Nome: Mimic 240 SC
Categoria: Inseticida
Fórmula: SC - Suspensão Concentrada
Modo de Ação: Acelerador de ecdise
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: IV - Pouco Tóxico
Ingredientes Ativos: tebufenozida,240 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 7796
Compatibilidade: Deve-se evitar mistura com subst. fortemente ácidas.
Proprietário: 61.142.550/0001-30 - Iharabras S.A. Indústria Químicas
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: MIMIC 240 SC (TEBUFENOZIDA) é o primeiro inseticida biológico a mimetizar o hormônio (ecdisona) responsável pela mudança de pele dos insetos e que age especificamente sobre larvas de lepidópteros (lagartas). MIMIC 240 SC atua ligando-se fortemente à proteína receptora de ecdisona, ativando-a e iniciando o processo de mudança de pele (ecdise). Imediatamente após a ligação do MIMIC 240 SC com o receptor de ecdisona, as lagartas param de se alimentar e produzem uma nova, mas mal formada, cutícula por baixo da antiga. Incapazes, as lagartas morrem por inanição e desidratação. Por atuar especificamente sobre as larvas de lepidópteros, por seu alto grau de seletividade e segurança para inimigos naturais, predadores e parasitóides, MIMIC 240 SC é especialmente recomendado para os programas de manejo integrado de pragas. CULTURAS, PRAGAS, DOSES: Vide a seção “Indicações de Uso/Doses” MODO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DAS APLICAÇÕES MIMIC 240 SC está indicado para aplicações terrestres e aéreas. As aplicações terrestres podem ser feitas com pulverizadores costais, pulverizadores de arrasto ou tratorizados e atomizadores. 1. ABOBRINHA MIMIC 240 SC deve ser aplicado preventivamente, iniciando-se as pulverizações no florescimento pleno, procurando atingir toda a parte aérea, principalmente flores e frutos. As aplicações devem ter intervalos de 7 dias. 2. ALGODÃO MIMIC 240 SC deve ser aplicado para o controle do curuquerê quando o nível de infestação atingir de 1 a 2 lagartas por planta ou o nível de desfolha for no máximo 10%. Repetir a aplicação se necessário. 3. CANA-DE-AÇÚCAR Monitorar o cultivo / praga e aplicar MIMIC 240 SC quando o Nível de Dano Econômico for atingido (lagartas pequenas, com até 3% de incidência da praga). Se necessário, repetir a aplicação. O intervalo entre as aplicações será determinado em função da reinfestação. Aplicar no máximo 2 (duas) vezes durante o ciclo da cultura. A menor dose é recomendada para o controle em baixas infestações e a maior dose em altas infestações. 4.CITROS Lagarta minadora: MIMIC 240 SC deve ser aplicado nas plantas com brotações novas no aparecimento das primeiras larvas. Bicho furão: MIMIC 240 SC deve ser aplicado no início da infestação. Recomenda-se a retirada dos frutos atacados pela praga antes da aplicação. As pulverizações devem atingir toda a a superfície dos frutos. 5. COUVE MIMIC 240 SC deve ser usado para controlar a lagarta da folhagem iniciando-se o tratamento (pulverização) logo após o início da infestação. Repetir a aplicação se necessário. 6. MAÇÃ MIMIC 240 SC deve ser utilizado para controlar a lagarta enroladeira das folhas, iniciando-se o tratamento(pulverizações) logo após o início da infestação. Repetir a aplicação em intervalos de 10 a 15 dias, dependendo do nível de infestação. 7. MILHO MIMIC 240 SC deve ser utilizado para controlar a lagarta do cartucho, iniciando-se o tratamento (pulverização) logo após o início da infestação, com lagartas até o 3º instar (até 1,5 cm), já que após este tamanho, os danos causados serão maiores. 8. SOJA MIMIC 240 SC deve ser aplicado quando na amostragem (pano-de-batida) forem constatadas 30-40 lagartas pequenas (até 1,5 cm) ou até 10 lagartas grandes (maiores que 1,5 cm). Repetir a aplicação se necessário até o início do florescimento. 9. TOMATE MIMIC 240 SC deve ser aplicado preventivamente para o controle da broca pequena dos frutos, iniciando-se no florescimento da cultura, aplicando-se sobre toda a parte aérea da cultura, principalmente flores e frutos. As aplicações devem ter intervalos de 7 dias. Para a traça do tomateiro MIMIC 240 SC deve ser aplicado no início da infestação, quando as lagartas são pequenas (nos primeiros instares larvais), procurando atingir toda a parte aérea da cultura. As pulverizações devem ser repetidas com intervalos de 7 dias. 11. EUCALIPTO: MIMIC 240 SC deve ser aplicado em estágios larvais de máxima atividade, porém antes de se atingir o nível de dano econômico, para um eficiente controle de praga. Repetir a aplicação se necessário INTERVALO DE SEGURANÇA Abobrinha, Couve e Tomate: 3 dias Citros: 7 dias Algodão, Maçã e Soja: 14 dias Cana-de-açúcar: 28 dias Milho: 60 dias Eucalipto: UNA (uso não alimentar) INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS Não entrar na área tratada sem utilizar o equipamento de proteção individual, até o completo secamento da calda sobre a cultura, um dia (24 horas) após a aplicação. Caso haja necessidade de entrar nas lavouras ou áreas tratadas antes deste período, usar macacão de mangas compridas, luvas e botas. Evitar sempre que possível que pessoas alheias ao trato da cultura e animais circulem pela área tratada. LIMITAÇÕES DE USO Fitotoxicidade: MIMIC 240 SC não é fitotóxico às culturas indicadas quando utilizado de acordo com os usos e doses recomendados. Compatibilidade: Não há evidências da existência de problemas de incompatibilidade com outros pesticidas ou fertilizantes normalmente utilizados. Deve-se evitar a mistura com substâncias fortemente ácidas. EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO MIMIC 240 SC é indicado para aplicações terrestres e aéreas. As aplicações terrestres podem ser costais ou acopladas a tratores, atomizadores. O volume de calda varia de acordo com a cultura, devendo ser aplicado em quantidade de água suficiente para uma cobertura completa e uniforme das plantas. Em todas as aplicações adicionar óleo vegetal ou mineral emulsionável ou um adjuvante de boa qualidade na dosagem de 0,125% - 0,250% (125 mL - 250 mL/100L). 1. ABOBRINHA 1.1 Pulverizadores costais Velocidade: 1 m/s Volume de aplicação: 500 litros/ha Pressão de trabalho: 40 - 60 psi Tipos de bico: jato cônico vazio ou D4 a D6 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm2 com VMD de 110 - 120 µ. 1.2 Pulverizadores tratorizados de barra Velocidade do trator: 6 - 8 km/h Volume de aplicação: 500 litros/ha Pressão do manômetro: 80 - 100 psi Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm2 com VMD de 110 - 120 µ. 2. ALGODÃO 2.1 Pulverizadores costais Velocidade: 1 m/s Volume de aplicação: 200 litros/ha Pressão de trabalho: 40 - 60 psi Tipos de bico: jato cônico ou D2 a D4 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm2 com VMD de 110 - 120 µ. 2.2 Pulverizadores tratorizados de barra Velocidade do trator: 6 - 8 km/h Volume de aplicação: 500 litros/ha Pressão do manômetro: 80 - 100 psi Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor(core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm2 com VMD de 110 - 120 µ. Altura da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição. 2.3 Aérea Uso de barra com 40 - 42 bicos de jato cônico vazio. Volume de aplicação: 10 - 12 litros/ha Pressão de trabalho: 15 - 30 psi Uso de MICRONAIR com deposição mínima de 40 gotas/cm2. Altura de vôo: 4 - 5 metros em relação ao alvo de deposição. 3. CANA-DE-AÇÚCAR 3.1 Pulverizadores tratorizados de barra Velocidade do trator: 6 - 8 km/h Volume de aplicação: 50-200 litros/ha Pressão do manômetro: 80 - 100 psi Tipos de bico: leque 110.01 – 110.02 Altura da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição. 3.2 Aérea Uso de barra com 40 - 42 bicos Volume de aplicação: 20 - 40 litros/ha Pressão de trabalho: 30 - 50 psi Uso de MICRONAIR com deposição mínima de 40 gotas/cm2. Altura de vôo: 4 - 5 metros em relação ao alvo de deposição. 4.CITROS 4.1 Atomizadores Deve-se observar os seguintes parâmetros: - Velocidade do trator: 2-3 km/hora - RPM na tomada de força: 540 RPM - Pressão: 300 a 350 libras/pol2 - Vazão: 145 litros/minuto - Tipo de bico: Disco ou chapinha número 6, os dois lados do atomizador devem estar abertos, ou seja, 7 bicos de cada lado, num total de 14 bicos; considerando-se que todos estejam abertos, recomenda-se alternar bicos com difusor de 2 furos (menor vazão) com bicos de difusão de 3 furos (maior vazão). - Volume de calda: Usar 5-15 litros de calda por planta, dependendo do porte da árvore. 4.2 Pistolas Deve-se observar os seguintes parâmetros: - Velocidade do trator: 1,8 km/hora - RPM do trator: 1.400 RPM - Marcha do trator: 1ª reduzida - Pressão: 200-350 libras/pol2 - Vazão: 130 litros/minuto - Tipo de bico: Disco ou chapinha nos 6 a 8 - Volume de aplicação: Usar 5-15 litros de calda por planta, dependendo do porte da árvore. 4.3 Pulverizadores costais Como os pulverizadores costais manuais não possuem regulador de pressão, o volume a ser aplicado depende muito do operário que executa a operação. A calibração deve ser feita individualmente, sendo considerada uma velocidade usual aquela ao redor de 1m/segundo. A pressão de trabalho varia conforme o ritmo de movimento que o operador imprime à alavanca de acionamento da bomba, combinado com a vazão do bico. Bicos de alta vazão geralmente são trabalhados a baixa pressão, uma vez que no ritmo normal de bombeamento não se consegue atingir altas pressões. Em oposição, bicos de baixa vazão são operados em pressões maiores, pois o operador consegue manter o circuito pressurizado acionando poucas vezes a alavanca da bomba. Recomenda-se utilizar bicos de média a baixa vazão para melhor cobertura da área foliar. 5. COUVE 5.1 Pulverizadores costais Velocidade: 1 m/s Volume de aplicação: 400 litros/ha Pressão de trabalho: 40 - 60 psi Tipos de bico: jato cônico vazio ou D4 a D6 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm2 com VMD de 110 - 120 µ. 5.2 Pulverizadores tratorizados de barra Velocidade do trator: 6 - 8 km/h Volume de aplicação: 400 litros/ha Pressão do manômetro: 80 - 100 psi Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm2 com VMD de 110 - 120 µ. 6. MAÇÃ 6.1 Pulverizadores tratorizado turbinado Velocidade de aplicação: 4-6 km/ha Volume de aplicação: 600 a 1200 litros/ha. Pressão de trabalho: 120 - 150 psi Tipos de bicos: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm2 com VMD de 110 - 120 µ. 7. MILHO 7.1 Pulverizadores tratorizados de barra Velocidade de aplicação: 4 a 6 Km/h Volume de aplicação: 200 a 400 litros/ha. Pressão de trabalho: 40 - 60 psi Tipos de bicos: Leque- 8002 a 8003 - direcionado para a linha de milho. Altura da barra: 50 cm acima do alvo a ser depositado. 8. SOJA 8.1 Pulverizadores costais Velocidade: 1 m/s Volume de aplicação: 200 litros/ha Pressão de trabalho: 40 - 60 psi Tipos de bico: jato cônico ou D2 a D4 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm2 com VMD de 110 - 120 µ. 8.2 Pulverizadores tratorizados de barra Velocidade do trator: 6 - 8 km/h Volume de aplicação: 200 - 400 litros/ha Pressão do manômetro: 80 - 160 psi Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor(core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm2 com VMD de 110 - 120 µ. Altura da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição. 8.3 Aérea Uso de barra com 40 - 42 bicos de jato cônico vazio. Volume de aplicação: 10 - 20 litros/ha Pressão de trabalho: 40 - 60 psi Uso de MICRONAIR com deposição mínima de 40 gotas/cm2. Altura de vôo: 4 - 5 metros em relação ao alvo de deposição. 9. TOMATE 9.1 Pulverizadores costais (tomate envarado) Velocidade: 1 m/s Volume de aplicação: 500 - 1000 litros/ha Pressão de trabalho: 40 - 60 psi Tipos de bico: jato cônico vazio ou D4 a D6 compatível com a vazão de 500 - 1000 litros/ha. 9.2 Pulverizadores tratorizados de barra (tomate rasteiro) Velocidade do trator: 6 - 8 km/h Volume de aplicação: 500 - 1000 litros/ha Pressão do manômetro: 80 - 100 psi Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor(core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm2 com VMD de 110 - 120 µ.. Altura da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição. 10. EUCALIPTO 10.1 Atomizador costal (motorizado): Volume de aplicação: 500 a 1000 L/ha 10.2 Pulverizador tratorizado tipo canhão : Volume de aplicação: 250 a 500 L/ha Rotação do trator: 540 rpm Rotação da turbina centrífuga: 3400 rpm Faixa de aplicação: 1 a 3 linhas, dependendo da altura da árvore. 10.3 Aérea: Uso do MICRONAIR AU 5000 ou bicos hidráulicos Volume de aplicação: 10 a 20 litros/ha Altura do vôo: 3 a 4 metros do topo da árvore Ângulo das pás (MICRONAIR): 35 a 45º Inclinação dos bicos hidráulicos: 45 a 90º CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO DE MIMIC 240 SC: Temperatura máxima: 30 ºC Umidade relativa do ar: 55% (mínima) Velocidade do vento: máximo de 10 km/h
Quantidade Ingrediente Inerte: 660.00
Porcentagem Inerte: 66.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frascos plásticos de 1; 1,9; 2; 2,5; 3,8; 5; 7,6 e 10 L. Baldes plásticos de 7,6; 10; 15,2; 20 e 25 L.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa publica ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
Manejo de Resistência: A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. As seguintes estratégias podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: • Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, quando apropriado; • Adotar outras táticas de controle, prevista no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é Perigoso ao meio ambiente. Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamentos. Aplique somente as doses recomendadas. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância mínima de 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público; e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas suscetíveis à danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes as atividades aeroagrícolas. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto - siga as instruções da bula. Em caso de acidente, siga corretamente as instruções constantes na bula. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO: Mantenha o produto em sua embalagem original. O local deve se ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Contate as autoridades locais competentes e a Empresa. Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). Isole e sinalize a área contaminada. Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais, siga as instruções: PISO PAVIMENTADO: Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lave o local com grande quantidade de água; SOLO: retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada; CORPOS D'ÁGUA: interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. MÉTODO DE DESATIVAÇÃO: O material pode ser incinerado em local apropriado, de acordo com as regulamentações municipais, estaduais e federais. Por decomposição térmica pode ser gerado isobutileno em temperaturas superiores a 170 ºC; não se espera que ocorra polimerização perigosa. Tempo médio de queima do material: 30 minutos. Tipo de forno: incineradores industriais para resíduos sólidos.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. Não utilize equipamento com vazamento. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Use protetor ocular: Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente, VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use máscara cobrindo o nariz e a boca: Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use luvas de borracha: Ao contato com o produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Ao abrir a embalagem faça de modo a evitar respingos. Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas, avental impermeável e máscara cobrindo o nariz e a boca. PRECAUÇÕES DURANTE O USO: Evite o máximo possível contato com a área de aplicação. Não aplique o produto contra o vento. Use macacão com mangas compridas, óculos ou viseira facial, luvas, avental impermeável e máscara cobrindo o nariz e a boca. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Não reutilize a embalagem vazia. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Tome banho troque e lave suas roupas (não misture com roupas de uso diário). PRIMEIROS SOCORROS: Ingestão: Não provoque vômito, beba 2 copos de água e procure o médico, levando a embalagem, o rótulo, a bula ou o receituário agronômico do produto. Olhos: Lave com água em abundância por no mínimo 15 minutos e, se a irritação persistir, procure o médico, levando a embalagem, o rótulo, a bula ou o receituário agronômico do produto. Pele: Lave com água e sabão em abundância e se houver irritação procure o médico, levando a embalagem, o rótulo, a bula ou o receituário agronômico do produto. Inalação: Procure lugar arejado. TRATAMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA E ANTÍDOTO: A resposta humana para uma dose oral não-letal não é conhecida, mas deve-se esperar que ocorra náuseas e vômitos. Se for ingerido, o produto deve ser diluído com dois copos de água e deve ser consultado um médico. Embora o TEBUFENOZIDE seja classificado como praticamente não irritante em estudos com animais, a exposição humana, dérmica ou ocular, pode resultar em irritação leve e transiente, particularmente quando em membranas mucosas. Os olhos devem ser lavados com bastante água. A pele afetada deve ser lavada intensamente com sabão e água. TEBUFENOZIDE não é um sensibilizante e portanto, não devem ser esperadas reações alérgicas. Como não houveram estudos de toxicidade conduzidos em seres humanos, toda a informação aqui contida é baseada em estudos com animais e todas as recomendações para tratamento são para alívio dos sintomas e terapia de suporte. MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO: Foram conduzidos estudos com animais de laboratório para determinar a farmacocinética do TEBUFENOZIDE. Os mesmos indicaram que o composto é apenas parcial, porém rapidamente absorvido após exposição oral. As maiores concentrações foram encontradas no fígado, gordura, rins e intestino. No entanto, o composto foi rapidamente depurado e não houve evidências de bioacumulação em nenhum tecido. O produto é pouco metabolizado e é excretado principalmente pelas fezes. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS: MIMIC 240 SC possui as seguintes doses letais 50% (DL 50): DOSE LETAL 50 (DL 50) ORAL: > 5.000 mg/kg em ratos machos e fêmeas. DOSE LETAL 50 (DL 50) DÉRMICA: > 5.000 mg/kg para ratos machos e fêmeas. Estudos de laboratório demonstraram que MIMIC 240 SC é considerado levemente irritante para a pele de coelhos. Quando aplicado via ocular em coelhos o produto foi considerado não irritante para os olhos. Estudos de longo prazo realizados com o ingrediente ativo do MIMIC 240 SC demonstraram que o mesmo não apresenta características teratogênicas ou carcinogênicas, nem tampouco efeitos sobre a reprodução. O composto também não apresenta qualquer atividade mutagênica. EFEITOS COLATERAIS: Uma vez que nenhum efeito terapêutico do produto é esperado para o homem, qualquer um dos efeitos acima descritos são considerados colaterais.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.