Nome: Shadow 480 SL
Categoria: Herbicida
Fórmula: SL - Concentrado Solúvel
Modo de Ação: Não seletivo de ação sistêmica
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: III - Medianamente Tóxico
Ingredientes Ativos: glifosato,480 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 7908
Proprietário: 07.273.677/0001-42 - Consagro Agroquímica Ltda. - Campinas
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: SHADOW 480 SL é um herbicida não seletivo de ação sistêmica, do grupo químico da glicina substituída, que contém o ingrediente ativo Glifosato, 480 g/L(equivalente a sal de monoisopropilamina 360 g/L), na formulação Concentrado Solúvel, indicado para o controle não-seletivo de plantas infestantes nas áreas cultivadas das culturas de algodão, arroz, milho e soja.A aplicação deve ser em área total em pré-plantio da cultura e em pós-emergência das plantas infestantes, no sistema de plantio direto. ERVAS DANINHAS CONTROLADAS E DOSES DE APLICAÇÃO NAS CULTURAS DE ALGODÃO, ARROZ, MILHO E SOJA: Vide Indicações de Uso/Doses INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES: Aplicação em pré plantio da cultura e em pós emergência das plantas infestantes. Uma única aplicação. SHADOW 480 SL deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água. Aplicar o produto de maneira uniforme dando uma boa cobertura da parte aérea das plantas infestantes que se deseja o controle. Equipamentos de aplicação: SHADOW 480 SL pode será aplicado através de pulverizadores costal manual, costal pressurizado e pulverizadores tratorizados convencionais. Os equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo de bico. Bicos tipo leque 80.02-110.02 ou similares. Volume de calda: - pulverizadores costal: o volume de calda depende da capacidade do aplicador. - pulverizador tratorizado: 180 a 500 L/ha Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobre-posição nas áreas tratadas. Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar a sobre-posição nas áreas tratadas. Instruções para preparo de calda de pulverização: Encher metade do tanque do pulverizador com água e adicionar SHADOW 480 SL mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. A agitação da calda deve ser contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da calda. Lavagem do equipamento de pulverização: Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento. INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão, Arroz, Milho, Soja: não determinado devido a modalidade de emprego. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e na bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. Somente utilizar as doses recomendadas. O produto deve ser aplicado quando as condições de desenvolvimento das plantas infestantes estiverem em boas condições de desenvolvimento, sem efeito de estresse hídrico.
Quantidade Ingrediente Inerte: 685.00
Porcentagem Inerte: 68.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frascos plásticos: 0,5;1,0;1,5;2;2,5;3,0;3,5;4,0;4,5 e 5,0 Litros Bombonas plástico: 5;10;15;20;25;30;35;40;45;50;100;150;200;250;300;350;400;450;500 e 1.000 Litros.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: -Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas(ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) rotação de culturas, dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas quando disponíveis e apropriados.
Manejo de Resistência: -O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento da populaçãp de plantas infestantes resistentes a estes herbicidas. -Utilizar a rotação de herbicidas com mecanismo de ação distintos. -Utilizar o herbicida somente na época, na dose enos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula. -Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas(ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) rotação de culturas, dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas quando disponíveis e apropriados. -Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
Meio Ambiente: 1.PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE. Este produto é: - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE(CLASSE III) - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a empresa CONSAGRO AGROQUÍMICA L TDA. - telefone de Emergência: 0800-770-1028. - Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d' água. Siga as instruções abaixo: • Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente.O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. •Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha este material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.Contate a empresa registrante conforme indicado acima. •Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. -Em caso de incêndio, USE EXTINTORES DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evita intoxicações. 4.PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: ?Para embalagem RÍGIDA LAVÁVEL: -LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s- Equipamentos de Proteção Individual-recomendados para o preparo da calda do produto. •Tríplice Lavagem(Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. • Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque pulverizador; - Inutilize e embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: -Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. -TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. ?Para embalagem RÍGIDA NÃO LAVÁVEL: -ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA. -ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. -DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6(seis) meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. -TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. ?Para embalagem SECUNDÁRIA(NÃO CONTAMINADA) -ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA -ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. -DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA È obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. -TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. -DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. -É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. -EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. -PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução final. A desativação do produto é feita através da incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. -TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. o usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
Saúde: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES PRODUTO PERIGOSO USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: -Produto para uso exclusivamente agrícola. -Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. -Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. -Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos e luvas. -Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. -Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. -Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: -Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. -Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. -Utilize equipamentos de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. -Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: -Evite o máximo possível o contato com a área tratada. -Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. -Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto. -Aplique o produto somente nas doses recomendadas. -Utilize equipamentos de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: -Sinalizar a área tratada com os dizeres: 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA' e manter os avios até o final do período de reentrada. -Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação. -Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. -Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPls) lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. -Os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados devem ser retirados nas seguinte ordem: óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. -Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. -Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. -Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. -Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. -Não reutilizar a embalagem vazia. -No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. - Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. - Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. - Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. - Inalação: Se o produto for inalado ('respirado'), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR GLIFOSATO INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo Químico: Glicina substituída Classe toxicológica: III- Medianamente Tóxico Vias de exposição: Oral, ocular, dérmica e inalatória. Toxicocinética: O glifosato é parcialmente absorvido pelo trato gastrintestinal, cerca de 30-36% da dose administrada. Em exposição cutânea, são absorvidos 5,5% após 24 horas. Do glifosato absorvido, 14-29% é excretado pela urina, e 0,2% excretado pelo ar expirado. 99% da quantidade absorvida é eliminada em até 7 dias. Somente 0,3% do glifosato absorvido é biotransformado, e seu único metabólito é o ácido aminometilfosfônico(AMPA). Mecanismos de toxicidade: Não são conhecidos mecanismos de toxicidade específicos para o ingrediente ativo. Porém em estudos em animais, após a administração intraperitoneal de doses elevadas de glifosato, foram sugestivos da atividade mitocondrial alterada, provável alteração na fosforilação oxidativa. Sintomas e sinais clínicos: As manifestações clínicas decorrentes da exposição são diretamente proporcionais á concentração e à quantidade do produto, assim como ao tempo de exposição do organismo ao glifosato. Em casos de INGESTÃO podem ocorrer lesões ulcerativas, epigastralgia, vômitos, cólicas, diarréia, e, ocasionalmente, íleo paralítico e insuficiência hepática aguda; alterações tensionais, palpitações, choque hipovolêmico; pneumonite, edema pulmonar não cardiogênico; insuficiência renal por necrose tubular aguda; cefaléia, fadiga, agitação, sonolência, vertigem, alterações do controle motor, convulsões e coma; acidose metabólica. Em casos de exposição CUTÂNEA podem ocorrer dermatite de contato (eritema, queimação, prurido e vesículas), eczema e fotossensibilização (eritema, queimação, prurido e vesículas de aparecimento tardio, entre 5 a 10 dias). Todos esses quadros podem ser agravados por uma infecção bacteriana secundária. Exposição OCULAR pode resultar em irritação, dor e queimação ocular, turvação da visão, conjuntivite e edema palpebral. Em casos de exposição RESPIRATÓRIA pode ocorrer aumento da freqüência respiratória, broncoespasmo e congestão vascular pulmonar. É necessário observar a toxicidade inerente aos adjuvantes (produtos utilizados em mistura com produtos formulados para melhorar a sua aplicação) presentes na formulação, potencializando os efeitos adversos do glifosato. Diagnóstico: O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência do quadro clínico compatível e, nos casos de ingestão, confirmado pela presença do composto no material gástrico. Tratamento: NÃO EXISTE TRATAMENTO PARA GLIFOSATO e a antropina não tem nenhum efeito neste caso. O tratamento das intoxicações por glifosato é basicamente sintomático e de manutenção das funções vitais, e deve ser implementado paralelamente às medicas de descontaminação.ADVERTÊNCIA: a pessoa que executa as medidas de descontaminação, deve estar protegida por avental impermeável, luvas de nitrila e botas de borracha, para evitar a contaminação pelo agente tóxico.-Descontaminação: remover roupas e acessórios, e proceder a descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades, orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Se houver exposição ocular irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contaminar o outro olho.Em caso de ingestão considerar o volume e a concentração da solução ingerida, e o tempo transcorrido até o atendimento.Ingestão recente (menos de 2 horas): proceder à lavagem gástrica e administrar carvão ativado na proporção de 50-100g em adultos, de 25-50 g em crianças de 1-12 anos e 1g/kg em menores de 1 ano. O carvão ativado deve ser diluído em água na proporção de 30g para 240mL de água. Atentar para nível de consciência e proteger as vias aéreas do ricos de aspiração(intubação-Emergência, suporte e tratamento sintomático: mantém as vias aéreas desobstruídas, aspirar secreções e oxigenar (O2 a 100%).Observar atentamente ocorrência de insuficiência respiratória. Caso ocorra edema pulmonar, manter ventilação e oxigenação adequada com controle gasométrico.Caso os níveis de PO2 não possam ser mantidos, introduzir ventilação mecânica com PEEP.Monitorar flutuações tensionais e arritmias cardíacas (ECG) que deverão receber tratamento específico. Manter acesso venoso de bom calibre para infusão de fluidos em caso de hipotensão. Se necessário, associar vasopressores.Insuficiência renal, tratar com furosemida. A acidose metabólica deve ser corrigida com solução de bicarbonato de sódio, e, nos casos refratários, com hemodiálise. Lesões da mucosa oral podem ser tratadas com gel anestésico (tópico). Nas ulcerações gastroduodenais usar bloqueadores H2 (cimetidina, ranitidiina, famotidina) ou bloqueadores de bomba de próton (omeprazol, lansoprazol, pantoprazol) . Acompanhar enzimas hepáticas, amilasemia, gasometria, eletrólitos, elementos anormais e sedimentoscopia de urina. Avaliar conveniência de realizar radiografia de tórax e endoscopia digestiva alta. Manter em observação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas. Alertar o paciente para retomar em caso de sintomas de fotossensibilização e proceder ao tratamento sintomático. Contra- indicações: O vômito é contra-indicado em razão do risco de aspiração. A diluição do conteúdo gastrointestinal é contra-indicada em razão do aumento da superfície de contato. A utilização de morfina é contra-indicada porque pode comprometer a pressão arterial e causar depressão cardiorespiratória. Efeitos sinérgicos: Com os adjuvantes presentes nas formulações, por vezes mais tóxicos que o glifosato. ATENÇÃO: Ligue para Disque- Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica- RENACIAT-ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos e notificação(SINAN/MS) Telefone de emergência da empresa: 0800-770-1028 Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: Os resultados demonstraram que 30 a 36% do Glifosato administrado pela via oral é absorvido. O Glifosato é excretado inalterado nas fezes e na urina (97,5%, mínimo). O único metabólito formado é o ácido aminometilfosfônico (AMPA) encontrado em baixas doses no material excretado (< 0,4%). Menos de 1 % da dose absorvida permanece nos tecidos e nos órgãos, principalmente nos ossos. Doses repetidas de Glifosato na concentração de 10 mg/kg não alteraram significamente o metabolismo, distribuição ou excreção do Glifosato. Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório: Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - produto formulado): DL50 oral aguda (ratas fêmeas): 2.000 mg/kg CLso inalatório em 4h (ratos): > 8,451 mg/L DL50 dérmica (ratos): > 4.000 mg/kg Irritação cutânea em coelhos: Nenhum sinal de irritação dermal foi observado. Nenhum animal exposto à substância-teste pela via dermal apresentou alterações clínicas ou comportamentais durante o período de observação. Irritação ocular em coelhos: A exposição à substância-teste provocou pequenas alterações na conjuntiva, como hiperemia grau 1 na primeira hora após a instilação nos três animais, e secreção grau 1, também na primeira hora após a aplicação do produto, em dois animais. Nenhuma alteração macroscópica na córnea e na íris foi observada. Nenhum animal tratado apresentou alterações clínicas ou comportamentais durante o período observado. Sensibilização dérmica em cobaias: O produto foi considerado não sensibilizante. Efeitos crônicos: Em estudos de longa duração em ratos, camundongos e cães com a administração de glifosato não foi observado aumento da incidência de tumores. Em camundongos foi observado: retardo no crescimento, hipertrofia ou necrose do hepatócito. Em um estudo em coelhos, o NOEL maternal foi de 175 mg/kg/dia não foram observados efeitos no desenvolvimento nos fetos. Em ratos também não foram observados efeitos teratogênicos. Estudos de duas gerações realizados nos ratos. Os principais efeitos observados foram a diminuição do peso corporal parental e dos filhotes e diminuição do tamanho da ninhada. Em um estudo para a avaliação reprodutiva do glifosato foi observado um aumento na incidência de uma dilatação tubular renal em filhotes machos da maior dose testada da geração F3 .
Observações: PT - Glyphosate Technical registro nº 11211
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