anos, e 1g/Kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mLde água. Atenção: Ligue para o Disque Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIA T - ANVISA/MS Notifique ao Sistema de Informação de agravos de notificação (SINAN/MS) Telefone de Emereência da Empresa: 0800-701-0109
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.