Nome: Polaris
Categoria: Herbicida
Fórmula: SL - Concentrado Solúvel
Modo de Ação: sistêmico
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: IV - Pouco Tóxico
Ingredientes Ativos: glifosato,480 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 5401
Proprietário: 61.064.929/0001-79 - Du Pont do Brasil S.A. - Barueri (Alphaville)
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO DO POLARIS: Recomendado para o controle não seletivo de plantas daninhas nas seguintes situações: Eliminação de plantas daninhas em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas daninhas), nas culturas de: Café, citrus, maçã e uva. Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas) - sistema de plantio direto para as culturas de arroz, cana-de-açúcar, soja, milho, trigo e na eliminação do arroz vermelho. Como maturador da cana-de-açúcar. OBSERVAÇÕES: Cada litro de POLARIS corresponde a 480 g/L do sal de isopropilamina de glifosate ou 360 g/ L do equivalente ácido de glifosato. * A variação nas doses depende do estádio de desenvolvimento da planta daninha, menores doses para a fase inicial de desenvolvimento; maiores doses para a fase adulta ou perenizada. ** As doses citadas devem ser utilizadas para aplicações com pulverizadores costais manuais, quando se aplica com uma vazão aproximada de 200 litros de água por hectare. Se ocorrer alteração no volume de água por hectare, adequar a dose para que a quantidade do herbicida aplicado por hectare não sofra variação. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: O herbicida POLARIS deve ser aplicado sobre as plantas daninhas a serem controladas, já germinadas, quando estas estiverem em boas condições de desenvolvimento e sem efeito de “stress” hídrico (falta ou excesso de água). O melhor período para controlar as espécies perenes é próximo ao início da floração. Para plantas daninhas anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até o início da formação dos botões florais. A eficiência do produto começa a ser visualizada entre o 4º e o 10º dia após a aplicação. O herbicida POLARIS não tem ação residual sobre sementes existentes no solo. Quando, aplicado no período adequado, conforme recomendação, controlará as plantas daninhas, com uma única aplicação. Exceção feita para a tiririca que em função de sua fisiologia poderá exigir a reaplicação do produto principalmente em culturas perenes. MATURADOR DA CANA-DE-AÇÚCAR: O herbicida POLARIS pode ser utilizado como maturador em cana-de-açúcar, em qualquer época da safra com os seguintes direcionamentos: - Início da safra: visando antecipar a maturação, devido a condições pouco favoráveis de maturação natural, onde nem mesmo as variedades mais precoces estão no seu potencial máximo de acúmulo de sacarose. - Meio da safra: com o objetivo de maximizar a qualidade da matéria-prima e antecipar a liberação de área de reforma para o preparo do solo e plantio de cana de ano ou cereais. - Final da safra: com o objetivo mínimo de manter um bom nível de maturação, evitando a queda natural que ocorre com o início das chuvas, podendo ainda elevar o potencial natural de maturação daquelas variedades plantadas como cana de ano ou cortadas no final da safra anterior. - Áreas com excesso de vinhaça: com o objetivo de elevar o nível de maturação, normalmente baixo nestas áreas, devido ao alto vigor vegetativo apresentado pela cultura. - Período entre aplicação e colheita/dose O período entre aplicação e colheita pode ser manejado em função de doses,massa verde e época de aplicação que possibilita uma adequada flexibilidade de safra. No geral está entre 42 a 56 dias (6 a 8 semanas) para a dose recomendada de 0,6 L/ha do produto. - Idade da cultura A área a ser aplicada deve estar com um rendimento agrícola estabilizado, devendo-se lembrar sempre que o único objetivo da aplicação é melhorar a qualidade de matéria-prima, ou seja, elevar o teor de sacarose. - Variedades floríferas A aplicação de POLARIS como maturador é viável mesmo após a diferenciação floral até o estágio de pavio vela. Em cana pronta para florescer, essa aplicação é recomendada estrategicamente, para manter e melhorar a qualidade dessa matéria-prima. Não se deve realizar aplicação quando o processo de florescimento estiver em fase adiantada (cartucho). - Aplicação A aplicação somente deverá ser realizada com equipamentos aéreos de acordo com as recomendações constantes na forma de aplicação. •MODO DE APLICAÇÃO – EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: Diluir a dose do herbicida indicada para cada situação em água e pulverizar sobre as espécies a serem controladas. A aplicação poderá ser feita utilizando-se equipamentos aéreos ou terrestres. Equipamentos Terrestres: A aplicação deve ser feita com pulverizadores de barra, com bicos adequados à aplicação de herbicidas, com pressão entre 20 a 40 Lb/pol2, utilizando-se um volume de água entre 50 a 250 litros/ha. Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura da área foliar. Equipamentos Aéreos: Barra com bicos para aeronaves de asa fixa – Ipanema de qualquer modelo. Volume de calda de 20 a 40 L/ha, altura de vôo de 3 a 5 m acima do topo da cultura, com faixa de deposição com 15m de largura e tamanho de gotas entre 200 a 600 micras. Densidade mínima de gotas de 20 a 40 gotas/cm2. Bicos de pulverização – bicos de jato cônico ou leque que permitam a vazão ao redor de 20 a 40 L/ha de calda (D10-45, D7-46, 80-10, 80-15) e produzam gotas com DMV para as condições de aplicação e regulagem entre 200 a 600 micras com uma deposição mínima ideal de 20 gotas/cm2 sem escoamento na folha. Em aviões tipo Ipanema, usa-se de 37 a 42 bicos na asa, sendo que normalmente para se evitar problemas de vórtices de ponta de asa, fecha-se ao redor de 3 bicos em cada raiz de asa e 2 bicos na barriga no pé direito e 1 no pé esquerdo. Dependendo da altura de vôo, da aeronave, do tipo de asa e posição de barra esta configuração pode se alterar. A angulação destes bicos na barra aplicadora vai ser determinante na configuração final do DMV da gota formada. Condições climáticas:Temperatura máxima: 28ºC Umidade relativa mínima: 55% Velocidade do vento max.: 10 km/h (3 m/s) Em caso de dúvidas ou mudança de aeronave, realizar testes de campo com papel sensível, ou consultar empresa aplicadora ou o departamento técnico da DU PONT DO BRASIL S.A.. Para as culturas indicadas, aplica-se POLARIS em jato dirigido ou protegido, tomando-se o necessário cuidado para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folhas, ramos ou caule jovem). Em plantio direto, aplicar antes do plantio da cultura. Aplica-se o herbicida POLARIS em faixa, área total ou coroamento, carreadores,curva de nível, ou então, somente onde houver manchas de mato. • INTERVALO DE SEGURANÇA: Culturas Intervalo de Segurança (dias) - Citro................................................................30 dias - Uva.................................................................17 dias - Café, maçã.....................................................15 dias - Cana-de-açúcar (como maturador)................30 dias Nas culturas de milho, arroz, soja, cana-de-açúcar (pré-plantio) e trigo o intervalo de segurança não é determinado, devido à modalidade de emprego. •INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPIs recomendados para o uso durante a aplicação. •LIMITAÇÕES DE USO: Durante a aplicação, deve-se evitar que a solução herbicida atinja as partes das plantas úteis. POLARIS não danifica as plantas com caules suberizados, caso os atinja. Outras restrições: Armazenar e manusear apenas em recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço inoxidável. Não armazenar a solução herbicida em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço comum. Sob ameaça de chuva, suspenda a aplicação. Caso ocorra chuva nas primeiras 4 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode diminuir. Este intervalo de tempo é necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta. A eficiência do produto é visualizada entre o 4º e o 10º dia após o tratamento. Para garantia final de eficiência é essencial que se utilize água limpa (sem argilas em suspensão). Não aplicar POLARIS com as folhas das plantas daninhas cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto (adsorção). Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após aplicação de POLARIS.
Quantidade Ingrediente Inerte: 684.00
Porcentagem Inerte: 68.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frascos plásticos de 100 e 200 mL e 1, 5, 10, 20 L. Baldes metálicos com liner 20 L. Embalagens retornáveis composta de bombona plástica em polietileno de alta densidade, envolvida por uma proteção metálica de 100, 200, 250 L. Tanques fixos de polietileno de alta densidade de 5.000 e 10.000 L. Tanques de aço inoxidável de 20.000 L. Tambores metálicos e plásticos de polietileno de alta densidade para 50, 100, 200 L.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas (ex. controle manual, como roçadas, capinas, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas, quando disponível.
Manejo de Resistência: •O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas a ele resistentes. •Como prática de manejo e resistência de plantas daninhas deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. •Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é PERIGOSO ao meio ambiente (Classe III). Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microorganismos de solo. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamentos. Aplique somente as doses recomendadas. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, grupamentos de animais e culturas suscetíveis a danos. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTE:Isole e sinalize a área contaminada.Contate as autoridades locais competentes e a Empresa DU PONT DO BRASIL LTDA - telefone de Emergência:0800 701-0109. Utilize o EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetor e máscara com filtros). Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou curso de águas naturais. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado - absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. Solo - Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado;recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e indentificado devidamente.Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d'água - Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e contate o centro de emergência da Empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido; Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4 - PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Obs,: as orientações abaixo deverão ser mantidas para embalagem RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI' s - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto, • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. •Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água: - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Obs.: as orientações abaixo deverão ser mantidas para embalagem SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações animais e pessoas. - DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. quando a empresa registrante dispuser de MÉTODOS DE DESATIVAÇÃO Química para o produto, cuja eficiência e disponibilidade de recursos técnicos tenha(m) sido comprovado(s), esse(s) deverá(ão) ser mencionado(s) no texto, de forma clara e resumida. - TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Leia e siga as instruções do rótulo e da bula. Uso exclusivamente agrícola. Ao abrir a embalagem, evite respingos. Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, ração animal, animais e pessoas. Utilize sempre os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) - Não utilize os Equipamentos de Proteção Individual danificados. Mantenha o produto afastado de crianças, animais domésticos, alimentos, medicamentos e ração animal. Ao utilizar o equipamento de aplicação, verifique seu estado de conservação - Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos. Não coma, não beba, e não fume durante o manuseio ou aplicação do produto. Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc. com a boca. Não prepare a calda e não aplique o produto sem utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) que estão recomendados no rótulo e bula do produto. OBSERVAÇÕES: Para maior segurança e conforto do aplicador, recomendamos que as roupas a serem utilizadas (macacão ou calça e camisa de mangas compridas) sejam de algodão, com tratamento hidrorepelente; Lembramos ainda que o ideal é que as luvas a serem utilizadas sejam de nitrila; Para segurança adicional, recomendamos que no manuseio do produto concentrado seja utilizado avental impermeável e bonés com protetor lateral. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Para utilizar o produto, abrir a embalagem, preparar a calda armazená-lo, descartar o restante da calda preparada e as embalagens vazias, observe as precauções abaixo. Utilize macacão com mangas compridas, luvas e protetor facial (viseira); Manuseie o produto em local arejado; Ao abrir a embalagem fazê-lo de modo a evitar contato com o produto; O produto concentrado pode ser irritante para pele e olhos. SE HOUVER CONTATO DO PRODUTO COM QUALQUER PARTE DO CORPO, LAVE-A IMEDIATAMENTE E VEJA PRIMEIROS SOCORROS PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Utilize macacão com mangas compridas, luvas e botas. Não utilize equipamentos com vazamento. Não desentupa bicos, orifícios, válvulas, tubulações, etc. com a boca. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Mantenha afastado das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. PRECAUÇÕES APÓS APLICAÇÃO: Evite ao máximo contato com a área aplicada pelo produto até o término do intervalo de reentrada. Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda - Caso necessite reentrar utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Não reutilize a embalagem vazia do produto para outros fins. Mantenha o restante dos produtos adequadamente fechado e armazenado na embalagem original longe do alcance de crianças e animais. Troque imediatamente após aplicação todas as roupas utilizadas e tome banho, lavando-as separadamente. Faça a manutenção e lavagem dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) após cada aplicação do produto. Intervalo de Reentrada de pessoas nas culturas e áreas tratadas: •Observar que a reentrada de pessoas sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na cultura ou área aplicada só deve ser permitida após a completa secagem da calda de pulverização. PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente assistência médica ou o serviço de saúde em qualquer caso de suspeita de intoxicação, levando uma embalagem com rótulo legível e/ou a bula. INGESTÃO: Em caso de ingestão NÃO PROVOQUE VÔMITO. Se o paciente estiver consciente, faça-o tomar água e procure IMEDIATAMENTE assistência médica ou o serviço de saúde. OLHOS: Em caso de contato, lave-os imediatamente com água corrente em abundância. Procure assistência médica ou o serviço de saúde; PELE: Em caso de contato, lave as partes atingidas com água e sabão em abundância. Procure assistência médica ou o serviço de saúde; INALAÇÃO: Em caso de inalação mantenha o paciente em local arejado. Procure assistência médica ou o serviço de saúde. ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico TRATAMENTO MÉDICO: Tratamento sintomático de acordo com o quadro clínico. O Glifosate não é um inibidor da acetilcolinesterase, não sendo indicado o uso de atropina. O POLARIS apresenta em sua formulação, além do Glifosate, um surfactante que pode produzir sinais locais de irritação. MECANISMO DE AÇÃO: Glifosate não é um inibidor da acetilcolinesterase e portanto não existe o quadro clínico decorrente do acúmulo de acetilcolina no espaço intersináptico. O surfactante presente no POLARIS aparentemente pode ter algum papel na toxicidade após a ingestão. Em testes 'in vitro' com mitocôndrias isoladas de fígado de rato, o Glifosate atua desacoplando a fosforilação oxidativa como resultado da interação com fosforilação oxidativa e na reação transidrogenase energia - dependente. ABSORÇÃO: Absorção cutânea: Em estudos 'in vitro' com tecidos humanos a absorção cutânea foi menor do que 2 % . Absorção oral: Em ratos a absorção chegou a 35-40 % quando administrado por via oral na dose de 10 mg/Kg de peso. Distribuição: Após a absorção, é distribuído no organismo, sendo encontrado principalmente nos intestinos, ossos, cólon e rins. As maiores concentrações foram encontradas no intestino delgado, acima de 34%, duas horas após a ingestão. Metabolismo: Aparentemente o metabolismo do Glifosate em animais é mínimo. Essencialmente são produzidos metabólitos não tóxicos e aproximadamente 100%, do encontro dos tecidos, correspondente ao produto original. EXCREÇÃO: Renal: O Glifosate é eliminado na urina, atingindo rapidamente níveis muito baixos. Em geral, dois ou três dias depois da ingestão não é detectado na urina. Estudos em ratos mostraram que aproximadamente 36% da dose foi excretada na urina num período de 7 dias. Em ratos (machos) que receberam Glifosate radiomarcado, aproximadamente 20 ou 30% foi eliminado na urina em 72 horas. Fezes: Em estudos com animais, aproximadamente 51% da dose foi excretada nas fezes num período de 7 dias. . Em ratos (machos) que receberam Glifosate radiomarcado, aproximadamente 70 ou 80% foi eliminado nas fezes em 72 horas. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS: EFEITOS AGUDOS: Em caso de contato com produto concentrado os sinais de sintomas serão decorrentes do efeito irritante sobre pele e mucosas tanto do Glifosate como do surfactante aniônico. Foi observada toxicidade grave em seres humanos, após a ingestão de quantidades superiores a 50 g do ingrediente ativo. Em estudos epidemiológicos retrospectivos em pacientes que ingeriram o Glifosate, os sinais e sintomas agudos mais comuns foram, dor na boca e garganta, ulceração ou erosão na mucosa oral, vômitos, diarréia, dentre outros menos freqüentes. Testes de curto prazo mostram que o Glifosate e suas formulações apresentam baixo nível de toxicidade aguda. Em testes conduzidos em animais de laboratório, o herbicida POLARIS apresentou, DL50 oral aguda em ratos de 4.400 mg/Kg, DL50 dérmica aguda em coelhos superior a 4000.mg/Kg e CL50 inalatória de 3,18 m/L para ratos com 4 horas de exposição. Efeitos crônicos: Foram ainda estudados os efeitos sobre o processo reprodutivo e a progênie de animais de laboratório. Foram realizados testes de mutagenicidade em células de bactérias e micronúcleos, sendo que em ambos os experimentos o resultado obtido foi negativo. A alta solubilidade do Glifosate em água e baixa solubilidade em lipídeos sugerem que ele não se bioacumula o que é comprovado por estudos científicos. Os estudos efetuados mostram claramente que o Glifosate é muito lentamente absorvido através da membrana gastrointestinal e que há um mínimo de retenção nos tecidos e uma rápida eliminação em várias espécies animais. A não retenção e a rápida eliminação do Glifosate, indica que mesmo no caso de exposição repetida, o produto não é acumulado no corpo. SINTOMAS DE ALARME: Não são conhecidos sintomas de alarme, sendo recomendado a suspensão do uso do produto se surgirem quaisquer sintomas durante a sua manipulação. SINAIS CLÍNICOS: O contato do produto com a pele pode causar dermatite, piloereção e eritema. O contato do produto com os olhos pode causar conjuntivite e edema orbital. Síndrome Tóxica após ingestão de altas doses: Epigastralgia, ulceração ou lesão da mucosa gástrica, hipertemia, anúria, oligúria, hipotensão arterial, choque cardiogênico, arritmia cardíaca, edema pulmonar não cardiogênico, pneumonite, necrose tubular aguda, elevação de enzimas hepáticas, leucocitose, acidose metabólica e hipercalemia. EFEITOS COLATERAIS: Por não se tratar de produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.