Nome: Hexafort
Categoria: Herbicida
Fórmula: SL - Concentrado Solúvel
Modo de Ação: SELETIVO DE AÇÃO SISTÊMICA
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: hexazinona,250 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 8409
Proprietário: 02.974.733/0001-52 - UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: HEXAFORT é um herbicida sistêmico, apresentado sob forma de concentrado solúvel com eficiência no controle de plantas daninhas, de folhas largas e gramíneas, tanto em pré como em pós-emergência precoce infestantes na cultura da cana-de-açúcar. O HEXAFORT quando aplicado é absorvido via radicular e foliar, com translocação apoplástica (via xilema) e em menor intensidade via simplástica (floema). HEXAFORT é indicado para a cultura de cana-de-açúcar no sistema de cana planta e cana-soca. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: HEXAFORT é aplicado em uma única aplicação durante a safra da cultura. É aplicado em área total após o plantio da cana e antes da emergência das plantas daninhas e em jato dirigido na pós-emergência inicial das plantas daninhas e da cultura. Na aplicação de pós-emergência o estádio ideal das plantas daninhas é de até 15 cm de altura ou então com 2 a 4 folhas quando se tratar de folhas largas e até antes do perfilhamento com 2 a 5 folhas no caso de gramíneas. É importante que as plantas daninhas estejam em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura superior a 21ºC. Já o estádio de desenvolvimento da cana-de-açúcar, quando da aplicação do herbicida, se verifica no início do esporão até 4 a 5 folhas (40 a 60 cm de altura) a qual se mostra com índices de fitotoxicidade aceitáveis a aplicação do herbicida. MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO: HEXAFORT é aplicado sobre o solo bem preparado livre de torrões, resíduos, detritos e contendo um bom teor de umidade para sua melhor ação herbicida. Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de HEXAFORT no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Na aplicação o volume de calda utilizado por hectare é de 200 litros. HEXAFORT deve ser aplicado através de pulverizadores costais (no manejo de catações de plantas daninhas) ou tratorizados de barras. São indicados bicos de jato em leque, que formam ângulo de 110 graus, tais como Teejet, XR Teejet, TK, DG ou Twinjet e ainda bicos de jato cônicos como Conejet, Fullijet ou similares. A pressão recomendada varia entre 20 e 60 libras por pol2, obtendo-se tamanhos de gotas com VMD entre 420 a 520 micron. As gotas menores são indicadas para locais que não haja riscos de atingir folhas de plantas econômicas por deriva. As gotas maiores possibilitam a formação de película com distribuição homogênea do herbicida sobre o solo. É muito importante a contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar sobreposição das faixas de aplicação. Evitar aplicação do produto na presença de ventos fortes (acima de 10 Km/h), nas horas mais quentes do dia (acima de 30ºC) e umidade relativa do ar abaixo de 55%. O Engenheiro Agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o número de aplicações e o intervalo de segurança determinado na bula. INTERVALO DE SEGURANÇA: Cana-de-açúcar: 150 LIMITAÇÕES DE USO: - Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula; - Quando este produto for utilizado nas doses recomendados, apresenta níveis de fitotoxicidade aceitáveis, sem ocasionar prejuízos a cultura; - A umidade é importante para a ativação do herbicida, desta forma para cana-planta é recomendável que as aplicações sejam realizadas após as primeiras precipitações; - No caso de ocorrência de chuvas excessivas e de grande intensidade após a aplicação do produto pode causar diminuição do controle e também fitotoxicidade a cana-de-açúcar isto quando o produto for aplicado com o solo seco; - Para cana planta, aplicar o produto após as primeiras chuvas após do plantio objetivando evitar alta concentração do herbicida no sulco, em virtude da ocorrência do assoreamento, deste sulco e que desta forma se consegue maior seletividade à cultura e também controle uniforme nas entrelinhas da cultura; - Quando se tratar de cana soca, as aplicações devem ser feitas após o enleiramento da palha e cultivo; - Não é recomendado aplicação em plantas de cana-de-açúcar com pouco vigor, resultado de ataques de insetos, doenças, geadas ou estiagens; - Não direcionar a cana-de-açúcar para alimentação animal quando esta for objeto de aplicação do herbicida; - Evitar o plantio de outras culturas por um período mínimo de 1 ano após a aplicação do Herbicida; - Não aplicar o herbicida em solos leves (arenosos) contendo menos de 1% de matéria orgânica;
Quantidade Ingrediente Inerte: 729.00
Porcentagem Inerte: 72.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Balde plástico (PEAD e COEX): 20 e 25 L. Bombona plástico (PEAD e COEX): 3; 4; 5 e 10L Frasco plástico (PEAD e CPEX): 1; 1,2; 2 e 2,5 L Tambor metálico: 50; 100; 200 e 420 L Tambor plástico (PEAD e COEX): 50; 100; 200; e 420 L Container metálico: 500; 1.000 e 2.000 L Container plástico (PEAD e COEX): 500; 1.000 e 2.000 L Isotanque metálico: 5.000; 10.000; 15.000; 20.000 e 30.000 L
Manejo de Resistência: O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo e resistência de plantas infestantes deverão ser aplicadas herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registradas para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.
Saúde: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: Produto para uso exclusivamente agrícola. Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, máscara, óculos, touca árabe e luvas. Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: Produto extremamente irritante para os olhos. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto. Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO Sinalizar a área tratada com os dizeres: 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA' e manter os avisos até o final do período de reentrada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. Os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara. Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. Não reutilizar a embalagem vazia. No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI : macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou recenuário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muna água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado ('respirado'), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. Grupo Químico: Triazinona Classe Toxicológica: I - Extremamente Tóxico Vias de exposição: Oral, inalatória, ocular e dérmica. Toxicocinética: A hexazinona é rapidamente absorvida após exposição oral e é rapidamente metabolizada e excretada. A taxa de absorção dérmica parece ser muito menor do que a absorção via exposição oral. As transformações metabólicas são limitadas a hidroxilação, desmetilação e oxidação; que são processos relativamente simples e comuns no metabolismo de muitos agrotóxicos e no de outros compostos que ocorrem naturalmente no ! organismo. Todos esses passos tendem a tornar os metabólitos mais solúveis I em água e aumentar a taxa de excreção pelos rins. Tanto a excreção urinária quanto a fecal são rápidas: a excreção urinária é completa em 48 horas e a excreção fecal em 72 horas. Em estudos com ratos, verificou-se que a maior parte da hexazinona é escretada pela urina. Exposições por períodos longos não diminui o rápido processamento e eliminação. Menos de 1 % da hexazinona original foi detectada na urina e fezes; sendo encontrados quase que somente metabólitos. Não parece haver qualquer acumulação tecidual significante. Mecanismos de toxicidade: Há pouca informação disponível acerca do mecanismo específico de toxicidade da hexazinona em humanos ou em outras espécies de mamíferos. Embora a hexazinona seja classificada como um herbicida pertencente ao grupo químico triazinona, a hexazinona é estruturalmente diferente e parece não ser toxicologicamente relacionada a outros agrotóxicos deste grupo Sintomas e sinais clínicos: A hexazinona é pouco tóxica para mamíferos via oral, é praticamente não tóxica via dérmica, não causa irritação ,significante na pele ou sensibilização, mas pode causar sérios danos oculares. E ALTAMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. Formulações líquidas de hexazinona ocasionam efeitos corrosivos quando em contato direto com os olhos, podendo resultar em dano irreversível. A toxicidade inalatória da hexazinona é muito baixa. Efeitos devidos à exposição aguda podem incluir: irritação nos olhos, nariz e garganta, assim como náusea e vômito. A hexazinona não parece causar efeitos no sistema imunológico. Em estudos com animais, empregando-se doses muito elevadas, são freqüentemente observados: lacrimação, salivação, vômito, tremores, ataxia, fraqueza, diarréia e freqüência respiratória elevada e/ou dificuldade respiratória: Embora esses efeitos possam ser causados por neurotoxlnas, nao ha indicadores específicos de neurotoxicidade. Esses efeitos podem ser secundários a outros mecanismos de toxicidade. Não há dados para dizer que a hexazinona é diretamente uma neurotoxina. Em intoxicações menos severas, o sintoma mais comumente induzido pela hexazinona foi perda de peso. Embora a hexazinona pareça ser absorvida muito mais lentamente através de exposições dérmicas (se comparado à exposições orais), os estudos agudos e crônicos disponíveis de exposição dérmica indicam que a hexazinona pode ser absorvida pela pele em quantidades suficientes para causar pelo menos sinais sensitivos de toxicidade, particularmente perda de peso. Diagnóstico: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência I de quadro clínico compatível. Tratamento: Antídoto: Não existe antídoto específico. Exposição Oral A) Êmese: A indução do vômito empregando-se ipeca não é recomendada, pois há muito pouca informação acerca dos efeitos da overdose em humanos. B) Carvão Ativado: Administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água / 30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 19/kg em infantes com menos de 1 ano de idade. C) Lavagem gástrica: Considere após ingestão recente (geralmente até 1 hora) ! de uma quantidade que represente risco à vida. Contraindicações: Perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de consciência, após a ingestão de compostos corrosivos ou hidrocarbonetos (alto potencial de aspiração); pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas. D) Se pessoas expostas a agrotóxicos do grupo das triazinonas exibirem i sintomas de toxicose severa, deve ser considerada a absorção concomitante de outras toxinas. Exposição Inalatória Remova o paciente para um local arejado. Monitore quanto a alterações I respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie para irritação do i trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário. Trate o broncoespasmo com agonista beta 2 via inalatória e corticosteróides via oral ou parenteral. Exposição Ocular Descontaminação: Lave os olhos expostos com quantidade copiosa de água corrente por pelo menos 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. Exposição Dérmica Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. Contra-indicações: A indução do vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração. Atenção: Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS) Telefone de Emergência da empresa: 0800 70 10450 MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO: Estudos com Hexazinone radiomarcado em ratos mostraram que este foi rapidamente metabolizado por hidroxilação e demetilação. A eliminação do hexazinone ocorreu por urina (77%) e fezes (20%) durante 3 a 6 dias do período de teste. EFEITOS AGUDOS: • DL50 oral em ratos (fêmeas): >2000 mgjKg. • DL50 dérmica em ratos: > 4000 mgjKg. • Irritação dérmica: Não irritante. • Irritação ocular: Irritação persistente, provocando opacidade de córnea irreversível até 7 dias após a exposição. • CL50 inalatória em ratos: > 3,777mgjL • Sensibilização cutânea: Não sensibilizante. EFEITOS CRÔNICOS: Estudos de exposição crônica ou carcinogenicidade em animais de laboratórios mostraram reduções nos pesos absolutos e relativos do coração, rins testículos, bem como aumentos absolutos e relativos do fígado e paratireóidejpeso da tiróide.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.