Nome: Nativo
Categoria: Fungicida
Fórmula: SC - Suspensão Concentrada
Modo de Ação: Mesostêmico e sistêmico
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: tebuconazol,200 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 205
Proprietário: 18.459.628/0001-15 - BAYER S.A. São Paulo/ SP
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: NATIVO é um fungicida mesostêmico e sistêmico. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Algodão: Iniciar o controle na ocorrência dos primeiros sintomas de ferrugem, ramulária e ramulose. Repetir a aplicação a cada 7-14 dias, utilizando o menor intervalo em condições climáticas e de infecção muito favorável aos fungos. Normalmente, são suficientes 3 aplicações. Utilizar a maior dose para ramulose quando ocorrer maior pressão da doença. Alho: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da mancha-púrpura e da ferrugem. Reaplicar com intervalos de 10 - 14 dias, em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças (temperatura e umidade altas). Se forem necessárias mais de três aplicações, adotar a alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do Nativo. Amendoim: Para o controle da mancha-castanha iniciar as aplicações preventivamente durante a fase de crescimento da cultura ou logo após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Se necessário, repetir a aplicação a cada 15 dias, de acordo com as condições ambientais. Se forem necessárias mais de 5 aplicações, adotar a alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do Nativo. Para o controle de mancha-preta e ferrugem iniciar as aplicações preventivamente durante a fase de crescimento da cultura ou logo após o aparecimento dos primeiros sintomas das doenças. Se necessário, repetir a aplicação a cada 15 dias, de acordo com as condições ambientais. Se forem necessárias mais de 3 aplicações, adotar a alternância com fungicidas de mecanismo de ação diferente do Nativo. Arroz: Brusone e helmintosporiose - a primeira aplicação deve ser feita, de forma preventiva, durante o estádio de emborrachamento da cultura, com 1 a 5% de panículas emitidas. A segunda aplicação, também preventiva, deve ser realizada 15 dias após a primeira. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão das doenças. Para controle da cárie-do-grão, deve ser realizada uma única aplicação no início do florescimento da cultura. Aveia: Ferrugem da folha e mancha-marrom - começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A aplicação deverá ser efetuada a partir dos primeiros sintomas das doenças. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação. Banana: Sigatoka-amarela - iniciar a aplicação preventiva na época de ocorrência das chuvas e reaplicar se necessário, a cada 30 dias. Realizar no máximo 4 aplicações. Sigatoka-negra - iniciar a aplicação preventiva na época de ocorrência das chuvas e reaplicar se necessário, a cada 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão da doença. Batata: O controle deve ser iniciado preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da pinta-preta, a partir do final do desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas da cultura e com o início do desenvolvimento dos tubérculos. Durante o período crítico da doença, normalmente são suficientes 3 aplicações com intervalos de 14 dias. Caqui: Recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo três aplicações por ciclo da cultura. Cebola: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da mancha-púrpura. Reaplicar com intervalos de 14 dias em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura e umidade altas). Se forem necessárias mais de 3 aplicações, adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de Nativo. Cenoura: Recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 10 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Cevada: Ferrugem-da-folha, mancha-em-rede e oídio - começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A aplicação deverá ser efetuada a partir dos primeiros sintomas das doenças. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das doenças, realizar uma segunda aplicação. Citros: Para o controle da mancha-de-alternaria, fazer no máximo 3 aplicações com Nativo, espaçadas de 30 dias, sendo a primeira aplicação no estádio fenológico de frutinhos recém-formados. Para o controle da pinta-preta, fazer no máximo 3 aplicações de Nativo, intercalado com fungicidas de mecanismos de ação diferentes, como estratégia para o manejo de resistência. Como programa de controle da pinta-preta, faz-se a primeira aplicação quando 2/3 das pétalas da florada principal tenham caído e continua-se com mais 4 pulverizações durante a fase de frutificação, em intervalos de cerca 30 - 40 dias, quando os frutos estiverem com tamanho de cerca de 1,5 cm (segunda pulverização), com 2,7 cm (terceira), com 3,8 cm ( quarta) e com 4,3 cm ( quinta). Para o controle da podridão-floral, são necessárias apenas 2 aplicações com Nativo (no início de formação dos botões florais e no estádio de cotonete). Eucalipto: Iniciar a aplicação logo após a constatação dos primeiros sintomas (1% da área foliar infectada). Para o controle da ferrugem, realizar uma aplicação dependendo da suscetibilidade da cultura e das condições climáticas da região. Feijão: Para o controle de antracnose, mancha-angular e ferrugem - Fazer 4 (quatro) aplicações, iniciando a primeira aplicação preventivamente no estagio fenológico V5 (quarta folha trifoliada completamente desenvolvida), e a partir daí, deve-se repetir preventivamente a segunda, terceira e quarta aplicação, com intervalos médios de 14 dias. Caso haja necessidade de uma quinta aplicação, utilizar outro fungicida. Goiaba: Ferrugem - iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, reaplicar uma ou duas vezes com intervalos de 15 dias. Antracnose - iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Maçã: Sarna - as aplicações devem ser efetuadas preventivamente durante o ciclo vegetativo, a partir do início da brotação (Estádio C), até o final da projeção de ascósporos. Fazer aplicações espaçadas a cada 7-10 dias, dependendo da pressão de inoculo, das condições climáticas e da infecção nas folhas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Mamão: Antracnose - iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, reaplicar uma ou duas vezes com intervalos de 7-10 dias. Manga: Antracnose - os tratamentos devem ser iniciados no aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, reaplicar uma ou duas vezes com intervalos de 15 dias. Maracujá: Antracnose - recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Melancia: Crestamento-gomoso - recomenda-se iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos primeiros sintomas, na fase inicial de frutificação, reaplicando com intervalos de 10 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Melão: Realizar a primeira aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Reaplicar com intervalos de 7 dias, em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura e umidade altas). Fazer, no máximo, 4 aplicações por ciclo da cultura. Milho: Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, próxima à fase de pendoamento da cultura, ou no aparecimento dos primeiros sintomas de ferrugem, caso a doença ocorra mais cedo. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão de qualquer uma das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação. Soja: Para controle de crestamento-foliar e septoriose, realizar 2 aplicações, ambas na fase reprodutiva da cultura, sendo a primeira nos estádios R1 a R3 (floração até a formação das primeiras vagens) e a segunda no estádio R5.1 (início de formação de grãos). Para o controle de ferrugem da soja, a primeira aplicação deve ser feita imediatamente após a detecção dos primeiros sintomas da doença, ou preventivamente, conforme as recomendações da Comissão Oficial de Pesquisa da Soja, quais sejam, sob condições climáticas favoráveis à doença ou se já houver ocorrência de focos na mesma região. Fazer no máximo 4 aplicações. Para o controle de oídio, a aplicação deve ser feita quando o nível de infecção atingir, no máximo, 20% da área foliar da planta. Para o controle da mela, mancha alvo e da antracnose, realizar preventivamente 2 aplicações, ambas na fase reprodutiva da cultura, sendo a primeira no estádio R1 (início floração) e a segunda entre os estádio R 4 a R5.1 (vagem formada). Utilizar a maior dose em condições de alta pressão das doenças. Tomate: Começar as aplicações na fase inicial do florescimento, preventivamente ou nos primeiros sintomas da pinta-preta, repetindo em intervalos de 14 dias a segunda e terceira aplicações, em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura e umidade altas). Trigo: Para controle das doenças em trigo observar as orientações abaixo, que seguem as Recomendações Técnicas da Comissão Sul-Brasileira de Pesquisa de Trigo. ? Ferrugem-da-folha, mancha-amarela ou mancha-marrom: começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A primeira aplicação deve ser efetuada preventivamente ou a partir dos primeiros sintomas da doença. Fazer no máximo 4 aplicações. ? Giberela: sob condições climáticas favoráveis ao fungo (temperatura alta entre 20 a 25°C e precipitação pluvial de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar 1 aplicação preventiva, quando se observar o maior número de flores abertas na lavoura. Fazer no máximo 3 aplicações. ? Oídio: iniciar as aplicações quando a incidência foliar for de 20 a 25% a partir do estádio de alongamento. Fazer no máximo 3 aplicações. ? Brusone: começar o monitoramento da doença a partir da fase de emborrachamento. A primeira aplicação deverá ser efetuada de forma preventiva na fase final de emborrachamento. Fazer no máximo 3 aplicações. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e em condições climáticas muito propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, promover uma segunda e terceira aplicação. MODO DE APLICAÇÃO: A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização. Equipamento terrestre: pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado) ou tratorizados com barra. Os equipamentos devem ser dotados com bico de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micra e densidade acima de 200 gotas/cm². Nas culturas de arroz, soja, trigo, aveia, cevada e feijão recomenda-se o volume de calda de 200 L/ha. Na cultura do algodão, e milho, o volume de calda recomendado é de 200 a 300 L/ha. Na cultura do alho, da cebola, da cenoura e do maracujá, o volume de calda necessário é de 500 L/ha. Na cultura do amendoim o volume de calda é de 400 a 500 L/ha. Nas culturas de batata, melão, melancia e tomate, o volume de calda necessário é de 500 a 1000 L/ha, variando de acordo com o estágio e a massa foliar da lavoura. Na cultura da goiaba, mamão e caqui recomenda-se o volume de calda de 1000 L/ha. Na cultura da maça o volume de calda recomendado é de 1500 L/ha. Nas culturas do citros e da manga recomenda-se o volume de calda de 2000 L/ha, sendo que na cultura do citros, para as doenças Alternaria citri e Phyllosticta citricarpa, deve-se adicionar óleo vegetal a 0,5%. Na cultura da banana o volume de calda recomendado é de 15 a 20 L/há, sendo a dose recomendada diluída em óleo mineral e água. Na cultura do eucalipto, o produto deve ser aplicado via terrestre com atomizador tratorizado tipo canhão, utilizando um volume de calda equivalente a 200 L/ha. Aeronaves agrícolas: nas culturas de algodão, arroz, cevada, milho e soja, utilizar barras equipadas com bicos de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com a combinação adequada de difusor (core) que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 80 gotas/cm2. Recomenda-se o volume de 30 – 40 L / ha de calda, altura de vôo de 2-3 m do alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15 – 18 m. Condições climáticas adequadas para uso do produto NATIVO: APLICAÇÃO AÉREA: • Temperatura: < 30ºC • Velocidade do vento: entre 2,0 km/hora e 10 km/ hora • Umidade Relativa: Superior a 60% APLICAÇÃO TERRESTRE: • Temperatura: < 30ºC • Velocidade do vento: < 15 km/ hora • Umidade Relativa: Superior a 60% INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão................................................................... 21 dias Amendoim, batata, milho e soja.............................30 dias Alho, cebola, cenoura, melancia e melão.............14 dias Arroz, aveia, cevada e trigo................................... 35 dias Caqui, citros, goiaba, maçã e manga....................20 dias Banana.......................................................................5 dias Feijão.......................................................................15 dias Mamão, maracujá e tomate.......................................7 dias Eucalipto......................................................................UNA UNA – Uso não alimentar INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS). LIMITAÇÕES DE USO: Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas. Outras restrições a serem observadas: Não há. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO , DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLEGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Quantidade Ingrediente Inerte: 800.00
Porcentagem Inerte: 80.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frasco, bombona e balde de plástico de 1,5, 10 e 20 L. Balde de aço de 20 L e Farm Pack de polietileno de 100, 200, 500 e 1000 L.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
Manejo de Resistência: INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: Para as culturas que, durante o ciclo, exigem um elevado número de aplicações, recomenda: • Realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos, visando prevenir o aparecimento de fungos resistentes e prolongar a vida útil dos fungicidas na agricultura; utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados na bula. • Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. • Consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das recomendações locais para o manejo de resistência.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Produto para uso exclusivamente agrícola. Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila. Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 I ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P21 ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO Sinalizar a área tratada com os dizeres: 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA' e manter os avisos até o final do período de reentrada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. Os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corr tamente as especificações do fabricante. Não reutilizar a embalagem vazia. No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado ('respirado'), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. - INTOXICAÇÕES POR TRIFLOXISTROBINA E TEBUCONAZOLE - INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico: Trifloxistrobina - estrobilurina Tebuconazole - triazol Vias de expoxição: Oral, inalatória e dérmica. Toxicocinética: Trifloxistrobina: Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que cerca de 55-65% do produto ingerido, é absorvido pelo trato gastrointestinal./ I O nivel máximo de residuos no sangue, foi alcançado entre 12 e 24 horas após a ingestão, não havendo diferença signifi cativa na biodisponibilidade entre os sexos. Os resíduos decresceram pela metade dos valores máximos alcançados em 1 a 3 dias após. O ingrediente ativo é metabolizado e excretado principalmente pelas fezes (cerca de 80% da dose ingerida nos machos e 65% nas fêmeas). O produto também é excretado pela urina (cerca de 10% nos machos e 25% nas fêmeas). A degradação do produto absorvido foi quase completa e independente do sexo e dose. Tebuconazol: Em ratos, tem ação sobre: fígado (indução das enzimas microssomáticas, vacúolos nos hepatócitos, assim como proliferações no duto biliar); sangue (redução dos eritrócitos, nível de hemoglobina, valor dos hematócritos e aumento dos reticulócitos) e glândulas suprarenais (vacúolos na camada externa). Após ingestão oral, o produto é rapidamente absorvido pelo trato gastro-intestinal, alcançando concentração máxima no plasma em menos de duas horas. No organismo é metabolizado principalmente por oxidação. A eliminação dos órgãos e tecidos também ocorre de forma rápida, principalmente pelas vias biliar/fecal e pela urinária. Quantidades pequenas são eliminadas pelo ar exalado. O produto não se acumula no organismo, sendo eliminado em até 72 horas. Via dermal, o produto é rapidamente absorvido, alcançando o equilíbrio em menos de uma hora e, em seguida, declinando durante as 24 horas de exposição. Foram encontradas baixas concentrações do produto no sangue, indicando que somente uma pequena quantidade do produto absorvido pela pele atinge o sangue Após administração oral de tebuconazole a ratos, 65-80% da dose foi eliminada pelas vias biliar e fecal, ao passo que a eliminação urinária contabilizou em torno de 16-35% . Mecanismos de toxicidade: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. Sintomas e sinais clínicos: Quando ingerido, o produto pode acarretar distúrbios no comportamento, respiração e movimentos não coordenados. Quando inalado, o produto pode causar diminuição da motilidade do trato respiratório. Diagnóstico: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Tratamento: Tratamento sintomático e de manutenção. Antídoto: Não existe antídoto específico. t As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação. Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais. 1. Remover roupas e acessórios, e proceder descontam inação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado 7. Se houver exposição ocular,irrigar abundantemente com Soro Fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Em caso de ingestão recente (geralmente dentro de uma hora), proceder á lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/Kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. Contra-Indicações: A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. Efeitos sinérgicos: Não conhecidos. ATENÇÃO: Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS) EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO AGUDOS: Em testes realizados com ratos observou-se que a DLso oral é superior 2.000 mg/kg. Os animais apresentaram mobilidade diminuída, diarréia e andar descoordenado. A DLso dermal apresentada foi superior a 4.000 mg/kg e os animais não apresentaram nenhum sinal clínico. No estudo de irritação ocular em coelhos os animais não apresentaram irritação ocular. No estudo de irritação cutânea os animais apresentaram não houve irritação. No estudo de sensibilidade os animais não apresentaram nenhuma reação. CRÔNICOS: Trifloxistrobina: No estudo de longo prazo com doses de até 1500 ppm de ingrediente ativo administrado na dieta de ratos durante dois anos, observou-se redução no ganho de peso corporal bem como alteração no peso de alguns órgãos (fígado e rins) nas doses mais elevadas. Até a dose de 250 ppm, o que corresponde a 9,8 mg/kg para machos e 11,4 mg/kg para fêmeas, não houve efeitos relacionados ao tratamento. Não houve evidências de carcinogenicidade nos animais testados. Tebuconazol: Nos estudos realizados com ratos em laboratório durante 2 anos, observou-se na dose máxima testada (1.000 ppm), uma leve influência no consumo de ração e água, bem como um retardamento no crescimento dos animais. Para os demais parâmetros requeridos neste tipo de estudo, não foram observadas nenhuma anormalidade ou efeitos significativos. O produto não foi mutagênico, carcinogênico ou embriofet óxico para os animais testados. A dose sem efeito tóxico foi de 300 ppm para ratos machos e fêmeas.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.