Nome: Mandarim
Categoria: Fungicida
Fórmula: SC - Suspensão Concentrada
Modo de Ação: Sistêmico
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: carbendazim,500 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 5303
Proprietário: 03.417.347/0001-22 - Sinon do Brasil Ltda.
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO: O produto MANDARIM é um fungicida sistêmico, de amplo espectro de rápida absorção pela planta. CULTURAS: O Mandarim é um fungicida sistêmico, indicado para aplicação por pulverização nas seguintes culturas:algodão, citros, feijão (antracnose) , soja (doenças de final de ciclo), e no tratamento de sementes de soja. DOENÇAS E DOSES: Pulverização em culturas, uso e doses: Vide seção 'Indicações de uso/doses'. NÚMERO, ÉPOCA E íNTERVALO DE APLICAÇÃO: PULVERIZAÇÃO EM CULTURAS: ALGODÃO: Iniciar as aplicações do 25° ao 35° dia após o plantio oU no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Repetir, se necessário, em intervalos de 15 dias, dependendo da evolução da doença. Efetuar no máximo 03 aplicações na cultura do algodão com intervalo de 15 dias entre as aplicações. CITROS: Iniciar pulverização com fungicidas na época de formação de folhas novas e após a floração. Essas pulverizações devem ser feitas após a queda de dois terços das pétalas e uma segunda aplicação deve ser feita 4-5 semanas depois da primeira aplicação. FEIJÃO: Iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 30 dias após a emergência e repetir a cada 10 a 15 dias de acordo com as condições climáticas e pressão da doença. SOJA: Iniciar a aplicação na fase de florescimento à formação de vagem, repetindo 15 a 20 dias após a primeira aplicação. TRATAMENTO DE SEMENTES: Misturar o produto às sementes de soja antes da semeadura. MODO DE APLICAÇÃO: Mandarim é indicado para aplicação em mistura com água. Recomenda-se agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Para o uso nas culturas de feijão, e soja, o produto deve ser utilizado na forma de pulverização via terrestre aérea nas culturas de feijão, soja. No tratamento de semeÍltesde soja deve-se diluir 100 ml do produto em 400 ml de água e distribuir homogeneamente em 100 kg de sementes. PULVERIZAÇÃO VIA TERRESTRE: ALGODÃO: Utilizar pulverizador tratorizadocom barra, equipado com bicos apropriados, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 IJm, uma densidade de 50 a 70 gotas/cm2 e uma pressão de 40 a 60 libras. CITROS: Para aplicação do produto utilizar um atomizador ou pulverizador acoplado ao trator, com uma pressão de trabalho entre 200 e 300 Ib/pd e usando um volume de 1000 L de calda/ha. FEIJÃO: Pulverizador tratorizado com bicos cênicos; Volume de calda: 300 a 600 Ilha. SOJA: Barras dotadas de bicos cênicos da série D ou similar; Velocidade do Trator: em torno de 6 km/h; Pressão de trabalho: 80 a 120 Ib.lpol2; Tamanho de gotas: 200 a 400 micra; Densidade de gotas: em torno de 60 gotas/cm2; Volume de calda: 300 a 400 Ilha. PULVERIZAÇÃO VIA AÉREA: ALGODÃO: Utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros/ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação. Larg.ura efetiva de 15-18 m, com diâmetro de gotas de 80 IJm, e um mínimo de 60 gotas/cm2. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros/há, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gota desejada. FEIJÃO: Volume de aplicação: 30 a 50 Ilha; Altura do vôo: com barras: 2 a 3 m; Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m; Tamanho das gotas: 200 a 400 micra. SOJA: Densidade de gotas: em torno de 60 gotas/cm2; O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. TRATAMENTO DE SEMENTES: Misturar homogeneamente o produto às sementes de soja durante um período mínimo de 10 minutos em tambor giratório, betoneiras ou equipamentos específicos para esse fim. ATENÇÃO: No tratamento de sementes de soja destinadas ao plantio, deve-se adicionar ao Mandarim, um corante específico para tratamento de sementes. O corante denominado Vermelho Sun deve ser adicionado na água com o fungicida, misturando-se com as sementes que serão plantadas logo em seguida. Recomenda-se utilizar 15 ml de corante I 100 kg de sementes. As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para o consumo humano ou animal. INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão .. 14 dias Citros 07 dias Soja 14 dias Feijão 14 dias Sementes de soja: não especificado por tratar-se de tratamento de sementes INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISNMS). LIMITAÇÕES AO USO: Uso exclusivo para culturas agrícolas. As sementes de soja tratadas não devem ser utilizadas como alimento humano ou rações animais.
Quantidade Ingrediente Inerte: 500.00
Porcentagem Inerte: 50.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Garrafa HDPE: 0,25, 0,3, 0,5, 1, 3, 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 250 L. Tambor HDPE: 0,25, 0,3, 0,5, 1, 3, 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 250 L. IBC HDPE: 1000 L. Isotanque HDPE: 5000, 10000 e 20000 L. Frasco plástico de 1 L. Bombona plástica líquido de 5, 10 e 20 L. Galão plástico de 50 L.
Manejo de Resistência: Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC - BR (Comitê de Ação a Resistência a Fungicidas - Brasil). Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC - BR) recomenda as seguintes estratégias de Manejo de Resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas: Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos. Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula. Sempre consultar um profissional legalmente habilitado para orientação sobre as recomendações locais para o Manejo de Resistência.
Meio Ambiente: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE 1.PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃP AO MEIO AMBIENTE: -Este produto é PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE CLASSE III. -Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. -Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos. -Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. -Não utilize equipamento com vazamento. -Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. -Aplique somente as doses recomendadas. -Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite a contaminação da água. -A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. -Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. -Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: -Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. -O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. -A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. -O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. -Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. -Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. -Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. -Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT. -Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3.INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: -Isole e sinalize a área contaminada. -Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SINON DO BRASIL LTDA - telefone de emergência: (OXX51) 3342-5575. -Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetor e máscara com filtros). -Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo: •Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. •Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. •Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 , pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4.PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃ, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: - LAVAGEM DA EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPl's - Equipamentos de Proteção Individual- recomendados para o preparo da calda do produto . • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: -Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; -Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume; -Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; -Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; -Faça esta operação três vezes; -Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. •Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavaqem sob pressão sequir os sequintes procedimentos: -Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; -Acione o mecanismo para liberar o jato d´água; -Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; -A água da lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; -Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: -Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; -Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; -Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; -Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. -ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventiladom ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são armazenadas as embalagens cheias. -DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. -TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. ?EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) -ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA -ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA o armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. -DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. ?EMBALAGENS SACARIAS -AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS. -AS EMBALAGENS SACARIAS NÃO PODEM SER LAVADAS. -ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS: O armazenamento das embalagens - SACARIAS - vazias, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio das SACARIAS. As embalagens - SACARIAS - vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. -DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS-SACARIAS VAZIAS Devem ser devolvidas, em conjunto, com a embalagem do agrotóxico MANDARIM ou no local onde foram adquiridas as sementes tratadas. Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico, devem descrever nas sacarias que as sementes foram tratadas com agrotóxico MANDARIM e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquirdas. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAGÀO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. -DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovadas por órgão ambiental competente. - TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
Saúde: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação, use macacão com mangas compridas, avental impermeável, chapéu impermeável de abas largas, luvas, óculos, botas e máscara protetora provida de filtro adequado. MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO: Em animais de laboratório, estudos mostraram que o produto é eliminado através de vias urinárias e fezes. Estudos bioquímicos do mecanismo de ação dos compostos, benzimidazolicos demonstraram que seus efeitos biológicos são causados pela interação com os microtubulos celulares, estas estruturas celulares estão presentes em todas as células eucarióticas e estão envolvidas com várias funções vitais como o transporte intracelular e a divisão celular. O Carbendazim tem interação com os microtubulos celulares inibindo funções vitais, tal como a divisão celular. Como os outros benzimidazois, ele demonstrou ter toxicidade seletiva nas várias espécies. Esta seletividade toxicológica é explicada pelo menos em parte pelo fato de a substância não se ligar da mesma maneira a tubulina das espécies alvo e não alvo. O Carbendazim é bem absorvido por todas as vias principalmente pela via oral (80-85%), e em menor extensão pela via cutânea. Quando absorvido, é metabolizado formando vários metabólitos, os principais são: 5-HBC e os óxidos de 5,6-HOBC-N e em menor quantidade os metabólitos 5,6-DHBC-S e 5,6-DHBC-G. A distribuição do Carbendazim nos tecidos demonstrou ausência de bioconcentração. Em estudos com ratos, a maior concentração de Carbendazim e seus metabólitos após a administração oral foi encontrada no fígado. O Carbendazim é excretado na urina e fezes após 72 horas da absorção oral. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS: Agudos: Os principais efeitos que podem ocorrer em virtude de exposições agudas ao carbendazim, são irritações oculares e cutâneas. Exposições repetidas por curtos períodos em animais causaram hepatotoxicidade. Crônicos: Não há relatos na literatura disponível de efeitos em seres humanos por exposição crônica ao produto. Entretanto em estudos com animais expostos ao carbendazim, os principais efeitos observados em altas doses por tempo prolongado foram hepatotoxicidade e alterações da fertilidade em ratos machos em doses de 200 mg/kg caracterizada por uma diminuição dos espermatozóides no epidídimo, além de pertubações de espermatogênese. Estes efeitos não foram observados com doses de 50mg/kg. PRECAUÇÕES GERAIS • Produtos para uso exclusivamente agrícola.Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. • Não utilize equipamentos com vazamento. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO • Use protetor ocular. • Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Use máscara cobrindo nariz e boca. • Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Use luvas de borracha. • Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. • Ao abrir a embalagem, faça-o de maneira a evitar respingos. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, avental impermeável e botas. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO • Evite o máximo possível, o contato com a área de aplicação. • Não aplique o produto contra o vento. • Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas e botas. PRECAUÇÕES APÓS APLICAÇÃO • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, na embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho, troque e lave suas roupas, separado das roupas domésticas. AO LAVAR AS ROUPAS UTILIZADAS/CONTAMINADAS, UTILIZE LUVAS E AVENTAL IMPERMEÁVEL; - No descarte de embalagens vazias use EPI (macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas, luvas e botas); - Evitar entrar nas áreas tratadas até o término do intervalo de reentrada estabelecido para o produto. PRIMEIROS SOCORROS: -Ingestão: No caso de ingestão do composto, não induzir o vômito. Este poderá o ocorrerr naturalmente, não impeça este procedimento. Se a vitima estiver consciente, de 1 ou 2 copos de água, de modo a diluir o composto. Caso a vitima estiver inconsciente ou tendo convulsões, não administre nenhuma substância pela boca, verifique se as vias respiratórias da vitima estão abertas, e mantenha a sua cabeça mais alta do que o corpo. Remova a vitima imediatamente para um hospital, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto -Olhos: Lave com água em abundância e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. -Pele: Lave imediatamente com água corrente durante 15 minutos e, se persistir a irritação, procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. -Inalação: Procure local arejado e se houver sinais de intoxicação procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. ANTÍDOTO: Não se conhece antídoto específico. TRATAMENTO MÉDICO: Se ingerido realizar lavagem gástrica com 4 litros de água, seguida da administração de carvão ativado e sulfato de sódio. Proceder tratamento sintomático e de suporte. TELEFONE PARA OS CASOS DE EMERGÊNCIA: CENTROS DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS: • DF: 0800 644.6774 • MG: (31)3239-9308 • MS: (67)386-8655 • MT: (65)617¬1715 • PR: 0800410.148 • RJ: (21)2573-3244 • RS: 0800780.200 • SC: 0800 643.5252 • SP: 0800 148.110/0800 771.3733 • ES: 0800 283.9904 • GO: 0800 646.4350. CE: (85) 255.5012 • BA: 0800284.4343. PE: (81) 3421-5444 R. 151 Disque intoxicações: 0800 580 1000 EMPRESA: (51)3342-5575
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.