Nome: Rivax
Categoria: Fungicida
Fórmula: SC - Suspensão Concentrada
Modo de Ação: Sistêmico.
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: tebuconazol,125 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 14011
Proprietário: 07.467.822/0001-26 - Nufarm Indústria Química e Farmacêutica S.A. - Maracanaú
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: RIVAX é um fungicida sistêmico do grupo químico dos benzimidazóis e triazóis com ação preventiva, curativa e erradicativa indicado para o tratamento de doenças da parte aérea nas culturas de soja e feijão. MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda de aplicação e adicionar a dose recomendada ao volume de água indicado. Pode ser aplicado por meio de pulverizadores tratorizados ou aéreos. Feijão: as aplicações devem ser realizadas com equipamento tratorizado, equipado com bico duplo leque AD110.02, pressão de trabalho de 30 lb/pol2 e vazão de 200 L/ha. Soja: para as doenças de final de ciclo cercospora (Cercospora kikuchii) e mancha parda (Septoria glycines), ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) e oídio (Erysiphe diffusa) a cultura deverá ser pulverizada equipamento tratorizado, equipado com bico duplo leque AD110.02, pressão de trabalho de 30 lb/pol2 e vazão de 200 L/ha. Para aplicação aérea com barras: usar bicos cônicos série D ou similar, com disco (core) com ângulo inferior a 45° ou micronair com quatro atomizadores, seguindo a tabela do fabricante para ajuste do regulador de vazão (VRV), pressão e ângulo de pá. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL. INTERVALO DE SEGURANÇA: Culturas Intervalo de Segurança (dias) Feijão 14 Soja 30 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS) LIMITAÇÕES DE USO: - Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. - Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. - O produto é incompatível com calda sulfocálcica e calda bordaleza; não devendo ser usado em mistura de tanque com qualquer produto. - Obedecer o período de carência estabelecido para as culturas. - A água da calda de pulverização deve ser de boa qualidade (não deve ser “dura” e/ou alcalina) e com pH 5, ideal para a aplicação do produto. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS : VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA, conforme Avaliação Toxicológica da ANVISA, para cada processo. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS : Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE : VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS : VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO : VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)
Quantidade Ingrediente Inerte: 723.00
Porcentagem Inerte: 72.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Manejo de Resistência: INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC-BR ( Comitê de Ação a Resistência à Fungicidas - Brasil) - Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivoao longo do tempo devido ao desenvolvimentode resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à Fungicida recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas: - Qualquer produto para controle de doenças da mesma classe ou de mesmo modo de açãonão deve ser utilizado em aplicações consecutivas do mesmo patógeo, no ciclo da cultura. - Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula. - Sempre consultar um profissional legalmente abilitado para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência. - Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
Meio Ambiente: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II). - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. -Não utilize equipamento com vazamento. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. -Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distancia inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento publico e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação susceptível a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BASF S.A. - telefone de emergência: Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, Óculos protetor e mascara com filtro) - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxilio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o Órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador devera estar utilizando os mesmos EPIs- Equipamentos de Proteção Individual — recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem devera ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente apos o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa a embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, dire¬cionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazena¬da com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de ate um ano da data da compra, e obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses apos o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local co¬berto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva quando existente, separadamente das embalagens lavadas. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em ate 6 (seis) meses após o termino do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de ate um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos Órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DAS EMBALAGENS VAZIAS OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto e feita através de incinerarão em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmara de lavagem de gases efluentes e aprovados por Órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte esta sujeito as regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação especifica, que in¬clui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO: De acordo com as recomendações aprovadas pelos Órgãos responsáveis.
Saúde: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO PRECAUÇÕES GERAIS: • Produto para uso exclusivamente agrícola. • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. • Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. • Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, mascara, óculos, touca árabe e luvas. • Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. • Utilize equipamento de proteção individual — EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. • Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. • Verifique a direção do vento aplique de modo a não entrar na névoa do produto. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). • Utilize equipamento de proteção individual — EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calcas por cima das botas, botas de borracha, mascara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO • Não reutilize a embalagem vazia. • Sinalizar a área tratada com os dizeres: 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA' e manter os avisos até o final do período de reentrada (24 h). • Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do termino do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. • Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e mascara. • Tome banho imediatamente apos a aplicação do produto. • Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. • Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção apos cada aplicação do produto. • Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. • No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual — EPI : macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vomite ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado ('respirado'), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÃO POR CARBENDAZIM E TEBUCONAZOL INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico: Tebuconazol....... Triazol Carbendazim..... Carbamato Benzimidazol Vias de exposição: Oral, inalatória, ocular e dérmica. Toxicocinética: Tebuconazol é um fungicida que, em ratos, foi rapidamente absorvido, metabolizado e excretado. A distribuição foi ampla ns tecidos e órgãos. O pico plasmático foi alcançado entre (0,3-1,7)h; a vida média plasmática foi de (32-52)h. O metabolismo incluiu principalmente processos de hidrólise, oxidação e conjugação com glucoronídeos e sulfatos. Cerca de (86-98%) da dose administrada foi excretada, em forma de metabólitos, em 72 horas pe bile, fezes e em menor proporção pela urina no ar expirado a concentração foi mínima. Não apresentou bioacumulação. Carbendazim: foi bem absorvido pelo trato gastrointestinal também pela pele e pelos pulmões. Rapidamente foi metabolizado principalmente a hidroxi -2-benzimidazolcarbamato (5-HBC) e 2- aminobenzimidazol (2-AB). O pico plasmático foi bifásico com meia vida de 1,4h (I.V.) e 2,5h (oral)e, na segunda fase, de 11h (I.V.)e 12h oral. Quase todo o produtoe seus metabólitos foram excretados pela urina (65%)e fezes, 72 horas após administrãção oral. Mecanismos de toxidade: Tebuconazol: é um inibidor da síntese do ergosterol em vegetais. É um potente indutor do sistema enzimático hepático citocromo P450. Estudos especiais in vitro em culturas de células de rato, suínos e humanos e estudos in vivo em ratos mostraram que o Tebuconazol é um potente inibidor da atividade aromatase (enzima responsável pela conversão da testosterona e androestenediona em esteróides sexuais femininos como o estradiol). Carbendazim: não se conhece o mecanismo de toxidade específico para humanos. A diferença com outros carbamatos, o Carbendazim possui pouco ou não possui efeitosobre a enzima acetilcolinesterase. Nos fungos age por inibição da formação de microtúbulos durante a mitose. Um mecanismo similar tem se postulado em mamíferos. Age tambémincrementando o grau de appoptose em linhas celulares tumorais (murinas e humanas). Sintomas e sinais clínicos: Tebuconazol: Toxidade aguda: ainda há pouca informação sobre efeitos clínicos em indivíduos expostos a Tebuconazol. Esses indivíduos devem ser submetidos a uma avaliação minuciosa do histórico clínicoe exames físicos que identifiquem qualquer anormalidade. Em animais o fígado é o principal órgão alvo e foi observado: Dérmica: Irritação leve. Não foi sensibilizante dérmico. Ocular: Irritação leve. Inalatória: Baixa toxicidade: irritação leve. Oral: Baixa toxicidade. Toxidade crônica: em estudos crônicos o órgão-alvo é o fígado. è classificado como possível carcinogênico para humanos (EPA, grupo C). è suspeito de produzir deslegulação endócrina e toxicidade sobre o desenvolvimento. Carbendazim: Toxicidade aguda: oral e dérmica é baixa. Baseado em estudos com animais o carbendazim pode causar: Dérmica: Irritação leve Não foi sensibilizante dérmico. Ocular: irritação leve. Oral: Náuseas, vômitos, cefaléia e diarréia. Toxidade crônica: é classificado como possível carcinogênico para humanos (EPA, grupo C). Há relatos de mutagenicidade em ratos e humanos. É suspeito de ser desregulador endócrino e de causar efeitos reprodutivos e fetais. Estudos sugerem indução de abortos em humanos expostos ao carbendazim. Diagnóstico: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico compatível. Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente. A concentração de Carbendazim no sangue e de seu metabólito hidroxi-2-benzimidazolcarbamato na urina pode ajudar no diagnóstico de intoxicação aguda. Tratamento: Antídoto: não há antídoto específico. Tratamento: remoção da fonte de exposição, descontaminação, proteção das vias respiratórias, de aspiração; tratamento sintomático e de suporte. Exposição Oral: • Diluição: imediatamente diluir com (120-240)ml de água ou leite (ãao exceder 120 ml em crianças) • Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário. 3. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1 hora). Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal. Contra-indicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração de consciência em pacientes não-intubados; corrosivos e hidrocarbonetos; risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal. Carvão ativado: se liga a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir sua absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 hora) 1. Dose: suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água/30 9 de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos I adolescentes, 25 a 50 g em crianças de (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças < 1 ano. • Não provocar vmito. • Fluidos intravenosos e monitorização laboratorial. Manter internação por no mínimo 24 horas após desaparecimento dos sintomas. Exposição Inalatória: Se ocorrer tosse/dispnéia, avalie quanta a irritação, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação. Trate broncoespasmos com 132-agonistas via inalatória e corticosteróides via oral ou parenteral. Exposição Ocular: Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou salina 0,9%, a temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos. Se os sintomas persistirem, encaminhar o paciente para o especialista. Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com abundante água e sabão. Encaminhar o paciente para o especialista caso a irritação ou dor persistirem. CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto; usar equipamento de reanimação manual (Ambu). • Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e inalatório com o produto. Contra-indicações: A indução do vômito e contra-indicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. Efeitos sinérgicos: Não relatados em humanos. Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT -ANVISAIMS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS) Telefone de Emergência da empresa Toxiclin (Emergencia Toxicol6gica) - 08000141149 Nufarm Industria Química e Farmaceutica S/A - (085) 4011-1000 SAC Nufarm - Servi 0 de Atendimento ao Cliente: 0800 7254011 Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório: Vide itens Toxicocinética e Mecanismos de toxicidade no quadro acima. Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório: Efeitos agudos: (PF) • DL5o oral em ratos: > 2000 mg/Kg • DL5o dérmica em ratos: >4000 mg/Kg • CL5o dérmica em ratos: >5,93 mg/L .Irritação dérmica: pouco irritante . • Irritação ocular: pouco irritante. • Sensibilização: não sensibilizante. Efeitos Crônicos: Tebuconazol: após exposição crônica em ratos e camundongos o órgão-alvo foi fígado. Em cães provocou alterações hemaológicas e opacidades corneais e lenticulares. Não foi genotóxico nem mutagênico. Entretanto, foi observado incremento na incidêcia de tumores benignos e malignos hepáticos (camundongos). Estudos in vitro e in vivo indicaram efeitos de desregulação endócrina nas glaândulas adrenais (ratos, e cães).Tebuconazol provocou toxicidade reprodutiva (reduçãona espermatogenese em camundongos) e sobre o desenvolvimento a doses tóxicas maternas: alterações ósseas e faciais nos fetos e diminuição de peso neonatal (ratos), abortos pós-implantação e malformações fetais como peromelia (coelhos); fenda palatina e costelas supernumerarias (camundongos). Carbendazim: os principais órgaos-alvo foram o fígado, rim, medula óssea (hipoplasia) e testículos (alterações na espermatogênese, lesão dos túbulos seminíferos). Em estudos reprodutivos e de teratogenicidade foram observados: infertilidade e lesão testicular em machos (em ratos, não em camundongos), defeitos congênitos em ratos (hidrocéfalo, alterações no cerebro, rins e esqueléticas), abortos pós-implantação, retardo de crescimento e incremento da letalidade (ratos, coelhos), incremento de estradiol em fêmeas (ratas). Em hamsters induziu infertilidade em machos e abortos nas fêmeas. Foi genotóxico e mutagênico (aneugenia). É suspeito de ser desregulador endócrino. DADOS RElATIVOS A PROTECAO DO MEIO AMBIENTE: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente IBAMA/MMA) RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAL: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.