Imidan 500 WP - INSETICIDA

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Imidan 500 WP - INSETICIDA
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Descrição Geral
Imidan 500 WP
Nome: Imidan 500 WP
Categoria: Inseticida
Fórmula: WP - Pó Molhável
Modo de Ação: De contato e ingestão
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: fosmete,500 - Gramas por Kilogramas
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 2128503
Compatibilidade: Não compatível com Calda Bordaleza e Sulfocálcica
Proprietário: 67.148.692/0001-90 - Cross Link Consultoria e Comércio Ltda.
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: IMIDAN 500 WP é um inseticida organofosforado de ação de contato e ingestão, para uso contra pragas nas cultu-ras de Maçã, Citros e Pêssego. CULTURAS, PRAGAS CONTROLADAS E DOSES: Vide 'Indicações de Uso/Doses'. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Maçã: Realize no máximo 4 aplicações por safra. Inicie a aplicação quando nas armadilhas for constatado o nível de 0,5 Mosca-das-frutas/frasco/dia e/ou forem capturados mais que 30 machos de Mariposa-oriental por armadi-lha/semana (PIM - Embrapa). Citros: Realize no máximo 5 aplicações por safra. Mosca-das-frutas: aplique quando as pragas atingirem o nível de dano econômico e reaplique a cada 10 dias. Bicho-furão: inicie a aplicação quando forem constatados 6 adul-tos/armadilha com feromônio/semana e se houver 10% das plantas com frutos atacados no talhão. Reaplique quando os índices anteriores forem novamente atingidos. Utilize as menores doses quando houver menor pressão da praga e boa presença de predadores na área, conforme o Manejo Integrado de Pragas. Psilídeo: inicie a aplicação logo quando for constatada a presença da praga no pomar. Reaplique quando houver reinfestação. Utilize as menores doses quando houver menor pressão da praga e boa presença de predadores na área, conforme o Manejo Integrado de Pragas. Pêssego: Realize no máximo 3 aplicações por safra, com intervalo mínimo de 7 dias entre as aplicações. Inicie a aplicação quando forem coletados 10 adultos/armadilha/semana (em armadilhas contendo suco de frutas) ou 20 adultos/armadilha/semana (em armadilhas contendo feromônio sexual). Observação: Monitore as áreas. Se necessário, utilize outros inseticidas. MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTO: Equipamentos e condições de aplicação: IMIDAN 500 WP deve ser aplicado via terrestre, com pulverizador ou turbo atomizador de tração tratorizada. Utilize bicos de jato cone vazio, tipo JD-10 ou JD-12, ou similares; bicos de jato plano, tipo Teejet XR 11002, ou similares, que produzam gotas finas, com diâmetro médio (VMD) de 100 a 200µ, deposição com densidade de 20 a 40 gotas/cm2. Pulverize sob condições atmosféricas favoráveis, com temperatura não superior a 30ºC, umidade relativa do ar não inferior a 50% e ventos não superiores a 10 km/h. Preparo da calda: A embalagem interna de IMIDAN 500 WP é solúvel na água (hidrossolúvel), portanto, deve ser colocada, sem abrir, diretamente na água do tanque de pulverização. Coloque água limpa até a metade da capacidade do tanque do pulverizador ou atomizador, e ligue o agitador mecânico. Adicione a quantidade necessária de sacos hidrossolúveis de IMIDAN 500 WP, conforme a dose e volume de calda a aplicar; aguarde a completa dissolução da embalagem e mistura do produto na água. Adicione água para encher o tanque e verifique o pH da calda, utilizando um papel indicador. Caso o pH esteja acima de 6, faça a correção e estabilize na faixa de 5,5 a 6,0. O agitador mecânico deverá ser mantido ligado até o final da aplicação. Maçã: utilize 1.000 litros de calda por hectare, de modo a obter cobertura adequada das plantas. Citros: Para o controle das moscas-das-frutas, utilize 200 mL de calda por planta em uma área aproximada de 1 m2 de copa; para bicho-furão utilize 2.000 litros de calda por hectare; para o psilídeo utilize até 2.000 litros de calda por hectare, de acordo com a idade e o porte das plantas. Pêssego: utilize 800 litros de calda por hectare, de modo a obter cobertura dos ramos, folhas e frutos. INTERVALO DE SEGURANÇA: Cultura Intervalo de segurança Citros 20 dias Maçã 14 dias Pêssego 7 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 48 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) reco-mendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: - Não utilize calda alcalina. A faixa ideal de pH da calda de pulverização é 5,5 a 6. - É proibida a aplicação manual/costal e aérea para o produto. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: (VIDE as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA / MS) INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: - Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: (VIDE as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA / MMA) INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: (VIDE as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA / MMA) INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO. (VIDE as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA / MMA)
Quantidade Ingrediente Inerte: 500.00
Porcentagem Inerte: 50.00
Unidade Inerte: Gramas por Kilogramas
Pacotes: Sacos de papel multifolhado ou barrica de fibra com revestimento plástico, com capacidade de 25 Kg. Caixa ou barrica de papelão com capacidade para 20 ou 24 unidades de sacos multifolhados/aluminizados ou sacos aluminizados contendo bolsa hidrossolúvel de 0,5 Kg/cada. Caixa ou barrica de papelão com capacidade para 10 ou 12 unidades de sacos multifolhados/aluminizados ou sacos aluminizados contendo bolsa hidrossolúvel de 1,0 Kg/cada. Caixa ou barrica de papelão com capacidade para 2 unidades de sacos multifolhados/aluminizados contendo bolsa hidrossolúvel de 0,5 Kg/cada. Caixa ou Barrica de papelão com capacidade para 5 ou 6 unidades de sacos multifolhados/aluminizados ou sacos aluminizados contendo bolsa hidrossolúvel de 2,0 Kg/cada.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO: - Incluir outros métodos de controle de insetos (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
Manejo de Resistência: INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA: Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se a praga alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência (MRI) poderíamos prolongar a vida útil dos produtos: - Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga. - Utilizar somente as dosagens recomendadas na bula. - Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI.

Meio Ambiente: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III). Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamentos. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Aplique somente as doses recomendadas. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora, e a saúde das pessoas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Isole e sinalize a área contaminada. Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CROSS LINK CONSULTORIA E COMÉRCIO LTDA. - telefones de Emergência: Empresa: (11) 4197-0265, Centro de Controle de Intoxicações: (11) 5012-5311 Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: recolha o material com auxilio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso contate a empresa registrante, pelo telefone indicado acima, para que seja feito o recolhimento da mesma. Lave o local com grande quantidade de água. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAGEM DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá ocorrer até o fim do seu prazo de validade. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTO IMPRÓPRIO PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consultar o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. TELEFONES DE EMERGÊNCIA: Cross Link Consultoria e Comércio Ltda.: (11) 4197-0265 Centro de Controle de Intoxicações (CCI): (11) 5012-5311

Saúde: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA PRECAUÇÕES GERAIS: Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. Não utilize equipamento com vazamento. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. Uso exclusivo agrícola. Transporte e armazenamento isolado de rações, alimentos, medicamentos, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão hidrorepelente de mangas compridas, avental impermeável, luvas, máscara com filtro de carvão ativado, protetor ocular, chapéu e botas. Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e siga as recomendações de Primeiros Socorros. Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e siga as recomendações de Primeiros Socorros. Ao contato do produto com a pele, lave-as imediatamente e siga as recomendações de Primeiros Socorros. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Use macacão hidrorepelente de mangas compridas, luvas, botas, máscara com carvão ativado e chapéu. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Não aplique contra o vento. Mantenha afastado das áreas de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. Aplique sempre as doses recomendadas. PRECAUÇÕES APÓS APLICAÇÃO: Tome banho, troque e lave bem suas roupas de proteção utilizando luvas e avental impermeável, separadamente das demais roupas da família. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Não utilize a embalagem vazia, descartando-a corretamente. Permitida a reentrada de pessoas habilitadas na cultura somente após 24 horas. PRIMEIROS SOCORROS: Ingestão: Provoque o vômito até duas horas após a ingestão se o paciente estiver consciente. /beba 1 a 2 copos de água com 10 g ou mais de carvão medicinal. Não dê nada por via oral ou provoque vômito em uma pessoa inconsciente. Procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. Olhos: Lave com água em abundância e, procure logo um médico levando bula, rótulo e receituário agronômico do produto. Pele: Lave as partes atingidas com água e sabão em abundância e, procure logo um médico levando bula, rótulo e receituário agronômico do produto. Inalação: Remova a pessoa para local arejado. Procure logo um médico levando bula, rótulo e receituário agronômico do produto. ANTÍDOTOS E TRATAMENTO: Sulfato de Atropina é o antídoto de emergência em caso de intoxicação. Nunca administre Sulfato de Atropina antes do aparecimento dos sintomas de intoxicação. INFORMAÇÕES MÉDICAS MECANISMO DE TOXICIDADE: Inibe permanentemente a enzima acetilcolinesterase através de sua fosforilação, causando acúmulo de acetilcolina e conseqüente superestimulação das terminações nervosas, tornando inadequada a transmissão de seus estímulos às células musculares, glandulares, ganglionares e do Sistema Nervoso Central (SNC). VIAS DE ABSORÇÃO: Oral, inalatória, dérmica e mucosas. SINTOMAS E SINAIS CLÍNICOS: Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após exposição. As manifestações agudas são classificadas como: Muscarínicas (síndrome parassimpaticomimética, muscarínica ou colinérgica): vômito, diarréia, cólicas abdominais, broncoespasmo, miose puntiforme e paralítica, bradicardia, hipersecreção (sialorréia, lacrimejamento, broncorréia e sudorese), cefaléia, incontinência urinária, visão borrada. Diaforese severa pode provocar desidratação e hipovolemia graves, resultando em choque. Nicotínicas (síndrome nicotínica): midríase, mialgia, hipertensão arterial, fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando a morte. A freqüência cardíaca e a pressão arterial podem estar aumentadas ou diminuídas, devido aos efeitos muscarínicos. Efeitos em SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão mental, ataxia, depressão de centros cardio-respiratórios, convulsões e coma. Também podem ocorrer, mais tardiamente, os seguintes quadros: Síndrome intermediária: pode ocorrer entre 24-96 h após a exposição e resolução da crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e debilidade muscular que acomete principalmente face, pescoço e porções proximais dos membros. Também pode haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos, podendo prolongar-se por meses após a exposição. Neuropatia Retardada Induzida por Organofosforados: Desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e centrais, caracterizada por paresias ou paralisias de extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após exposições agudas e intensas, que também podem desencadear déficit residual de natureza neuro-psiquiátrica, com comprometimento da memória, concentração e iniciativa. Metabolismo/Farmacocinética: Após absorção, são distribuídos por todos os tecidos do organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde é metabolizado, e nos rins, que os excretam. A meia-vida destes inseticidas varia muito, dependendo da natureza do composto. Alguns metabólitos são mais tóxicos que a substância que os originou. Nas primeiras 48 h a acetilcolinesterase pode ser desfosforilada pela pralidoxima, recuperando sua atividade. Diagnóstico: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro clínico compatível, associados ou não a queda na atividade das colinesterases. Queda em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição importante. Queda de 50% é geralmente associada com exposição intensa. A pseudocolinesterase é um indicador sensível, mas não específico. Ambas podem demorar de 3-4 meses para se normalizar. A identificação das substâncias e seus metabólitos em sangue e urina pode evidenciar exposição, mas não são facilmente realizáveis. Outros controles incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, ECG (prolongamento de QT), RX tórax (edema pulmonar e aspiração). Convém considerar a possibilidade de associação do organofosforado a outros tóxicos, o que pode alterar ou potencializar o perfil clínico esperado. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento a confirmação laboratorial. Tratamento: As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação. Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais. ADVERTÊNCIA: A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamentos de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. 1. Remover roupas e acessórios, e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado 2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com Soro Fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. 3. Em caso de ingestão recente, proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/Kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 ml de água. 4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: Manter vias aéreas pérveas, se necessário através de entubação oro-traqueal, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória e parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas. Adotar medidas de assistência ventilatória, se necessário. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica.Tratar pneumonite, convulsões e coma se ocorrerem. Manter observação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas. Específico e antídotos: A administração de Atropina só deverá ser realizada na vigência de sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver assintomático. Atropina - agente antimuscarínico – é usada para reverter os sintomas muscarínicos, não os nicotínicos, na dose de 2,0 – 4,0 mg em dose de ataque (adultos), e 0,05 mg/Kg em crianças, EV. Repetir se necessário a cada 5 a 10 minutos. As preparações de Atropina disponíveis no mercado, normalmente têm a concentração de 0,25 ou 0,50 mg / ml. O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, e se baseia na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorréia e na constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão não contra-indica a atropinização. Manter em observação por 72 horas, com monitorização cardio-respiratória e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados pode ser comumente atribuída a insuficiência respiratória, pelos mecanismos de: broncoconstrição, secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e conseqüente depressão do centro respiratório por hipóxia. Devido a esta complicação, manter a monitoração e tratamento sintomático. É indicado supervisão do paciente por pelo menos 48 horas. Oximas-Pralidoxima – é um antídoto específico para organofosforados. Sua ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia a sua administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em todos sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente em SNC). Não reativa a colinesterase plasmática. Dose de ataque: Adultos: 1-2 g preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC , em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídos em Soro Fisiológico, podendo ser repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a dose máxima de 12g/dia. Crianças: 20 a 40 mg/kg preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC (não exceder 4 mg/kg/min). Deve ser iniciada nas primeiras 24 hs, para ser mais efetiva, mas pode ser realizada mais tarde, Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com Benzodiazepínicos sob orientação médica. A diálise e hemoperfusão não estão indicadas. Contra-indicações: Emese – em razão do risco potencial de aspiração. Morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina. Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas devido a possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca. Efeitos sinérgicos: Com outros organofosforados ou carbamatos. Atenção: As Intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de Notificação Compulsória. Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento através do telefone:CIT - 0800-410148 (PR). Efeitos adversos: Por não ser o produto de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos adversos. Sintomas de alarme: Síndrome colinérgica: sudorese, sialoréia, miose, hipersecreção brônquica, colapso respiratório, broncoespasmo, tosse, vômito, cólicas, diarréia.

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