Nome: Mofotil
Categoria: Fungicida
Fórmula: SC - Suspensão Concentrada
Modo de Ação: Sistêmico
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: tiofanato-metílico,500 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 12109
Proprietário: 47.176.755/0001-05 - Helm do Brasil Mercantil Ltda
Instruções: NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Banana: Realizar até 4 aplicações com intervalos de 7 a 15 dias, conforme intensidade da doença e condições favoráveis à mesma. Iniciar a aplicação ao surgimento dos primeiros sintomas, evitando-se as horas mais quentes do dia. Calda de aplicação de 400 a 600 L/ha. Citros: Realizar até 4 aplicações durante o ciclo da cultura. Para controle da Verrugose aplicar inicialmente no estágio de florescimento (“palito-de-fósforo”), repetindo quando 2/3 das pétalas tiverem caído. Calda de aplicação de 700 a 1.000 L/ha; para Pinta-preta ou Mancha-preta iniciar as aplicações a partir de frutos com 1,5 cm ou aos primeiros sinais da doença e repetir com intervalo de 40 dias, não ultrapassando o número máximo de aplicações por ciclo. Calda de aplicação de 1.000 L/ha. Feijão: Realizar até 3 aplicações, iniciando logo após a emergência da planta, repetindo na pré e pós florada. Calda de aplicação de 700 a 1.000 L/ha para pulverização terrestre e 30 a 40 L/ha para pulverização aérea. Maçã: Realizar até 3 aplicações com intervalos de 10 dias, iniciando o tratamento aos primeiros sinais da doença ou assim que as condições climáticas estiverem favoráveis, principalmente entre os meses de novembro a janeiro. Calda de aplicação de 700 a 1.000 L/ha para pulverização terrestre e 30 a 40 L/ha para pulverização aérea. Manga: Realizar até 2 aplicações com intervalo de 10 dias assim que os frutos estiverem formados. Calda de aplicação de 700 a 1.000 L/ha. Morango: Realizar uma aplicação aos primeiros sinais das doenças, especialmente nos períodos de alta umidade e temperaturas entre 20 e 25 °C. Calda de aplicação de 700 a 1.000 L/ha. Soja: Para as doenças de final de ciclo (DFC), realizar até 2 aplicações, sendo a primeira quando a planta estiver entre os estágios R5.1 e R5.3 e a segunda após 10 a 20 dias, conforme condições climáticas favoráveis, ou seja, chuvas freqüentes e temperatura entre 22 e 30 °C. Calda de aplicação de 700 a 1.000 L/ha para pulverização terrestre e 30 a 40 L/ha para pulverização aérea. Para tratamento de semente (Antracnose), realizar uma aplicação imediatamente antes da semeadura. Calda de 600 ml/100 kg de semente. Tomate: Realizar até 2 aplicações com intervalo de 10 dias, iniciando aos primeiros sinais da doença ou assim que as condições climáticas estiverem favoráveis, ou seja, alta umidade e temperatura entre 25 e 30 °C. Calda de aplicação de 700 a 1.000 L/ha para pulverização terrestre e 30 a 40 L/ha para pulverização aérea. Trigo: Realizar uma aplicação quando do florescimento pleno da cultura, associado à condições climáticas favoráveis de alta umidade e temperatura entre 20 e 30 °C. Calda de aplicação de 700 a 1.000 L/ha para pulverização terrestre e 30 a 40 L/ha para pulverização aérea. MODO DE APLICAÇÃO: Antes da preparação da calda, agitar vigorosamente o produto em sua embalagem original. Aplicação terrestre através de pulverização da calda na parte aérea da planta, visando cobrir uniformemente caules, folhas e/ou frutos. Utilizar pulverizadores tratorizados, dotados de bico cônico, com densidade mínima de 50-70 gotas/cm2 e tamanho de 250 micra. Aplicação aérea com uso de barra ou atomizador rotativo Micronair, com altura de vôo de 2 a 3 m (barra) ou 3 a 4 m (micronair). Largura da faixa de deposição efetiva de 15 m, com densidade de 60 gotas/cm2 e tamanho de 180 a 220 micra. No caso de barra, usar bico cônico e pontas D6 e D12 com disco inferior a 45°; usando Micronair, o número de atomizadores deve ser de 4, seguindo a tabela do fabricante para ajuste do regulador de vazão/VRU, pressão e ângulo da pá. O volume de calda pode variar de acordo com o desenvolvimento das plantas ou estado vegetativo, variedade e espaçamento no momento da aplicação. Para melhor cobertura recomenda-se a adição de óleo vegetal ou mineral a 0,5% à calda de aplicação, desde que esta seja feita nas horas mais frescas do dia, ou seja, início da manhã ou final da tarde. Para o tratamento de sementes de soja, utilizar máquinas para tratamento de sementes ou tambor giratório excêntrico, não sendo recomendado o tratamento diretamente na caixa semeadora ou lona. Para uma melhor homogeneização, deve-se adicionar água perfazendo um total de 600 ml de calda para cada 100 kg de semente, sempre fazendo uso de corante. INTERVALO DE SEGURANÇA PARA CADA CULTURA: Culturas Intervalo de segurança (dias) Banana 14 Citros 14 Feijão 14 Maçã 7 Manga 14 Morango 14 Soja (foliar) 21 Soja (sementes) 150 Tomate 14 Trigo 14 LIMITAÇÕES DE USO Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, quando aplicado conforme instruções de uso. Compatibilidade: THIOPHANATE METHYL 500 SC HELM não deve ser aplicado com produtos de reação fortemente alcalina.
Quantidade Ingrediente Inerte: 700.00
Porcentagem Inerte: 70.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
Manejo de Resistência: Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas: • Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos. • Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula. • Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamentos com vazamentos. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Aplique somente as doses recomendadas. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos animais e vegetação suscetível a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES: Isole e sinalize a área contaminada. Contate as autoridades locais competentes e a empresa HELM DO BRASIL MERCANTIL LTDA. - Telefone de emergência: (11) 5181-4099. Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtro). Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo: • Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água . • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante pelo telefone indicado acima . • Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUíMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILlZAÇAO OU EM DESUSO: Para embalagem RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's -Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual):Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume; Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador; Faça esta operação três vezes; Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo; Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; Acione o mecanismo para liberar o jato de água; Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo; Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-Ia invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE: As embalagens vazras não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Para embalagem SECUNDÁRIAS ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no local próprio onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM V AZIA: É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILlZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
Saúde: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS • Produto para uso exclusivamente agrícola. • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto • Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem macacão. botas. avental, máscara. óculos. touca árabe e luvas • Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não transporte o produto Juntamente com alimentos, medicamentos. rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. • Utilize equipamento de proteção individual - EPI macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha, avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO • Evite o máximo possivel o contato com a área tratada. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do día • Não aplique o produto contra o vento, se utilizar equipamento costa!. Se utilizar trator (ou avião), aplique o produto contra o vento. Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita) • Utilize equipamento de proteção individual - EPI macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO • Sinalizar a área tratada com os dizeres 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA' e manter os avisos até o final do período de reentrada. • Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção indivídual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. • Os equipamentos de proteção indiVidual (EPI's) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. • Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis. • Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto • Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. • Não reutilizar a embalagem vazía • No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômíco do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos Evite que a água de lavagem entre no outro olho Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro Inalação: Se o produto for inalado ('respirado'), leve a pessoa para um local aberto e ventilado A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeável, por exemplo. INTOXIÇÕES POR TIOFANATO-METÍLICO INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico: Benzimidazol Classe toxicológica: I - Extremamente tóxico Vias de exposição: Oral, dérmica e inalatória. Toxicocinética: Em estudos com animais, o tiofanato-melilico foi rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, alcançando uma concentração sorológica máxima 4h após a .1 administração. A extensão da absorção pode ser dose-dependente, diminuindo _ com o aumento da dose. Os maiores níveis teciduais foram encontrados no fígado, tireóide e rins 96h após a dosagem. O tiofanato-metílico é predominantemente metabolizado (71-88%) e foi excretado rapidamente, com I mais de 90% de eliminação pela urina e fezes em 24h da administração. Na dose mais baixa, a principal via de administração foi urinária, enquanto na dose mais elevada foi predominantemente fecal. Não houve sinal de bioacumulação. Quase todo o tiofanato-metilico é eliminado do corpo em 24h; aquilo que resta nos tecidos após 24h é extensamente eliminado em 96h. Mecanismos de toxicidade: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conchecidos. Sintomas e sinais clínicos: Tanto o tiofanato-metilico quanto o seu metabólito terminal, carbendazim, possuem baixa toxicidade aguda e não possuem atividade anticolinesterase. Em todas as espécies de animais, o efeito toxicológico mais suscetivel da exposição sub-crônica / crônica é a toxicidade hepática. A tireóide também é um órgão alvo para o tiofanato-metílico. Após exposição podem ocorrer alterações respiratórias, náusea, võmito, diarréia, irritações moderadas nos olhos e pele (dermatite, coceira, vermelhidão, inchaço e ressecamento). Diagnóstico: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Tratamento: Antídoto: Não existe antídoto específico. Exposição Oral A) Êmese A índução do vâmito empregando-se ipeca não é recomendada B) Carvão Atlvado Adminístre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água / 30 g de carvão) Dose usual. 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 19/kg em infantes com menos de 1 ano de idade C) Lavagem gástrica Considere após ingestão de uma quantidade de veneno potencialmente perigosa á vida, se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Contra-indicações perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nivel diminuido de consciência em pacientes não- • intubados; após ingestão de compostos corrosivos; hidrocarbonetos (elevado i potencial de aspiração); pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa. D) Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido extracelular após vômito severo e diarréia. Exposição Inalatória Remova o paciente para um local arejado Cheque quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2 via inalatória e corticosteróides via oral ou parenteral Exposição Dérmica Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico se a irritação ou dor persistirem. Contra-indicação: A indução do vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração. Atenção: Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notifícar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS) Telefones de Emergência da empresa: 0800 7010 450 (24 horas) e (11) 51814099 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO: Em estudos com animais, o tiofanato-metilico foi rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, alcançando uma concentração sorológica máxima 4h após a administração. A extensão da absorção pode ser dose-dependente, diminuindo com o aumento da dose. Os maiores niveis teciduais foram encontrados no fígado, tireóide e rins 96h após a dosagem. O tlofanato-metilico é predominantemente metabolizado (71-88%) e foi excretado rapidamente, com mais de 90% de eliminação pela urina e fezes em 24h da administração. Na dose mais baixa, a principal via de administração foi urinária, enquanto na dose mais elevada foi predominantemente fecal. Não houve sinal de bioacumulação Quase todo o tiofanato-metílico é eliminado do corpo em 24h; aquilo que resta nos tecidos após 24h é extensamente eliminado em 96h. EFEITOS AGUDOS: O produto apresentou os seguintes resultados nos estudos toxicológicos agudos cut-off> 2000 a 5000 mg/kg pc no estudo de DL50 oral, DL50 dérmica > 2000 mg/kg pc, irritação ocular reversivel em até 72 h, não apresentou efeitos de irritação dérmica, CL50 > 2,483 mg/L ar, não apresentou efeito de sensibilização dérmica. EFEITOS CRÔNICOS Tiofanato-metilico tem como principal metabólito carbendazim. O figado e a tireóide são os órgãos alvo de tiofanato-metilico e carbendazim em várias espécies após exposição na dieta sub-crônica e crônica. Os testiculos também são órgãos alvo de carbendazim. Tiofanato¬metilico é classificado como provável carcinógeno a humanos baseado em aumentos dose¬resposta de tumores no fígado em camundongos machos e fêmeas. Carbendazim é classificado como possível carcinógeno a humanos baseado em tumores hepatocelulares em camundongos fêmea. Toxicidade do desenvolvimento também foi relacionada a tiofanato-metilico, baseado em decréscimo do peso corpóreo fetal e aumento de variações esqueléticas observadas em fetos de coelhos expostos a tiofanato-metílico. Carbendazim também foi associado com efeitos reprodutivos adversos em ratos.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.