Nome: Gliz 480 SL
Categoria: Herbicida
Fórmula: SL - Concentrado Solúvel
Modo de Ação: Não seletivo, de ação sistêmica
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: glifosato,480 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 438898
Compatibilidade: Não se conhecem casos de incompatibilidade.
Proprietário: 47.180.625/0001-46 - Dow Agrosciences Industrial Ltda. - São Paulo
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: Culturas indicadas: GLIZ 480 SL é um herbicida pós-emergente para o controle, não seletivo total das partes aéreas e radiculares das plantas infestantes anuais e perenes, sejam monocotiledôneas ou dicotiledôneas nas seguintes situações: - Aplicação em pós-emergência (das plantas daninhas e das culturas) nas culturas de: café, cana-de-açúcar, citros, maçã, pastagem, seringueira, soja resistente a glifosato e uva. - Aplicação em área total em pré-plantio (plantio direto) nas culturas de: arroz irrigado, milho, soja. - Eliminação de soqueira de cana-de-açúcar. - Maturador de cana-de-açúcar, visando a maximização do manejo varietal e aumento no teor de sacarose. - Implantação de florestas e limpeza das entrelinhas após sua implantação (Pinus e Eucalipto). CULTURAS/PLANTAS DANINHAS CONTROLADAS/DOSES: Vide seção “Indicações de Uso/Doses”. Eliminação de soqueira de cana-de-açúcar: 5,0-6,0 L/ha; Maturador de cana-de-açúcar: 0,3-0,6 L/ha; Utilizar as maiores doses para plantas infestantes na fase adulta ou perenizadas. INÍCIO, NÚMERO E ÉPOCA OU INTERVALOS DE APLICAÇÕES: O controle das plantas infestantes é feito com uma aplicação, se GLIZ 480 SL for aplicado no período inicial de floração para plantas infestantes perenes ou na fase de desenvolvimento antes da formação das flores e sementes para plantas infestantes anuais. GLIZ 480 SL não tem ação sobre sementes existentes no solo. Aplicar quando as plantas infestantes estiverem em boas condições de desenvolvimento, sem efeito de stress hídrico (seco). Maturador de cana-de-açúcar: No caso de maturação de cana de açúcar, o produto deve ser aplicado de 40 a 50 dias antes da colheita. O GLIZ 480 SL pode ser aplicado em qualquer época da safra, visando a melhoria da qualidade da matéria prima, ou seja, elevar ou manter o teor de sacarose. - Início de safra: Visa antecipar a maturação de cana-de-açúcar, visto que a maturação natural, mesmo das variedades precoces, não é atingida devido à condições desfavoráveis.. - Meio de safra: Visa antecipar a maturação para liberação das áreas de renovação para o preparo do solo, plantio de cana de ano ou plantio das culturas de rotação, bem como maximizar o teor de sacarose. - Final de safra: Visa manter o teor de sacarose, visto que existe uma tendência natural de queda, principalmente devido à ocorrência de chuvas neste período. OBSERVAÇÕES: - Em plantações de café, citros, maçã e uva aplicar GLIZ 480 SL sobre as plantas infestantes em área total da rua e carreadores, em faixas ou coroamento ou então, somente onde houver manchas de mato; evitando-se atingir as folhas das culturas. - Em cana-de-açúcar, no caso de eliminação de soqueira, aplicar sobre as folhas em área total, quando a soqueira estiver entre 0,5 e 1,0 m e antes da formação dos colmos, usando dose de 5,0 - 6,0 L/ha. - Para pastagens, aplicar dirigido às machas de mato, ou em pré-plantio, no caso de formação de pastagem artificial. - No caso de seringueira, evitar o contato do produto com as partes verdes da cultura, promovendo o controle somente de plantas infestantes que requerem até 4,0 L/ha de GLIZ 480 SL. - Para as culturas de arroz irrigado, milho e soja, em plantio direto, aplicar antes do plantio da cultura. Na soja promover o controle somente para plantas infestantes que requerem até 5,0 L/ha de GLIZ 480 SL. -No caso da soja transgênica resistente a glifosato aplicar apenas para plantas infestantes que requerem até 3,0 L/ha de GLIZ 480 SL. - No caso de reflorestamento GLIZ 480 SL deve ser aplicado de forma dirigida a fim de não prejudicar as espécies florestais (Pinus e Eucaliptos). Aplicar no pré-plantio na implantação ou limpeza das entrelinhas após sua implantação. - Maturador de cana-de-açúcar: Quanto maior a dose, mais rápida será a resposta e menor será a flexibilidade da colheita, portanto as doses de 0,5 e 0,6 L/ha somente deverão ser aplicadas em áreas com alta produção de massa verde, solos de boa fertilidade e disponibilidade de água, sendo a colheita realizada 40 dias após a aplicação. A dose de 0,6 L/ha somente deverá ser aplicada em soqueiras de último corte. As doses de 0,3 e 0,4 L/ha podem ser utilizadas nas demais áreas, realizando-se a colheita de 40 a 50 dias após a aplicação; Após o corte, realizar as operações de aplicação de vinhaça, cultivo e adubação. MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO: Gliz 480 SL deve ser aplicado de forma dirigida a fim de não atingir as culturas sensíveis. -Pulverizador costal manual: O volume de calda a ser aplicado depende da pessoa que executa a operação, uma vez que este equipamento não possui regulador de pressão; a calibração deve ser feita individualmente, a uma velocidade ao redor de 1 metro/segundo; a pressão de trabalho varia conforme o ritmo da bomba, combinado com a vazão do bico. Pode-se usar, por exemplo, bicos leques 80.02-110.02 ou similares. O volume de calda está em torno de 400 L/ha. -Equipamento tratorizado com barra: Na aplicação com equipamento tratorizado com barra, dispender um volume de 200 a 500 litros de calda/ha trabalhando-se à uma pressão de 30 a 60 lb/pol² com bicos tipo leque observando-se uma boa cobertura das plantas infestantes -Aplicação aérea: O GLIZ 480 SL poderá ser aplicado via aérea, no caso de aplicação em pré-plantio (dessecação), eliminação de soqueira e maturador de cana-de-açúcar, seguindo-se os seguintes parâmetros: - Fazer estudo do local e demarcar as áreas para aplicação. - Deixar, entre as faixas efetivas de aplicação uma faixa de aproximadamente 2 metros, como margem de segurança, pois a deriva cobrirá esta área. - Fechar 3 a 4 bicos em cada extremidade das asas do avião para evitar sobreposição. - Utilizar bicos que proporcionem gotas com D.M.V entre 250-400 µm. - Aplicar somente com condições climáticas favoráveis: temperatura máxima de 25 graus Celsius: vento de 3 -10 Km /h e U.R. mínima do ar de 60%. - Volume de aplicação: 30 - 40 L/ha. - Mantenha bordaduras, principalmente em áreas próximas de cana nova e outras culturas. - No caso do uso como maturador de cana-de-açúcar, deixar uma área sem aplicação do produto, como testemunha, para acompanhar os resultados. INTERVALO DE SEGURANÇA: Arroz: (1); Café: 15 dias; Cana-de-açúcar (maturador): 30 dias; Cana-de-açúcar: (1); Citros: 30 dias; Maçã: 15 dias; Milho: (1); Pastagem (1); Soja (2); Uva: 17 dias; Seringueira, Pinus e Eucalipto: UMA. (1)Intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego; (2)O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: 24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade para reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes deste período, usar macacão com mangas compridas, luvas e botas. LIMITAÇÕES DE USO: Fitotoxicidade para as culturas recomendadas: Produto não seletivo. Observar o máximo cuidado na aplicação para não atingir as culturas econômicas. Outras restrições a serem observadas: Se ocorrer chuvas até 6 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode ser prejudicada. Não armazenar a 'calda' pronta em recipiente de ferro galvanizado, ferro ou aço comum. Não aplicar sobre plantas infestantes cobertas com poeira, pois a eficiência do produto pode ser reduzida devido à adsorção do produto às partículas de poeira.
Quantidade Ingrediente Inerte: 692.00
Porcentagem Inerte: 69.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: 0,1; 0,2; 0,25; 0,5; 1; 4; 5; 10; 20; 25; 30; 35; 35; 50; 100; 200; 250; 420; 1000; 10.000; 15.000; 16.000; 17.000; 18.000; 19.000; 20.000; 21.000; 22.000; 30.000; 40.000; 50.000; 60.000; 70.000; 80.000; 90.000; 100.000 Litros
Manejo de Resistência: O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas, deverão ser aplicados, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrada para cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é PERIGOSO (CLASSE III) ao meio ambiente. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamentos. Aplique somente as doses recomendadas. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas quentes. Não lave as embalagens ou equipamentos em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Descarte corretamente as embalagens e restos de produto. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: Manter o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais.A construção deve ser de alvenaria ou material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO! Trancar o local evitando acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Isole e sinalize a área contaminada. Contate as autoridades locais competentes e a Empresa. Utilize o EPI (macacão de PVC, avental impermeável e chapéu impermeável de abas largas, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais. Siga as instruções: Piso pavimentado - Coloque o material absorvente (por exemplo: terra ou serragem) sobre o produto derramado e recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipientes lacrado e identificado. Remova conforme orientações de destinação adequada de resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água; Solo - Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para o recolhimento e destinação adequada; Corpos d'água - Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e contacte o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem da proporção do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido; Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. DESTINAÇÃO ADEQUADA DE RESÍDUOS E EMBALAGENS: Observe legislação Estadual e Municipal específica. Fica proibido o enterrio de embalagens em áreas inadequadas. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. PROCEDIMENTOS PARA A DESTINAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. TRÍPLICE LAVAGEM (LAVAGEM MANUAL): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume; Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; Faça esta operação três vezes; Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. LAVAGEM SOB PRESSÃO: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; Acione o mecanismo para liberar o jato de água; Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa em sua caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens contaminadas. O Armazenamento das embalagens vazias, até a devolução nas Unidades de Recebimento, deve ser em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva, ter piso impermeável, ou no próprio local das embalagens cheias, seguindo as instruções de armazenamento. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: É obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, onde foi adquirido o produto, ou no local indicado na nota fiscal emitida pelo estabelecimento comercial, no ato da compra. A devolução deve ser feita no prazo de até um ano da data da compra ou, até o prazo de validade do produto. O usuário deve guardar o comprovante de devolução pelo prazo mínimo de 01 ano. TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. O transporte de agrotóxicos, seus componentes e afins e sobras de produtos está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.É proibido ao usuário a reutilização e a reciclagem desta embalagem vazia ou o fracionamento e reembalagem deste produto. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTO IMPRÓPRIO PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consultar o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. MÉTODO DE DESATIVAÇÃO: Para o produto em pequenas quantidades, misture com solo e/ou adicione óxido de cálcio ou hidróxido de cálcio, removendo as quantidades para um aterro sanitário construído de acordo com as normas da legislação Estadual. Em grandes quantidades, recomenda-se a incineração em fornos destinados a este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipado de câmara para lavagem de gases efluentes. Solicite orientação detalhada e auxílio dos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente e a empresa.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. Não utilize equipamentos com vazamento. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Use protetor ocular. Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use máscara cobrindo o nariz e a boca. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, botas. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. Não aplique o produto contra o vento. A aplicação produz neblina, use máscara cobrindo o nariz e a boca. Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas, botas e protetor ocular. PRECAUÇÕES APÓS APLICAÇÃO: Não reutilize a embalagem vazia. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado longe do alcance das crianças e animais. Tome banho, troque e lave as suas roupas. PRIMEIROS SOCORROS: Inalação: Interromper imediatamente a exposição. Retirar a vítima do local, levando-a para um ambiente ventilado. Contato ocular: Lavar imediatamente o olho contaminado com grande quantidade de água à temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos, abrindo-se as pálpebras. Tomar cuidado para que a água contaminada de um olho não atinja o olho não contaminado. Contato com a pele: Retirar as vestes e artigos de couro contaminados como cintos e pulseira de relógio. Lavar a pele com água e um sabão não abrasivo. Caso a irritação persista procurar cuidados médicos. Ingestão: Não provocar vômito. Dar 240 a 300 ml de água para a vítima beber. Não dar nada para beber se o indivíduo estiver sonolento, inconsciente ou convulsionando. Caso ocorra vômito espontâneo, lavar a boca com água e repetir a mesma quantidade para beber. ANTÍDOTO E TRATAMENTO MÉDICO: Não há antídoto específico. Tratamento sintomático. Não provocar vômito. Lavar a boca com água. Administrar carvão ativado na dose de 1 g/kg de peso diluído com água (o FDA recomenda diluir 30 g de carvão em 240 ml de água). Administrar Sulfato de Sódio (250 mg/kg/dose) ou Sorbitol (1 a 2 g/kg/dose) como laxante. Considerar endoscopia em pacientes com sintomas de irritação de mucosa esofágica ou gástrica após ingestão. Os vômitos e diarréia podem levar a perdas hidroelétricas importantes, repor através de soluções endovenosas. A presença de edema pulmonar pode requerer ventilação mecânica com utilização de PEEP. A utilização de antibioticoterapia só deverá ser iniciada na suspeita de infecção bacteriana concomitante. Diurese forçada é a melhor maneira de eliminar rapidamente o glifosato do organismo. Estudos demonstraram que a eliminação renal do produto é tão boa quanto a hemodiálise, e superior a hemoperfusão (Hiraiwa et al, 1990). DADOS ADICIONAIS CONSTANTES SOMENTE DA BULA, PARA INFORMAÇÃO DO MÉDICO: MECANISMO TOXICOLÓGICO: Em estudos com animais, o glifosato demonstrou baixa toxicidade por todas as vias. O surfactante polioxietlileneamina parece ser responsável pela toxicidade observada em 56 casos de ingestão oral (Sawada et al, 1988). Injeções intravenosas de glifosato, surfactante e o produto formulado a cães Beagle, sugeriram que a depressão cardíaca causada pelo produto formulado foi devida à ação do surfactante (Tai et al, 1990). Cinética: Absorção: Estudos em indivíduos intoxicados sugerem que o glifosato seja pouco absorvido pela pele e trato gastro-intestinal. Excreção: O Glifosato é rapidamente excretado na urina através dos rins. Ele atinge níveis não detectáveis na urina em torno do segundo ou terceiro dia. Metabolização: Estudos em mamíferos tem demonstrado que apenas 30% do glifosato é absorvido pelo trato gastro-intestinal e é totalmente excretado inalterado pelos rins. EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AGUDA: Inalação: pode causar irritação da mucosa nasal e da garganta, de leve a moderada. Contato Ocular: pode causar grave irritação nos olhos, transitória e reversível em 24 a 48 horas. Contato com a Pele: O Glifosato pode produzir uma fraca irritação, traduzida por vermelhidão quando aplicado em pele com abrasão. Não ocorreram efeitos em voluntários quando testado para fotoirritabilidade ou fotosensibilização. Ingestão: estudos realizados em animais demonstraram que o glifosato tem uma baixa toxicidade quando administrado por via oral. Os efeitos tóxicos observados podem ser devidos aos surfactantes e outros aditivos encontrados nas formulações. EFEITOS DA EXPOSIÇÃO PROLONGADA: Nenhum efeito crônico relativo ao glifosato foi relatado em humanos. Estudos em ratos, camundongos e cães, demonstraram uma baixa toxicidade do produto quando da ingestão por tempo prolongado.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.