Nome: Keep 125 SC
Categoria: Fungicida
Fórmula: SC - Suspensão Concentrada
Modo de Ação: Sistêmico
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: epoxiconazol,125 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 1908
Compatibilidade: Não se conhecem casos de incompatibilidade
Proprietário: 02.290.510/0001-76 - Adama Brasil S/A - Londrina
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: O KEEP 125 SC é um fungicida com modo de ação sistêmico, do grupo químico triazol, inibidor da biossíntese de ergosterol no processo metabólico dos fungos. É rapidamente absorvido pelas folhas e translocado no sentido acropétalo. O KEEP 125 SC é recomendado para o controle preventivo e curativo das doenças nas culturas de banana, café, cevada, soja e trigo. CULTURAS, DOENÇAS E DOSES: Vide a seção “Indicações de Uso/Doses” NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: O KEEP 125 SC deve ser aplicado quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças ou conforme recomendações abaixo relacionadas BANANA: Realizar no máximo 4 (quatro) aplicações durante a safra. Sigatoka amarela: Iniciar as aplicações quando ocorrerem condições climáticas de alta temperatura e umidade, propícias ao desenvolvimento do fungo. As aplicações devem ser realizadas a cada 30 dias protegendo assim, as folhas novas emitidas neste período. O número de aplicações deve ser a necessária para proteger as folhas novas. Se ocorrer emissão de folhas novas apenas no período do verão, as aplicações deverão ser realizadas neste período. Sigatoka negra: Utilizar o mesmo procedimento para a sigatoka amarela, somente o período de intervalo entre as aplicações deve ser de 14 dias. CAFÉ: Realizar no máximo 2 (duas) aplicações durante a safra. Ferrugem-do-cafeeiro: A primeira aplicação com a dose de 600 ml/ha de KEEP 125 SC deverá ser realizada em dezembro/janeiro e a segunda aplicação deverá ser realizada 90 dias após a primeira, e assim aplicando somente a dose de 400 ml/ha de KEEP 125 SC. Iniciar a aplicação, quando for constatado 5% da folhas infectadas. A área pulverizada deve ser monitorada e reaplicar somente quando a infecção atingir o nível acima descrito. A avaliação das folhas do cafeeiro infectadas por ferrugem para determinar o momento da aplicação do KEEP 125 SC deve ser realizada através da coleta de 100 folhas/talhão do 30 par de folhas da ponta para a base do ramo, na altura de 70 a 90 cm do solo. CEVADA: Realizar no máximo 2 (duas) aplicações na cultura. Ferrugem-da-folha: O controle da ferrugem com KEEP 125 SC deve ser iniciado quando for constatada uma incidência de 30 a 40% das plantas com qualquer sintoma (pústulas) de ferrugem nas folhas. A reaplicação deverá ser realizada sempre que necessária para manter a doença em níveis baixos de infecção. Manchas foliares (Mancha-reticular e Mancha-marrom): Aplicar o KEEP 125 SC quando for constatados nas plantas da lavoura, níveis de severidade entre 4 e 5% (severidade = % da área foliar infectada) sendo que a incidência não deve ser superior a 60%. Reaplicar o produto quando os sintomas atingirem novamente os níveis acima especificados. SOJA: Realizar no máximo 2 (duas) aplicações na cultura. Ferrugem-asiática: O controle da ferrugem deve ser preventivo, utilizando a dose de 400 rnL/ha, sendo iniciado quando as condições climáticas forem favoráveis: chuvas bem distribuídas com longos períodos de molhamento, presença freqüente de orvalho pela manhã e temperatura variando entre 18° a 28° C; e, quando detectada a ferrugem na região, visto que sua disseminação é feita principalmente através do vento. O monitoramento da doença é recomendado a partir da emissão das primeiras folhas no estádio vegetativo, uma vez que a doença pode ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura. Deve-se intensificar o monitoramento nas semeaduras mais tardias, nos estádios críticos de pré-florada e no início dos estádios reprodutivos, e quando detectada a ferrugem na região. TRIGO: Realizar no máximo 2 (duas) aplicações na cultura. Ferrugem da folha: o controle da ferrugem com KEEP 125 SC deve ser iniciado quando for constatada uma incidência de 30 a 40% das plantas com qualquer sintoma (pústulas) de ferrugem nas folhas. A reaplicação deverá ser realizada sempre que necessária para manter a doença em níveis baixos de infecção. Oídio: O controle deverá ser iniciado quando houver uma incidência de oídio em 20 a 25% das plantas a partir do estádio de alongamento. Helmintosporiose: iniciar a pulverização para o controle quando for constatado de 15 a 20 % das folhas com sintomas de mancha foliar com lesão maior que 2 mm a partir do estádio do alongamento. Reaplicar o produto quando os níveis de infecção atingirem novamente os índices acima estabelecidos. OBSERVAÇÕES: Por INCIDÊNCIA, entende-se que é a porcentagem de plantas da lavoura com sintomas da doença e por SEVERIDADE a porcentagem da área foliar atacada. As amostragens para avaliação da infecção em Trigo e Cevada deverão seguir o seguinte procedimento: a) iniciar o monitoramento do desenvolvimento das doenças a partir do afilhamento em caso de ter utilizado sementes tratadas, caso contrário, avaliar desde o início da emergência; b) amostrar a lavoura, percorrendo vários pontos representativos. Consideram-se como situações diferenciais de lavouras, cultivares, épocas de plantio, tratamento de sementes ou não, rotação de culturas ou monocultura; uma amostra deve conter, no mínimo, 50 plantas; c) determinar a incidência das doenças em todas as folhas verdes, completamente expandidas, descartando as senescentes e as em expansão. MODO DE APLICAÇÃO: O KEEP 125 SC pode ser aplicado através de pulverizadores tratorizados nas culturas de cevada trigo e banana, equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, proporcionando uma vazão apropriada para cada cultura. Para a cultura da banana pode também ser pulverizado através de aplicação aérea utilizando aeronaves apropriadas para pulverização agrícola providas de bicos ou micronair; atomizador costal motorizado e atomizador tratorizado. Quando aplicado nas culturas de café e soja, poderão ser utilizados pulverizadores costais e tratorizados, equipados preferencialmente com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico permitindo uma vazão adequada para cada cultura. Em café poderá ser também utilizado atomizador costal motorizado ou atomizador tratorizado com regulagem para alto volume de calda/ha. Os equipamentos devem estar providos de dispositivo para realizar a tríplice lavagem. A autorização da utilização de pulverizador costal para a cultura de BANANA deverá ser restrita aquelas situações onde outras formas de aplicação mais seguras ao trabalhador, não possam ser implementadas. A utilização do equipamento de proteção individual para aplicação costal na cultura da BANANA, deve ser observada rigorosamente conforme pictogramas indicados no rótulo e no texto de bula. Volume de calda: Para culturas de Banana, utilizar 15 litros de óleo mineral/ha ou em caso de utilizar água como veículo, fazer uma mistura de 5 litros de óleo mineral + 15 litros de água e adicionar adjuvante para proporcionar uma mistura homogênea das três fases (Sonata, água e óleo). Para as culturas de Café, utilizar de 500 a 1000 litros de calda/ha, dependendo do porte das plantas. Para as culturas de Cevada e Trigo, utilizar até 150 l de água/ha; Para outros parâmetros referente a tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. A regulagem do pulverizador deve ser aferida diariamente. Poderá ser utilizado a seguinte fórmula para calibragem do pulverizador: Litros/hectare = (60.000 x litros/minuto) / (km/hxE) E = espaçamento entre bicos na barra (em) ; Litros/minuto= vazão do bico; Km/h = velocidade do pulverizador. Ao esvaziar a embalagem, é obrigatório realizar a TRÍPLICE LAVAGEM, sempre vertendo no pulverizador, a calda resultante da tríplice lavagem. Preparacão da calda: • Agitar a embalagem do produto antes de usar; • Colocar 1/3 do volume do pulverizador com água; • Colocar a dose recomendada do KEEP 125 SC; • Completar com água até o volume desejado de calda; • Manter sempre a calda em agitação durante o preparo e aplicação do produto, devido às características da formulação (suspensão concentrada). Condições climáticas: • Não aplicar com temperaturas altas (maiores que 27°C); • Velocidade máxima do vento de 3,0 a 5,0 km/h; • Umidade relativa do ar mínima de 50%. INTERVALO DE SEGURANÇA (CARÊNCIA): Banana: 3 dias; Café: 45 dias; Cevada e Trigo: 30 dias; Soja: 14 dias. LIMITAÇÕES DE USO: Para as culturas, doses e recomendações técnicas sugeridas, o produto não apresenta limitação de uso. Fitotoxicidade: Para as culturas e doses recomendadas não há fitotoxicidade.
Quantidade Ingrediente Inerte: 917.00
Porcentagem Inerte: 91.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frasco plástico de 100, 200, 250 e 500 mL e 1 L. Bombona plástica de 5, 10 e 20 L. Baldes e Tambores de plástico de 25, 50, 100, 150, 200, 250, 300, 400 e 500 L. Frascos, Bombonas, Baldes ou Tambores de metal de 5, 10, 20, 25, 50, 100, 150, 200, 250, 300, 400 e 500 L.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Outras práticas de controle devem ser aplicadas sempre que disponíveis, visando à proteção das plantas e do meio ambiente. As táticas de controle devem incluir o monitoramento dos patógenos, o uso correto do produto quanto à época, principio ativo, à dose, ao modo de aplicação e à tomada de decisão, visando assegurar resultados econômico, ecológico e sociologicamente favoráveis.
Manejo de Resistência: Qualquer produto utilizado no controle de doenças de forma inadequada pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência, visando com isso prolongar a vida útil dos fungicidas e também manter sua performance: • Fungicidas específicos com o mesmo modo de ação, da mesma classe e com alto risco de resistência em alvos específicos, não devem ser utilizados em aplicações consecutivas no mesmo ciclo da cultura . • Fazer a alternância e a rotação entre produtos de contato e produtos com modo de ação específico (sistêmico). • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.