Nome: Merpan 500 WP
Categoria: Fungicida
Fórmula: WP - Pó Molhável
Modo de Ação: de contato
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: captana,500 - Gramas por Kilogramas
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 3606
Proprietário: 02.290.510/0001-76 - Adama Brasil S/A - Londrina
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: CULTURAS/DOSES/DOENÇAS CONTROLADAS: Vide seção 'Indicações de Uso/Doses'. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: - Número de aplicações: Fazer tantas aplicações quanto forem necessárias conforme o ciclo da cultura, visto que o modo de ação do produto é por contato e na medida que a planta for crescendo ou emitindo novas folhas, ramos e frutos, estes estarão desprotegidos, necessitando, portanto, nova aplicação. Outro fator importante a ser considerado para a reaplicação é a incidência de chuvas fortes, pois causa a lavagem do produto das plantas. - Intervalo entre aplicações: Fazer aplicações com intervalos de 14 dias na cultura de citros e a cada 7 dias nas culturas de cebola e melão. - Época de aplicação: O produto deve ser aplicado preventivamente, ou seja, quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem favoráveis ao aparecimento da doença. As condições que favorecem o surgimento das doenças são as seguintes: Cebola: Umidade relativa do ar acima de 90% e temperatura entre 21 e 30º C favorecem o desenvolvimento do fungo. O fungo sobrevive nos restos de colheita deixados no campo e também em restos e outras plantas hospedeiras. Quando as condições climáticas são favoráveis, o fungo desenvolve-se saprofiticamente e é capaz de produzir conídios. Os conídios também sobrevivem na superfície das sementes contaminadas. Citros: Períodos longos de umidade livre sobre as folhas, frutos e ramos (8-10 horas), temperaturas de 25 a 30º C e presença de ramos mortos nas plantas e sobre o solo que proporcionam uma alta concentração de inóculo. A melanose ocorre principalmente em folhas, ramos e frutos novos que possuem tecidos tenros, sendo, portanto, no florescimento e brotação a época que deverá ser aplicado o produto. Melão: Períodos de alta umidade e temperaturas entre 19 e 26º C favorecem o aparecimento da doença em torno de uma semana após a infecção, que tem como fonte de inoculo o solo e outras plantas infectadas vivas ou mortas. MODO DE APLICAÇÃO: Preparação da calda: O MERPAN 500 WP apresenta-se sob a formulação de pó molhável e, deve-se inicialmente fazer uma diluição prévia em um balde apropriado, com água (4 a 5 litros de água), mexer vigorosamente com uma espátula ou pedaço de madeira limpo até ocorrer a total dispersão do produto. Após este procedimento, colocar esta solução dentro do pulverizador e completar com água até o volume desejado. Aplicação e volume de calda: O MERPAN 500 WP deve ser aplicado através de pulverização, utilizando a água como veículo. Para cultura de melão e cebola utilizar 500 a 1.000 L de calda/ha dependendo do estádio de desenvolvimento das plantas; para citros utilizar 2.000 L de calda/ha. A aplicação deverá ser realizada de modo que se consiga uma cobertura de todas as partes vegetais visto que o produto é um fungicida de contato. Seguir as recomendações técnicas, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. INTERVALO DE SEGURANÇA: Cebola ................................ 7 dias Citrus .................................. 7 dias Melão ................................. 1 dia LIMITAÇÕES DE USO: - Quanto à época de aplicação: O produto deve ser aplicado preventivamente ao aparecimento dos sintomas da doença. Iniciar as aplicações quando ocorrer condições climáticas propícias ao desenvolvimento dos fungos. - Quanto a fitotoxicidade: Nas doses recomendadas o produto não é fitotóxico a nenhuma das culturas indicadas.
Quantidade Ingrediente Inerte: 500.00
Porcentagem Inerte: 50.00
Unidade Inerte: Gramas por Kilogramas
Pacotes: Conteúdo: 250; 500 g; 1; 5 e 25 Kg.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
Manejo de Resistência: Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas: • Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos. • Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula. • Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.