Nome: Malathion Prentiss
Categoria: Inseticida
Fórmula: EC - Concentrado Emulsionável
Modo de Ação: De contato e ingestão
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: malationa,500 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 3288392
Proprietário: 00.729.422/0001-00 - Prentiss Química Ltda.
Instruções: NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar os tratamentos imediatamente após constatar a presença das pragas e tratar até sua eliminação total com intervalos variáveis de acordo com a intensidade dos ataques, condições climáticas e resistência dos insetos, observando que para: Pulgão: Nas culturas de algodão, couve, couve-flor, brócolis, repolho, pepino, feijão e tomate, iniciar o tratamento no início da infestação, antes da praga provocar “engruvinhamento” das folhas. Efetuar 2 a 3 aplicações com intervalos de 15 dias. Tripes: Nas culturas de algodão e feijão geralmente o ataque se inicia quando as plantas apresentam 2 – 4 folhas. Efetuar 2 aplicações com intervalos de 5 - 6 dias. Percevejos: Nas culturas de algodão, couve, couve-flor, brócolis, repolho e tomate, iniciar o tratamento quando em 100 batidas de rede ou em 100 botões examinados forem encontrados 5 ou mais percevejos. Efetuar em média 3 aplicações com intervalos de 7 a 10 dias. Curuquerê: Nas culturas de algodão, couve, couve-flor, brócolis e repolho iniciar o tratamento quando do aparecimento das primeiras lagartas ou mesmo dos primeiros ovos. Efetuar 1 aplicação repetindo, se necessários, com intervalo de 7 dias. Lagartas: Nas culturas de feijão e trigo iniciar o tratamento quando do surgimento de 4 – 5 lagartas em 100 ponteiros ou 10 – 15 ovos de lagartas. Iniciar o tratamento em número variável de aplicações conforme a intensidade do ataque repetindo a cada 5 – 7 dias. Mosca das Frutas: Nas culturas de citros, maçã e pêssego, visando identificar o início do ataque preparar “iscas” utilizando pequenas garrafas (boca estreita) contendo mistura de melaço com o produto. Iniciar o tratamento quando da maior incidência de moscas fêmeas repetindo, se necessário, semanalmente. MODO DE APLICAÇÃO: Aplicações aéreas e terrestres com equipamentos tratorizados de barra ou pulverizadores costais. Aplicação aérea: Volume de calda: 15 a 20 litros / ha Altura de vôo: 3 a 5 metros Largura de faixa de deposição: 15 metros Tamanho da gota: DMY 80 – 125 micra Densidade da gota: 60 – 80 gotas/cm2 Tipos de Bicos Micronair Pressão do trabalho: 15 – 30 libras Condições climáticas: Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e evaporação do produto. Não pulverizar quando a temperatura estiver acima de 27-28 graus centígrados. Evitar as aplicações nas horas mais quentes do dia e em dias com ventania. Não aplicar com umidade relativa do ar abaixo de 60% e velocidade do vento superior a 10 km/hora. Aplicação terrestre: Equipamentos tratorizados de barra: Utilizar os bicos série X e D (tipo cônico – média X4), aplicando-se 100 a 200 litros/ha, com pressão entre 150 e 500 libras (4 – 8 km/hora), observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura. Pulverizadores costais: Seguir as instruções do fabricante, usando bicos adequados para uma cobertura boa e uniforme nas plantas, consultando sempre o Engenheiro Agrônomo. INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão, brócolis, citros, couve, couve-flor, maçã, pêssego, repolho e trigo: 7 dias Feijão,pepino e tomate: 3 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS) LIMITAÇÕES DE USO: Produto de uso exclusivo na agricultura.
Quantidade Ingrediente Inerte: 500.00
Porcentagem Inerte: 50.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frasco de plástico de 100 ml, 250 ml, 500 ml, 1 litro e 20 litros.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível.
Manejo de Resistência: Desenvolvimento de Resistência dos Insetos: Qualquer agente de controle de insetos pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes estratégias de manejo resistência a inseticidas (MRI) pode-se prolongar a vida útil dos inseticidas. • Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações sucessivas da mesma praga; • Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo/bula; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI.
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é PERIGOSO ao meio ambiente. Este produto é altamente tóxico para abelhas, peixes e outros organismos aquáticos. Evite a contaminação ambiental. - Preserve a natureza. Não utilize equipamentos com vazamentos. Aplique somente as doses recomendadas. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância menor de 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público; de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas susceptíveis a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes a atividades aeroagrícolas. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto - siga as instruções constantes no item Destinação adequada de Resíduos e Embalagens. Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO: Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Trancar o local, evitando o aceso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Contate as autoridades locais competentes, e a Empresa. Utilizar o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra gases orgânicos com filtro cinza tipo B - 900 s). Isolar e sinalizar a área contaminada. Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de água naturais, siga as instruções: Piso pavimentado: Absorver o produto derramado com terra, areia ou serragem. Recolher o material com auxílio de uma pá e coloque em tambores ou recipientes devidamente identificados. Enviar para fábrica da empresa Produtos Químicos São Vicente Ltda. - Guarulhos/SP, para posterior incineração. Solo: Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo seco e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação final. Corpos d'água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contatar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio extingua o fogo com pó químico, CO2 ou neblina de água, ficando a favor do vento para evitar vapores tóxicos. DESTINAÇÃO ADEQUADA DE RESÍDUOS E EMBALAGENS: Não reutilize embalagens vazias. As embalagens devem ser enxaguadas 3 (três) vezes (tríplice lavagem) e a calda resultante acrescentada a preparação para ser pulverizada. As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico. O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalações ou qualquer fonte de água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo. O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água. O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação biológica do agrotóxico. Abrir um fosso de 1 a 2 metros de profundidade, comprimento e largura, não devendo exceder a 3 metros, de acordo com as necessidades. Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita. Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas. Reservar uma área suficiente para instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade. Isolar a área com cerca de tela para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas. Colocar placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres: CUIDADO LIXO TÓXICO. Antes de iniciar o uso e após cada 15 cm de material descartado, intercalar com camadas de cal virgem ou calcário para ajudar a neutralização. Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterro, para que este fique acima no nível do terreno. Observar legislação estadual e municipal específica. Fica proibido o enterrio de embalagens em áreas de abrangência do PROGRAMA NACIONAL DE RECOLHIMENTO E DESTINAÇÃO ADEQUADA DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS, consulte o órgão estadual de meio ambiente. MÉTODO DE DESATIVAÇÃO: Incineração em incinerador licenciado pelo órgão estadual de meio ambiente.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. Não utilize equipamento com vazamento. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Use Protetor Ocular: O produto é irritante para os olhos. Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente, VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use máscaras cobrindo o nariz e a boca. Produto perigoso se inalado ou aspirado. Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure o local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use luvas de borracha: Produto irritante para a pele. Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Ao abrir a embalagem, faça de modo a evitar respingos. Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos ou viseira facial, luvas, botas, avental impermeável e máscara apropriada. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação. O produto produz neblina, use máscara cobrindo o nariz e a boca. Não aplique o produto contra o vento. Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga e botas. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Não reutilize a embalagem vazia. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Tome banho, troque e lave suas roupas. PRIMEIROS SOCORROS: Ingestão: Não provoque vômito e procure o médico levando a embalagem, o rótulo, a bula ou o receituário agronômico do produto. Olhos: Lave com água em abundância e procure o médico levando a embalagem, o rótulo, a bula ou o receituário agronômico do produto. Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver irritação procure o médico levando a embalagem, o rótulo, a bula ou o receituário agronômico do produto. Inalação: Procure lugar arejado e recorra a auxílio médico levando a embalagem, o rótulo, a bula ou o receituário agronômico do produto. ANTÍDOTO: Sulfato de Atropina é o antídoto de emergência em caso de intoxicação. Nunca administre sulfato de atropina antes do aparecimento dos sintomas de intoxicação. Se o acidentado parar de respirar, aplique imediatamente respiração artificial. Transporte-o imediatamente para assistência médica mais próxima. TRATAMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA: Sulfato de Atropina, pelas vias intramuscular ou intravenosa (eventualmente também por via oral) 1 a 6 mg cada 5 a 30 minutos, até atropinização leve. Oximas (Contrathion): 1 a 2 g/dia nos 3 primeiros dias. Contra-indicações: morfina, aminofilina, tranqüilizantes. MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO: Ação: Inibidor da colinesterase. Absorção: Rápida, por via digestiva. Excreção: Principal via de excreção é a urinária. EFEITOS AGUDOS: Não há sintomas específicos de intoxicação. Os sintomas observados são aqueles verificados com a inibição da colinesterase. EFEITOS CRÔNICOS: Não há sintomas específicos de intoxicação. Os sintomas observados são aqueles verificados com a inibição da colinesterase. EFEITOS COLATERAIS: Fraqueza, dor de cabeça, opressão no peito, visão turva, pupilas não reativas, salivação abundante, suores, náuseas, vômitos, diarréias e cólica abdominal.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.