Nome: Scout
Categoria: Herbicida
Fórmula: WG - Granulado Dispersível
Modo de Ação: Não seletivo de ação sistêmica
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: glifosato-sal de amônio,792,5 - Gramas por Kilogramas
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 6704
Proprietário: 64.858.525/0001-45 - Monsanto do Brasil Ltda - Escritório São Paulo
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: SCOUT deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes através de equipamentos costais, manuais ou motorizados, tratorizados e aeronaves agrícolas. Recomendado para o controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações: - Eliminação de vegetação para implantação de espécies florestais (pré-plantio) e para limpeza de entrelinhas após sua implantação (pós-emergência) – Pinus e Eucaliptos. CULTURAS: Pinus e Eucaliptos. Observação: Depende do estádio de desenvolvimento da planta infestante – menores doses da fase inicial de desenvolvimento; maiores doses para fase adulta ou perenizada. As dosagens em g/100 L de água referem-se a aplicações para pulverizadores costais manuais com vazão aproximada de 300- 400 L/ha com bico de 110.01 (os valores foram aproximados para facilitar o preparo da calda). Quaisquer dúvidas, utilizar os valores em litros/hectare. Observação Geral: As dosagens indicadas, aplicadas de acordo com as instruções, controlam as plantas infestantes desde a fase jovem até a adulta. Doses menores são usadas nos casos de baixa infestação. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: O melhor período para controlar as espécies perenes é próximo ao início da floração. Para as plantas infestantes anuais o melhor período situa-se entre a fase jovem até a floração dos botões florais. Aplicar SCOUT quando as plantas infestantes estiverem em boas condições de desenvolvimento vegetativo, sem efeito de stress hídrico (condições de seca ou excesso de água). SCOUT não tem ação residual sobre sementes existentes no solo. SCOUT aplicado no período adequado e conforme a recomendação controlará as plantas infestantes com uma única aplicação. Excessão feita para a tiririca, que em função de sua fisiologia, poderá exigir a reaplicação do produto, principalmente em culturas perenes. MODO DE APLICAÇÃO: Diluir a dose de SCOUT indicada para cada situação em água e pulverizar sobre as espécies a serem controladas. A aplicação poderá ser feita utilizando-se equipamentos aéreos ou terrestres. Armazenar e manusear apenas em recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço inoxidável. Não armazenar a solução herbicida em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço comum. Recomendação Geral: Aplica-se SCOUT em faixa, área total ou coroamento, carreadores, curva de nível, ou então, somente onde houver manchas de mato, tomando-se o necessário cuidado para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folha, ramos ou caule jovem). A eficiência do produto é visualizada entre o 4° e o 10° dia após o tratamento. Equipamentos Terrestres: A aplicação pode ser feita com pulverizadores de barra, com bicos adequados a aplicação de herbicidas, com pressão entre 20 a 40 Lb/pol2, utilizando-se um volume de água entre 50 a 250 litros/ha. Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura da área foliar. Para aplicação com pulverizadores costais manuais, verificar as doses por 100 L de água e utilizar vazão aproximada de 200 L/ha. Equipamentos Aéreos: Barras com bicos para aeronaves de asa fixa- Ipanema de qualquer modelo. Volume de calda de 20 a 40 L/ha, altura de vôo de 3 a 5 m acima do topo da cultura, com faixa de deposição com 15 m de largura e tamanho de gotas entre 200 a 600 micras. Densidade mínima de gotas de 20 a 40 gotas/cm2. Bicos de pulverização -bicos de jato cônico ou leque que permitam uma vazão ao redor de 20 a 40 L/ha de calda (D10-45, 46, 80-10, 80-15) e produzam gotas com DMV para as condições de aplicação e regulagem entre 200 a 600 micras, com uma deposição mínima de 20 gotas/cm2 sem escoamento na folha. Em aviões tipo Ipanema, usa-se de 37 a 42 bicos na asa, sendo que normalmente para se evitar problemas de vórtices de ponta de asa, fecha-se ao redor de 3 bicos em cada raiz de asa e 2 bicos na barriga no pé direito e 1 no pé esquerdo. Dependendo da altura de vôo da aeronave, do tipo de asa e posição de barra esta configuração pode-se alterar. A angulação destes bicos na barra aplicadora vai ser determinante na configuração final do DMV da gota formada. Condições climáticas: Temperatura máxima: 28 °C; Umidade relativa mínima: 55%; Velocidade do vento máx.: 10 km/h (3 m/s). Em caso de dúvidas ou mudança de aeronave, realizar testes de campo com papel sensível, ou consultar empresa aplicadora ou o departamento técnico da MONSANTO DO BRASIL L TDA. INTERVALO DE SEGURANÇA: Pinus e eucalipto: Uso Não Alimentar (UNA) INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar anes desse período, utilize os EPIs recomendados para uso durante a aplicação. LIMITAÇOES DE USO: Durante a aplicação, deve-se evitar que a solução herbicida (calda de aplicação) atinja as partes das plantas úteis. SCOUT não danifica as plantas com caules suberizados, caso os atinja. Outras restrições: Para garantia final de eficiência é essencial que se utilize água limpa sem argilas em suspensão). Sob ameaça de chuva, suspenda a aplicação. Caso ocorra chuva nas primeiras 4 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode diminuir. Este intervalo de tempo é necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta. Não aplicar SCOUT com as folhas das plantas infestantes cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto (adsorção). Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após aplicação de SCOUT .
Quantidade Ingrediente Inerte: 207.00
Porcentagem Inerte: 20.00
Unidade Inerte: Gramas por Kilogramas
Pacotes: Sacos de folhas múltiplas com capacidade de 10 e 20 Kg; caixas de papelão com 1 e 5 Kg de capacidade. O produto no interior das caixas será acondicionado em sacos plásticos ou papel para proteção; caixas de papelão com 5 Kg de capacidade. O produto no interior das caixas será acondicionado em emblagens hidrossolúveis ou papel, com 1 Kg de capacidade cada; caixas de papelão com 1 Kg de capacidade. O produto no interior das caixas será acondicionado em embalagens hidrossolúveis ou papel, sendo 1 unidade de 1 Kg ou 10 unidades de 100 g ou 20 unidades de 50 g de capacidade. Sacos plásticos com 1 e 5 Kg. Big Bag (saco com alça produzido em ráfia de polipropileno (PP) 100% virgem, tratado com anti-UV, contendo uma bolsa plástica interna (linet) em polietileno): 200; 500; 1000 e 1200Kg.
Manejo de Resistência: O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um engenheiro agrônomo.
Meio Ambiente: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância mínima de 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público; e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas susceptíveis a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concementes as atividades aeroagrícolas. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Não lave equipamentos em lagos, fontes, rios ou outros corpos d'água. - Descarte corretamente as embalagens e restos do prodirto - siga as instruões desta bula. - Em caso de acidente, siga corretamente as instruções desta bula. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSEVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO! - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instrução constantes da NBR 9843. - Observe as disposição constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa MONSANTO DO BRASIL LTDA -telefone de emergência: 0800 -940 6000. - Utilize 0 EPI (macacão de mangas cumpridas, luvas e betas de borracha e protetor facial). -Isole e sinalize a áea contaminada. - Em caso de derrame, não permita que o produto entre em bueiros, drenos ou cursos de águas naturais. Siga as instruçõ abaixo: Piso pavimentado - Recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para áea de des carte de lixo químico. Lavar o local com grande quantidade de água; Solo - Retirar as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, e adotar os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada; Corpos d'água - Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contactar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual devera ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGAM VAZIA: No prazo de até um ano da data da compra, e obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínima de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. EMBALAGENS SECUNDÁRIAS -ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pdo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pdo estabelecimento comercial. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - PRODUTOS IMPROPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante atraves do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto e feita através de incineração em fomos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. O transporte esta sujeito as regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação especifica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Saúde: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: Produto para uso exclusivamente agrícola. Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS. Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS. Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira. Utilize macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; luvas; botas de borracha; touca árabe e viseira facial. Manuseie o produto em local arejado. O produto é levemente irritante para a pele. PREOCAÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação. Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia: Aplique o produto somente nas doses recomendadas. Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; luvas; botas de borracha; touca árabe e viseira facial. Mantenha, afastados das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. PRECAUÇÕES APÓS APLICAÇÃO: Não reutilize a embalagem vazia. Não entre na área tratada com o produto até o término do intervalo de reentrada (24h) Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeável. Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual- EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas, luvas e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: as formulações contendo glifosato tern ação irritante e potencial corrosivo para pele e mucosas. Os efeitos são mais graves em crianças. Procure logo o serviyo médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. Ingestão: Em caso de ingestão NÃO PROVO QUE VÔMITO. Olhos: Em caso de contato, lave com água corrente em abundância durante 15 minutos. Pele: Em caso de contato, lave as partes atingidas com água e sabão neutro em abundância. Inalação: Em caso de inalação, transporte o intoxicado para um local arejado. Se o intoxicado parar de respirar, faça imediatamente respiração artificial e providencie assistencia médica de urgência. Antidoto e Tratamento Medico de Emergencia: NÃO EXISTE ANTIDOTO ESPECIFICO PARA GLIFOSATO INTOXICAÇÃO POR GLIFOSATO INDICAÇÕES MÉDICAS GRUPO QUÍMICO - GLICINA SUBSTITUÍDA CLASSE TOXICOLÓGICA - IV - POUCO TÓXICO MODO DE AÇÃO - As formações contendo glifosato têm ação irritante e potencial corrosivo para a pele e mucosa. VIAS DE EXPOSIÇÃO - Respiratório, digestiva, dérmica e mucosa. VIAS DE ABSORÇÃO - Digestiva, dérmica e mucosa. SINTOMAS E SINAIS CLÍNICOS - As manifestações clínicas decorrentes da exposição são diretamente proporcionais a concentraçãoo e a quantidade do produto, assim como ao tempo de exposição as formulações de glifosato. Em casos de exposição: • DIGESTIVA (INGESTÃO): podem ocorrer lesões corrosivas (ulcerativas) das mucosas oral, esofágica, gástrica e, menos freqiientemente, duodenal; disfagia, epigastralgia, náusea / vômitos, cólicas, diarréia. Também são observadas hematêmese e melena, assim como e hepatite anicterica e pancreatite aguda; hipotensão arterial, choque cardiogênico. Hipoxemia leve assintomática detectavel por gasometria; Infiltrado alveolar ou intersticial ao raio-X, taquipnéia, dispnéia, tosse, broncoespasmo, edema pulmonar não cardiogenico e falencia respiratória. Pode ocorrer pneumonite por bronco-aspiração. Também pode ocorrer oligúria, anúria e hematúria; acidose metabólica e insuficiência renal nos mais seriamente intoxicados. As alterações neurológicas, que podem se complicar com convulsões, coma e morte, são atribuidas a hipóxia e/ou hipotensão. • CUTÂNEA: pode ocorrer dermatite de contato (eritema, queimação, prurido, vesículas, eczema) • OCULAR: pode resultar em irritação, dor e queimação ocular, turvação da visão, conjuntivite e edema palpebral. • RESPIRATÓRIA: pode ocorrer irritação das vias respiratórias altas. Nos casos de aspiração pode ocorrer neumonite química. EFEITOS DOS ADJUVANTES - o quadro clínico pode variar, dependendo dos adjuvantes utilizados na formularção. Este produto contero: - Taloamina etoxilada: pode causar queimação ocular; eritema, edema e vesículas cutâneas; náusea e diarréia. TOXICOCINÉTICA - O glifosato e metabolizado principalmente em AMPA (acido aminometil fosfônico) que aparece no plasma cerca de 3,5 horas após a ingestão. Ambos, glifosato e seu metabólito, são excretados através da urina em até 7 dias. DIAGNÓSTICO - O diagnóstico e estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrencia de quadro clínico compatível, e, nos casos de ingestão, confirmado pela presença do composto no material gástrico, e do AMPA na urina. TRATAMENTO - O tratamento das intoxicações por Glifosato e basicamente sintomático e deve ser implementado paralelamente as medidas de descontaminação, que visam limitar a absorção e os efeitos locais. Não existe antídoto específico e, por não se tratar de produto inibidor das colinesterases, não deve ser administrada atropina como antídoto. ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Descontaminação: Cutânea: remover roupas e acessórios. Proceder descontaminação cuidadosa (incluindo pregas, cavidades, orifícios e pelos) com água fria abundante e sabão. Ocular: irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, por no mínimo, 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Ingestão: e necessário considerar o volume, a concentração da solução ingerida e o tempo transcorrido desde a ingestão. Ingestão recente: caso não tenha ocorrido vômito espontâneo, proceder a lavagem gástrica o mais precocemente possível. Ponderar a conveniência de administrar carvão ativado em função da necessidade de endoscopia digestiva nas primeiras 24 h. Atentar para nível que consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas desobstruidas, aspirar secreções e oxigenar (02 a 100%). Observar atentamente ocorrência de insuficiência respiratória e atentar para a necessidade de intubação. Manter acesso venoso de bom calibre para infusão de fluidos nos casos em que ocorrer hipotensão, se necessário, associar vasopressores. Monito arritmias cardíacas (ECG) que devemo receber tratamento específico. Tratar a possível ocorrencia de insuficiência renal e de acidose metabólica. Lesões da mucosa oral podem ser tratadas com gel anestésico. Nas ulcerações gastroduodenais usar bloqueadores H2 ou bloqueadores de bomba de próton. Monitorar enzimas hepáticas, amilasemia, gasometria, eletrólitos, elementos anormais e sedimentoscopia de urina. A valiar conveniência de realizar radiografia de tórax e endoscopia digestiva alta. Manter observação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas. E conveniente o controle ambulatorial subsequente. CONTRA-INDICAÇÕES - Provocar vômito e contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração. A diluição do conteudo gastrintestinal é contra-indicada em razão do aurnento da superfície de contato. Evitar a utilização de drogas que possam comprometer a pressão arterial e deprimir a função cardio-respiratória. ATENÇÃO - As Intoxicações por Agrotóxicos estão incluidas entre as Enfermidades de Notificação Compulsoria. Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento através dos TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS: Telefone de Emergência Monsanto: 0800.701.0450 Disque Intoxicação: 08007226001
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.