Nome: Raptor 12 DF
Categoria: Herbicida
Fórmula: WG - Granulado Dispersível
Modo de Ação: seletivo de ação sistêmica
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: imazamoxi,120 - Gramas por Kilogramas
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 1206
Proprietário: 48.539.407/0001-18 - BASF S.A. – São Paulo
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: RAPTOR 12 DF é um herbicida sistêmico do grupo das imidazolinonas, seletivo para a cultura da soja, de absorção foliar, que aplicado em Pós-emergência precoce ou Pós-emergência normal controla as seguintes plantas daninhas: PLANTAS DANINHAS: NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO Amendoim bravo,leiteiro Euphorbia heterophylla Apaga-fogo Alternanthera tenella Carrapichão Xanthium strumarium Carrapicho-de-carneiro Acanthospermum hispidum Corda-de-viola Ipomoea grandifolia Guanxuma Sida rhombifolia Trapoeraba Commelina benghalensis MODO DE AÇÃO: A ação do herbicida RAPTOR 12 DF resulta da redução dos níveis de três aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada, valina, leucina e isoleucina, através da inibição da ácidoacetohidróxido sintetase (AHAS), que é uma enzima comum na via biossintética destes aminoácidos. Essa inibição interrompe a síntese proteica, que interfere a síntese de DNA e o crescimento celular. A síntese destes três aminoácidos não ocorre em animais, o que explica em parte, a baixa toxicidade de RAPTOR 12 DF para mamíferos. RAPTOR 12 DF é prontamente absorvido através das folhas, sendo também absorvido via radicular em menor grau. Transloca-se pela planta, acumulando-se nas zonas de crescimento,levando as plantas a paralização do crescimento e à morte num período de 4 a 6 semanas. SELETIVIDADE: Aseletividade de RAPTOR 12 DF em soja é o resultado do rápido metabolismo e degradação do herbicida pela planta. CULTURA/DOSE: Cultura Soja Estágio da planta daninha 2-4 folhas Dose de RAPTOR 12 DF 250-330 g/ha 1 Litro de RAPTOR 12 DF contém 120 g/Kg de IMAZAMOXI. Nota: Não é necessária a adição de surfactante ou espalhante adesivo. RAPTOR 12 DF é formulado com surfactante não iônico. INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicação única em pós-emergência durante a safra. MODO DE APLICAÇÃO: RAPTOR 12 DF pode ser aplicado em plantio convencional, cultivo mínimo ou plantio direto. APLICAÇÕES EM PÓS-EMERGÊNCIA (PÓS): aplique RAPTOR 12 DF em Pós-emergência das plantas daninhas, seguindo o correto estágio das mesmas. ·Recomenda-se aplicar o produto: do 1º até o 3º trifólio. A aplicação após o 2º trifólio ocasionalmente poderá provocar uma redução de porte ou apresentar clorose passageira ou ainda ambos os sintomas com posterior recuperação sem alterar a altura de inserção da primeira vagem e a produtividade da cultura. Os sintomas desaparecem e não afetam a produtividade. ·Chuvas após 2 horas da aplicação não afetam a performance do produto. Aplicação terrestre: Aplique uniformemente com equipamento terrestre, manual ou motorizado, corretamente calibrado. Para aplicação, use volume de calda de 100 a 300 L/ha. Utilizar pressão de trabalho de 30 a 60 libras/pol². A densidade de gotas deve ser de 40-80 gotas/cm², de tamanho entre 200-300 micra. Aplicação aérea: Aplique volume de calda de 30-50 Litros/ha, bicos D-10 ou D-12 com core 45, altura de vôo de 2 a 3 metros do solo, faixa de aplicação de 12 a 15 metros e ângulo do bico de 90° em relação à direção de vôo. Evite derivas para as culturas vizinhas. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Evite superposição de faixas de pulverização durante a aplicação. A boa prática agrícola recomenda a aplicação sem vento ou vento não superios a 8 Km//h. PREPARAÇÃO DA CALDA PARA PULVERIZAÇÃO: Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade. Com o agitador (retorno)acionado, adicione a quantidade recomendada de RAPTOR 12 DF e complete o volume do tanque com água. INTERVALO DE SEGURANÇA: Soja - 70 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS). LIMITAÇÕES DE USO: Fitotoxicidade - O produto não é fitotóxico para a cultura da Soja nas doses recomendadas. Restrições: I. Somente as culturas de inverno ou verão abaixo relacionadas poderão ser plantadasem sucessão ou rotação com a cultura da soja. Culturas de inverno (sucessão): trigo, ervilha, azevém, cevada, aveia, milho safrinha, feijão e amendoim. Culturas de verão (rotação): milho, algodão, soja, feijão, amendoimn, arroz e sorgo. II. Durante a aplicação do produto evitar a deriva para as culturas adjacentes e/ou limítrofes à área a ser tratada.
Quantidade Ingrediente Inerte: 880.00
Porcentagem Inerte: 88.00
Unidade Inerte: Gramas por Kilogramas
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas daninhas que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas daninhas, sendo eles o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes
Manejo de Resistência: Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas à este produto e produtos correlatos, com mesmo modo de ação, deverão ser aplicados em combinação ou seqüência a este, herbicidas devidamente registrados para a cultura da soja, com diferentes modos de ação. Para maiores esclarescimentos consulte representante da BASF S.A. O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas, deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Os herbicidas deverão estar registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.