Nome: Pramato
Categoria: Herbicida
Fórmula: SL - Concentrado Solúvel
Modo de Ação: Seletivo, de ação não sistêmica
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: Dicloreto de paraquate,30 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 396
Compatibilidade: Compatível com espalhantes catiônicos.
Proprietário: 46.027.215/0001-05 - Agroli Indústria Química Ltda.
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: PRAMATO é uma mistura dos herbicidas PARAQUAT e BENTAZONE, ambos absorvidos pelas folhas, agindo como herbicida de contato. Atua na inibição da fotossíntese, alterando o processo e matando as plantas sensíveis. CULTURA E DOSE (l/ha): FEIJÃO: 1,5-2,5 l/ha. INÍCIO DA APLICAÇÃO: Em tratamento PÓS-EMERGÊNCIA, em área total. Aplicar diluído em 500 litros de água. ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar o tratamento quando, As plantas daninhas estiverem com 1 até 4 cm de altura; As plantas de feijão até o estágio de emissão do segundo trifólio. FREQÜÊNCIA DE APLICAÇÃO: Recomenda-se aplicar o produto sob supervisão técnica de um Engº Agrônomo, especializado em Herbicidas, que determinará a necessidade ou não de reaplicação. EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: Pulverizadores motorizados ou costais, gastando 500 litros de calda por hectare. PULVERIZADOR TRATORIZADO: bico: leque 80.03; velocidade: 4 a 6 km/hora; pressão: 150 a 200 lb/pol2. Gotas: tamanho em VMD (Diâmetro Médio de Volume): 450 a 500 micra; densidade média: 20 gotas /cm2 PULVERIZADOR COSTAL: bico: leque 80.03; velocidade: 3 km/hora: pressão: 80 lb/pol2. COMPATIBILIDADE: PRAMATO é compatível com espalhantes catiônicos. INFLAMABILAIDADE: PRAMATO é não inflamável e é não corrosivo. CONDIÇÕES CORRETAS DE APLICAÇÃO: a aplicação deve ocorrer quando as plantas daninhas estiverem em bom estado de vigor vegetativo; a hora de aplicação é de manhã cedo ou em dias pouco ensolarados, quando ocorrerá intervalo maior entre a penetração e a queima da planta daninha resultando em controle duradouro; ausência de vento ou de até 2 km/hora. A presença de vento ocasiona a deriva da formulação que poderá ser prejudicial às lavouras vizinhas; períodos de estiagem e umidade relativa do ar inferior a 60% impedem a aplicação de PRAMATO. A cultura estará em precária condição vegetativa reduzindo, assim, sua tolerância ao herbicida. A ocorrência de chuva persistente após a aplicação de PRAMATO possibilitará a recuperação da planta daninha, especialmente aquela em estágio adiantado de desenvolvimento vegetativo, invalidando o tratamento herbicida. A ocorrência de chuvas 30 minutos após a aplicação de PRAMATO não reduzirá a eficácia do produto. INTERVALO DE SEGURANÇA: 90 dias entre a aplicação e a colheita. FITOTOXICIDADE: nas doses recomendadas ocorrerá leve sintoma de fitotoxicidade, que desaparecerá após a emissão dos demais trifólios, não acarretando prejuízos à produção de Feijão. REENTRADA DE PESSOAS NA ÁREA TRATADA: Nas áreas tratadas com PRAMATO, recomenda-se a observância de 2 dias entre a aplicação do produto e a entrada de trabalhadores na área cultivada. Isto porque, todas as partículas terão atingido o solo, estando assim, desativadas e mesmo qualquer pessoa sensível não correrá o risco de inalação.
Quantidade Ingrediente Inerte: 952.00
Porcentagem Inerte: 95.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Embalagens: 5, 20 e 200 L.
Manejo de Resistência: O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo e resistência de plantas infestantes deverão ser aplicadas herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registradas para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.
Meio Ambiente: INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO: Mantenha o produto em sua embalagem original. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens disponíveis para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Isole e sinalize a área contaminada. Contate as autoridades locais competentes e a Empresa. Utilize o EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). Em caso de derrame, estancar o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais. Siga as instruções: Piso pavimentado: Absorva o produto derramado com terra ou serragem. Recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate o fabricante ou o distribuidor ou qualquer representante da empresa na região. O produto deverá ser desativado conforme orientações de destinação de resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água; Solo: retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada. Corpos d'água: interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio: use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. DESTINAÇÃO ADEQUADA DE RESÍDUOS E EMBALAGENS: As embalagens devem ser enxugadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para ser pulverizada (tríplice lavagem). Não reutilize embalagens vazia. As embalagens devem ser destruídas e enterradas em fosso para lixo tóxico. O local para construção do fosso deve ser distante de casas, de instalação ou de qualquer fonte de água, fora do trânsito de pessoas ou animais, porém de fácil acesso e onde não se preveja o aproveitamento agrícola, mesmo a longo prazo. O local não deve ser sujeito a inundações ou acúmulos de água. O solo deve ser profundo, de permeabilidade média para permitir uma percolação lenta e degradação biológica do agrotóxico. Abrir um fosso de 1 a 2 metros de profundidade, cumprimento e largura não o devendo exceder a 3 metros, de acordo com as necessidades. Distribuir no fundo do fosso uma camada de pedras irregulares e uma camada de brita. Ao redor do fosso cavar uma valeta, com escoadouro, para impedir a penetração de enxurradas. Reservar uma área suficiente para instalação de mais fossos, de acordo com a necessidade. Isolar a área com cerca de tela, para impedir a entrada de animais e dificultar a entrada de pessoas. Colocar uma placa de advertência (CAVEIRA) com os dizeres: CUIDADO LIXO TÓXICO. Antes de iniciar o uso do fosso, e após cada 15 cm de material descartado, colocar camadas de cal virgem ou calcário para ajudar a neutralização. Completada a capacidade do fosso, cobrir com uma camada de 50 cm de terra e compactar bem. Uma camada adicional de 30 cm de terra deve ser colocada sobre o aterra, para que este fique acima do nível do terreno. Observe as legislações Estadual e Municipal específicas. Fica proibido enterrar as embalagens em áreas inadequadas, consulte o órgão Estadual de Meio Ambiente. MÉTODOS DE DESATIVAÇÃO: Remover o material sólido não reutilizável ou contaminado e acondicioná - lo em tambor. Adicionar Hidróxido de cálcio (cal de construção) no interior do tambor para elevação do PH. A decomposição ocorrerá pela ação da alcalinidade. Recolher o tambor à fábrica que se encarregará da incineração.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Antes de usar o produto leia com atenção as instruções: Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. Não utilizar equipamento com vazamento. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Use macacão de PVC com mangas compridas, chapéu de aba larga, óculo e viseira facial, luvas e botas. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação. Não aplique o produto contra o vento. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Não reutilize a embalagem vazia. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Tome banho, troque e lave as suas roupas. PRIMEIROS SOCORROS: INGESTÃO: Provoque vômito e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Conter a hemorragia nasal. Caso o produto tenha atingido o nariz, esta hemorragia é decorrente de ação corrosiva do produto. OLHOS: Lave com água em abundância e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. PELE E MUCOSAS: Lave perfeitamente as partes atingidas com água e sabão - não use sabão ou detergente com efeito cáustico. TRATAMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA E ANTÍDOTO: Provoque vomito; Administre suspensão de argila com alta capacidade de adsorção ( Terra Fuller ). Promova imediatamente lavagem gástrica, com solução de argila com alta capacidade de adsorção ( Terra Fuller), através de sonda, com cuidados especiais, devido a corrosividade causada pela ingestão do produto; Administre purgativos salinos ( MgSO4 ); Após a absorção promova: Diurese forçada; Hemodiálise; Transfusão sangüínea, nos casos graves; Cuidados clínicos cardio-respiratórios, renais etc. MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO: Pequena quantidade do produto ingerido é rapidamente absorvido através do intestino: a maior parte é excretada como paraquat inalterado, via urina. A biotransformação é, em geral, marcadamente pequena em todas as espécies estudadas (ratos, camundongos, cães, macacos, porcos, cabras e carneiros) EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS: Observações em humanos, acidentais e suicidas, confirmam que toxicidade aguda e sub-aguda desenvolvida é similar aos animais experimentais. Os órgãos mais envolvidos são os pulmões e os rins. A dose letal mínima de Paraquat em humanos está estimada em 35 mg/kg de peso corpóreo. EFEITOS COLATERAIS: Lesões na pele e olhos foram observadas em pessoas com prolongadas exposição ocupacional ao Paraquat. O uso de medidas de proteção mostraram - se eficientes na prevenção de lesões devidas ao contato.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.