Nome: Opera
Categoria: Fungicida
Fórmula: SE - Suspo-Emulsão
Modo de Ação: Sistêmico
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: II - Altamente Tóxico
Ingredientes Ativos: piraclostrobina,133 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 8601
Compatibilidade: Incompatível com produtos fortemente alcalinos.
Proprietário: 48.539.407/0001-18 - BASF S.A. – São Paulo
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: OPERA é um produto que apresenta duplo modo de ação, atuando através do ingrediente ativo EPOXICONAZOL como inibidor da bio-síntese do ergosterol, o qual é um constituinte da membrana celular dos fungos e através do ingrediente ativo PIRACLOSTROBINA como inibidor do transporte de elétrons nas mitocôndrias das células dos fungos, inibindo a formação de ATP, essencial nos processos metabólicos dos fungos. OPERA apresenta excelente ação protetiva, devido a sua atuação na inibição da germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos. Dependendo do patógeno, também apresenta ação curativa e erradicante, pois contêm em sua formulação o ingrediente ativo EPOXICONAZOL, fungicida com ação sistêmica. CULTURAS / DOENÇAS / DOSES: Vide a seção “Indicações de Uso/Doses” 1 Litro de Opera equivale a 133 gramas de PIRACLOSTROBINA e 50 gramas de EPOXICONAZOL. - EFEITO FISIOLÓGICO: Utilizando OPERA nas doses recomendadas podem ocorrer efeitos fisiológicos positivos na fisiologia das plantas, como o incremento da produtividade ou a qualidade do produto final. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: - AMENDOIM: Iniciar as aplicações preventivamente no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir se necessário, em intervalos de 14 a 18 dias, dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de carência. - AVEIA E CEVADA: Iniciar as aplicações no aparecimento dos sintomas quando 10 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de ataque de ferrugem e 15 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de ataque de manchas foliares e repetindo se necessário quando o índice for novamente alcançado, respeitando-se o intervalo de carência. - BANANA: Iniciar as aplicações preventinamente, no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir se necessário, em intervalos de 14 a 21 dias para a Sigatoka Negra e de 28 a 35 dias para a Sigatoka Amarela, dependendo da emissão de folhas e evolução da doença, respeitando-se o intervalo de carência. - CAFÉ: A aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados índices de infecção foliar (*) de até 5 %, reaplicar OPERA na dose de 1,0 l/ha, sempre que o índice de infecção foliar da ferrugem atingir novamente até 5%. * Método de amostragem: coletar ao acaso do terço médio da planta, folhas entre o 2º e 4º par de folhas do ramo, 10 folhas por planta sendo 5 de cada lado de 20 a 30 plantas por talhão conforme a uniformidade do mesmo. Em regiões onde as condições são favoráveis a ocorrência de cercosporiose, recomenda-se realizar uma aplicação preventiva no mês de novembro de fungicida cúprico, seguindo-se com a aplicação em dezembro de OPERA na dose de 1,5 L/ha, e reaplicando, na dose de 1,0 L/ha em março. - MILHO: Iniciar as aplicações preventivamente, no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir se necessário, dependendo da evolução da doença em intervalos de 20 dias, respeitando-se o intervalo de carência. - SOJA: 1) Doenças de final de ciclo - (Crestamento foliar, Septoriose e Mancha-alvo) - A aplicação deverá ser efetuada a partir do florescimento (estágio fenológico R1 - R3) e repetir se necessário, dependendo da evolução da doença e respeitando-se o intervalo de carência. 2) Antracnose e Mela – A aplicação deverá ser efetuada a partir do florescimento (estágio fenológico R1 - R3) e repetida, se necessário, dependendo da evolução da doença e respeitando-se o intervalo de carência. 3) Ferrugem - A aplicação deverá ser efetuada a partir dos primeiros sintomas de ataque de ferrugem ou preventivamente no início do florescimento (estágio fenológico R1 - R3), mesmo que ainda não tenham sido constatados os sintomas de ataque. Repetir a aplicação quando necessário, dependendo da evolução da doença e respeitando-se o intervalo de carência. 4) Oídio - A aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados índices de infecção foliar de 20%, e repetir se necessário, dependendo da evolução da doença e respeitando-se o intervalo de carência. - TRIGO: Iniciar as aplicações quando 10 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de ataque de ferrugem e 15 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de ataque de manchas foliares. Utilizar a dose de 0,75 L/ha quando o nível de incidência de ataque mencionado for atingido antes da emissão da folha bandeira, repetindo se necessário quando o índice for novamente alcançado. Utilizar uma única aplicação de 1,0 L/ha, quando o nível de incidência mencionado for alcançado após a emissão da folha bandeira.Para o controle de brusone, iniciar as pulverizações preventivamente quando a cultura estiver em fase de “emborrachamento” (pré-emissão dos cachos) e repetir no início do florescimento, respeitando-se o intervalo de carência. MODO DE APLICAÇÃO: OPERA deve ser diluído em água e aplicado por pulverização sobre as plantas a proteger, de modo que haja uma boa cobertura. Para a melhoria das características de aplicação (espalhamento, distribuição da calda, redução de evaporação) recomenda-se a adição de adjuvante indicado pelo fabricante na dose de 0,5 a 1,0 % v/v. Na Cultura de banana OPERA deve ser aplicado com óleo mineral para pulverização agrícola ou “spray oil” com índice de não sulfonação mínimo de 90% como veículo de pulverização. 1)Aplicação terrestre: Para a cultura de CAFÉ quando plantado no espaçamento convencional a aplicação poderá ser feita com turbo atomizador, pulverizador costal motorizado ou costal manual, utilizando bicos de jato cônico, com abertura e pressão que possibilitem densidade de 70 a 100 gotas/cm², com diâmetro entre 100 a 200 micra, bem como a aplicação dos volumes de calda indicados. Para a cultura da BANANA com pulverizador costal motorizado ou atomizador canhão modelo AF 427 bananeiro, observando sempre que seja feita uma cobertura total das folhas. Vazão de 15 a 20 litros de óleo de pulverização agrícola por hectare. Para as culturas de AMENDOIM, TRIGO, CEVADA, AVEIA, MILHO e SOJA com pulverizador montado ou tracionado por trator, com barra de bicos de jato cônico ou leque. Os bicos devem ser distanciados 50 cm e a barra deve ser mantida numa altura que permita uma cobertura total da parte aérea das plantas. Utilizar bicos de jato cônico ou leque com abertura e pressão que possibilitem densidade de 70 a 100 gotas/cm², com diâmetro entre 100 a 200 micra , bem como a aplicação dos volumes de calda indicados. 2)Aplicação aérea: COM USO DE BARRA E BICOS: Para a cultura DE BANANA usar bicos de jato cone vazio, do tipo D5, com disco (core) nunca maior que 45 graus, espaçados a cada 20 cm. Pressão na barra ao redor de 30 libras. Volume de calda de 15 litros de óleo de pulverização agrícola por hectare. Largura da faixa de pulverização, devendo ser estabelecida por teste. Altura de vôo de 2 a 3 metros sobre a cultura; em locais onde essa altura não for possível, fazer arremates com passadas transversais, paralelas aos obstáculos. Vento máximo de 15 Km por hora, sem ventos de rajada. Para as culturas de TRIGO, CEVADA, AVEIA, MILHO e SOJA usar bicos de jato cone vazio, do tipo D6 a D12, com disco (core) nunca maior que 45 graus. Pressão na barra de 30 a 50 libras. Volume de calda de 20 a 30 litros de água por hectare . COM USO DE ATOMIZADORES ROTATIVOS (MICRONAIR AU 3000): Na cultura de BANANA usar 4 atomizadores por barra. Ângulo das pás de 25 a 35º, ajustado segundo as condições de vento, temperatura e umidade relativa, para reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação. Largura de faixa devendo ser estabelecida por teste. Altura de vôo de 3 a 4 metros sobre a cultura. Pressão conforme a vazão, seguindo a tabela do fabricante. Vazão de 15 litros de óleo de pulverização agrícola por hectare. INTERVALO DE SEGURANÇA (dias): Amendoim: 14 dias. Aveia: 30 dias. Banana: 03 dias. Café: 45 dias. Cevada: 30 dias. Milho: 45 dias. Soja: 14 dias. Trigo: 30 dias. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS). LIMITAÇÕES DE USO: Não há limitação de uso quando utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide Item Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação. INFORMAÇÕES SOBRE A DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide o Item Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide Item Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente. INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide Item Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
Quantidade Ingrediente Inerte: 879.00
Porcentagem Inerte: 87.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frasco de polietileno: 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 L. Bombonas de polietileno: 3, 5, 10 e 20 L.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Manejo integrado é a associação de medidas de controle que visa atender os aspectos econômicos, ecológicos e sociológicos. Dentre os princípios de manejo integrado, podemos destacar as seguintes práticas: utilizar sementes/material de propagação sadios, trabalhar com materiais resistentes/tolerantes sempre que possível, realizar adubação adequada, praticar sempre rotação de culturas e utilizar o tratamento fitossanitário, quando recomendado através de diagnose correta do problema.
Manejo de Resistência: OPERA é um novo fungicida, eficiente sobre patógenos resistentes que não tenham manifestado resistência cruzada a estrobilurinas. Seguindo normas internacionais do Comitê de Resistência a Fungicidas (FRAC), para uso de fungicidas do grupo químico das strobilurinas e outros com mesmo modo de ação, recomendam-se as seguintes estratégias no intuito de preservar a atividade dos fungicidas: * Sempre aplicar os fungicidas com o mesmo modo de ação das strobilurinas de acordo com a dose registrada pelo fabricante; * O número total de aplicações de fungicidas com o mesmo modo de ação das strobilurinas devem ser limitadas durante o ciclo da cultura, seguindo-se a seguinte recomendação: a) No manejo de controle de doenças com um total de até 7 aplicações de fungicidas durante o ciclo da cultura, utilizar no máximo 2 aplicações de fungicidas com o mesmo modo de ação das strobilurinas. b) No manejo de controle de doenças com um total de 8 a 11 aplicações de fungicidas durante o ciclo da cultura, utilizar no máximo 3 aplicações de fungicidas com o mesmo modo de ação das strobilurinas. c) No manejo de controle de doenças com um total de 12 aplicações de fungicidas durante o ciclo da cultura, utilizar no máximo 4 aplicações de fungicidas com o mesmo modo de ação das strobilurinas. d) No manejo de controle de doenças com um total acima de 12 aplicações de fungicidas durante o ciclo da cultura, utilizar somente 30 % do total das pulverizações com fungicidas com o mesmo modo de ação das strobilurinas. * Usar os fungicidas com mesmo modo de ação das strobilurinas em aplicações em blocos ou alternadas com fungicidas de diferentes modo de ação. Quando for realizada aplicações em blocos não realizar mais do que 3 aplicações consecutivas; * Fungicidas com o mesmo modo de ação das strobilurinas são extremamente eficientes na prevenção da germinação dos esporos, por isso, devem ser usados preventivamente, evitando-se o uso em condições curativa e erradicativa no intuito de diminuir a pressão de seleção; * Nunca finalizar as pulverizações ao término do ciclo da cultura com fungicidas com mesmo modo de ação das estrobilurinas.
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: Muito Perigoso ao meio ambiente (Classe II). Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamentos. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Aplique somente as doses recomendadas. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Isole e sinalize a área contaminada. Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência: (0800) 11-2273 ou (0XX12) 528-1357. Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água; Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO E DESUSO: LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's - Equipamento de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. TRÍPLICE LAVAGEM (LAVAGEM MANUAL): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume; Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; Faça esta operação três vezes; Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. LAVAGEM SOB PRESSÃO: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; Acione o mecanismo para liberar o jato de água; Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBAGEM VAZIA: Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua evolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá ocorrer até o fim do seu prazo de validade. TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto; Não utilize equipamento com vazamento; Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca; Não distribua o produto com as mãos desprotegidas; Não transporte este produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; Uso exclusivamente agrícola. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: Use protetor Ocular. Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use máscaras cobrindo o nariz e a boca. Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use Luvas de Borracha. Ocorrendo contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Ao abrir a embalagem, faça de modo a evitar respingos e use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculos protetores ou viseira facial, luvas, botas, avental impermeável e máscara protetora especial provida de filtro adequado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação; Aplique somente as doses recomendadas; Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes; Não aplique o produto contra o vento; A pulverização do produto produz neblina, use máscara cobrindo o nariz e a boca, macacão com mangas compridas, óculos protetores ou viseira facial, chapéu de aba larga, avental impermeável, luvas e botas; Não fume, beba ou coma, durante a aplicação do produto; Não permita que crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver sendo aplicado o produto, ou em áreas tratadas, logo após a aplicação. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Não entre nas áreas tratadas até a secagem do produto sobre as folhas das plantas, se necessário use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas, botas, máscara e óculos; Não reutilize a embalagem vazia; Mantenha o restante do produto em sua embalagem original adequadamente fechado em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; Tome banho, troque de roupa. Lave suas roupas de trabalho separado das demais roupas de seus familiares; Dar manutenção necessária nos equipamentos de segurança. Atentar para o período de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. PRIMEIROS SOCORROS: Em caso de INGESTÃO acidental, NÃO PROVOQUE VÔMITO, se a vítima estiver consciente administre 2 - 3 copos de água e procure imediatamente o médico ou serviço de saúde levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. Em caso de contato com os OLHOS, lave-os imediatamente com água corrente em abundância e procure imediatamente o médico ou serviço de saúde levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. Em caso de contato com a PELE, remova roupas e sapatos contaminados e lave imediatamente com água e sabão em abundância e procure um médico ou serviço de saúde levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. Em caso de INALAÇÃO, remova o paciente para local arejado e procure um médico ou serviço de saúde levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. TRATAMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA: Entrar em contato imediatamente com a BASF S.A. Tratamento sintomático de acordo com o quadro clínico. Nos casos de ingestão utilizar catártico salino e carvão ativado. Avaliar a necessidade de lavagem gástrica, sempre protegendo as vias aéreas, evitando aspiração de solvente orgânico. ANTÍDOTO: Este produto não possui antídoto específico. MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO: PYRACLOSTROBIN quando testado em animais de laboratório foi absorvido pelo trato gastrointestinal, metabolizado pelo fígado, principalmente através de reação de n-desmetoxilação. Pyraclostrobin e seus metabólitos foram excretados principalmente pela fezes e bilis. Não houve acúmulo da substância nos tecidos e órgãos. EPOXICONAZOLE quando testado em animais via oral demonstraram rápida absorção do material e eliminação de aproximadamente 80% em 24 horas, principalmente através das fezes. Nenhuma indicação de bioacumulação. Em estudo de metabolismo por via dérmica, o material praticamente não foi absorvido. Em animais experimentais parece induzir o sistema enzimático Citocromo P-450, tendo sido observado em estudos de exposições variadas (dose, tempo) o fígado como principal órgão alvo. EFEITOS AGUDOS: OPERA foi testado em animais de laboratório, A DL50 aguda oral para ratos foi estabelecida em 531 mg/Kg para fêmeas e 730 mg/Kg para machos, os principais sintomas de intoxicação aguda oral apresentados pelos animais de laboratório foram: hipoatividade, ereção nos pêlos e dispnéia . A DL50 aguda dermal foi de 4000 mg/Kg para ratos machos e fêmeas e foi observado redução no ganho de peso corporal. O produto testado mostrou-se irritante para os olhos e também irritante para a pele de coelhos. O produto não apresentou potencial sensibilizante cutâneo em cobaias. EFEITOS CRÔNICOS: O Pyraclostrobin foi testado em animais de laboratório, sendo administrado por via oral na dieta ratos durante um período de 24 meses em diferentes concentrações, na maior dose 9,2 mg/kg p.c. (machos) e 12,6 mg/kg p.c. (fêmeas) a substância apresentou toxicidade para o fígado e ocasionou a diminuição de peso para machos e fêmeas, o NOEL estabelecido para este estudo foi de 4,7mg/Kg p.c. para fêmeas e 3,4 mg/Kg p.c. para machos. O produto também foi testado por um período de 18 meses em camundongos em diferentes concentrações e observou-se diminuição de peso nas duas doses mais altas doses, o NOEL estabelecido para este estudo foi de 20.5 mg/Kg p.c. para fêmeas e 4,1 mg/Kg p.c. para machos. Para procariontes e eucariontes em testes de laboratório o produto não foi considerado mutagênico. A substância teste não foi considerada carcinogênica, teratogênica e não apresentou efeitos sobre a reprodução e prole quando testada em animais de laboratório. Epoxiconazole foi testado em animais de laboratório, sendo administrado por via oral na dieta ratos durante um período de 24 meses em diferentes concentrações, na maior dose 80 mg/kg p.c., a substância ocasionou diminuição de peso para machos e fêmeas, o NOEL estabelecido para este estudo foi de 30 ppm para fêmeas e 150 ppm para machos. O produto também foi testado por um período de 18 meses em camundongos em diferentes concentrações e observou-se diminuição de peso nas duas doses mais altas, o NOEL estabelecido para este estudo foi de 0,81 mg/Kg p.c. para fêmeas e machos. Além de alterações hepáticas, foram também observadas nas altas doses mudanças nas adrenais. Para procariontes e eucariontes em testes de laboratório o produto não foi considerado mutagênico. A substância teste não foi considerada carcinogênica, teratogênica e não apresentou efeitos sobre a reprodução e prole quando testada em animais de laboratório. EFEITOS COLATERAIS: Por não ser de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais. SINTOMAS DE ALARME: Não são conhecidos sintomas de alarme, sendo recomendado a suspensão do uso do produto se surgirem quaisquer sintomas durante a sua manipulação.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.