Nome: Soprano 125 SC
Categoria: Fungicida
Fórmula: SC - Suspensão Concentrada
Modo de Ação: Sistêmico
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: epoxiconazol,125 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 1504
Proprietário: 02.290.510/0001-76 - Adama Brasil S/A - Londrina
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: O SOPRANO 125 SC é um fungicida com modo de ação sistêmico, do grupo químico triazol, inibidor da biosíntese de ergosterol no processo metabólico dos fungos. É rapidamente absorvido pelas folhas e translocado no sentido acropétalo. CULTURAS: O SOPRANO 125 SC é recomendado para o controle preventivo e curativo das doenças nas culturas de algodão, banana, café, cevada, soja e trigo. DOENÇAS CONTROLADAS E DOSES: Vide Indicações de Uso/Doses. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: O SOPRANO 125 SC deve ser aplicado quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças ou conforme recomendações abaixo relacionadas. ALGODÃO: Realizar até 3 (três) aplicações com intervalo de 14 dias. Ramulária: Iniciar aplicações quando ocorrer condições climáticas de alta temperatura e umidade, favoráveis ao desenvolvimento das doenças ou no surgimento dos primeiros sinais da doença. BANANA: Realizar no máximo 4 (quatro) aplicações durante a safra. Sigatoka-amarela: Iniciar as aplicações quando ocorrerem condições climáticas de alta temperatura e umidade, propícias ao desenvolvimento do fungo. As aplicações devem ser realizadas a cada 30 dias protegendo assim, as folhas novas emitidas neste período. O número de aplicações deve ser a necessária para proteger as folhas novas. Se ocorrer emissão de folhas novas apenas no período do verão, as aplicações deverão ser realizadas neste período. Sigatoka-negra: Utilizar o mesmo procedimento para a Sigatoka-amarela, somente o período de intervalo entre as aplicações deve ser de 14 dias. CAFÉ: Realizar no máximo 2 (duas) aplicações durante a safra. Ferrugem-do-cafeeiro: A primeira aplicação com a dose de 600 mL/ha de SOPRANO 125 SC deverá ser realizada em dezembro/janeiro e a segunda aplicação deverá ser realizada 90 dias após a primeira, e assim aplicando somente a dose de 400 mL/ha de SOPRANO 125 SC. Iniciar a aplicação, quando for constatado 5% da folhas infectadas. A área pulverizada deve ser monitorada e reaplicar somente quando a infecção atingir o nível acima descrito. A avaliação das folhas do cafeeiro infectadas por ferrugem para determinar o momento da aplicação do SOPRANO 125 SC, deve ser realizada através da coleta de 100 folhas/talhão do 3o par de folhas da ponta para a base do ramo, na altura de 70 a 90 cm do solo. CEVADA: Realizar no máximo 2 (duas) aplicações na cultura. Ferrugem-da-folha: O controle da ferrugem com SOPRANO 125 SC deve ser iniciado quando for constatada uma incidência de 30 a 40% das plantas com qualquer sintoma (pústulas) de ferrugem nas folhas. A reaplicação deverá ser realizada sempre que necessária para manter a doença em níveis baixos de infecção. Manchas foliares (Mancha-reticular e Mancha-marrom): Aplicar o SOPRANO 125 SC quando forem constatados, nas plantas da lavoura, níveis de severidade entre 4 e 5% (severidade = % da área foliar infectada) sendo que a incidência não deve ser superior a 60%. Reaplicar o produto quando os sintomas atingirem novamente os níveis acima especificados. SOJA: Realizar no máximo 2 (duas) aplicações na cultura. Ferrugem-asiática: O controle da ferrugem deve ser preventivo, utilizando a dose de 400 mL/ha, sendo iniciado quando as condições climáticas forem favoráveis: chuvas bem distribuídas com longos períodos de molhamento, presença freqüente de orvalho pela manhã e temperatura variando entre 18° a 28°C; e, quando detectada a ferrugem na região, visto que sua disseminação é feita principalmente através do vento. O monitoramento da doença é recomendado a partir da emissão das primeiras folhas no estádio vegetativo, uma vez que a doença pode ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura. Deve-se intensificar o monitoramento nas semeaduras mais tardias, nos estádios críticos de pré-florada e no início dos estádios reprodutivos, e quando detectada a ferrugem na região. TRIGO: Realizar no máximo 2 (duas) aplicações na cultura. Ferrugem-da-folha: O controle da ferrugem com SOPRANO 125 SC deve ser iniciado quando for constatada uma incidência de 30 a 40% das plantas com qualquer sintoma (pústulas) de ferrugem nas folhas. A reaplicação deverá ser realizada sempre que necessária para manter a doença em níveis baixos de infecção. Oídio: O controle deverá ser iniciado quando houver uma incidência de oídio em 20 a 25% das plantas a partir do estádio de alongamento. Helmintosporiose: Iniciar a pulverização para o controle quando for constatado de 15 a 20% das folhas com sintomas de mancha foliar com lesão maior que 2 mm a partir do estádio do alongamento. Reaplicar o produto quando os níveis de infecção atingirem novamente os índices acima estabelecidos. OBSERVAÇÕES: Por INCIDÊNCIA, entende-se que é a porcentagem de plantas da lavoura com sintomas da doença e por SEVERIDADE a porcentagem da área foliar atacada. As amostragens para avaliação da infecção em trigo e cevada deverão seguir o seguinte procedimento: a) iniciar o monitoramento do desenvolvimento das doenças a partir do afilhamento em caso de ter utilizado sementes tratadas, caso contrário, avaliar desde o início da emergência; b) amostrar a lavoura, percorrendo vários pontos representativos. Consideram-se como situações diferenciais de lavouras, cultivares, épocas de plantio, tratamento de sementes ou não, rotação de culturas ou monocultura; uma amostra deve conter, no mínimo, 50 plantas; c) determinar a incidência das doenças em todas as folhas verdes, completamente expandidas, descartando as senescentes e as em expansão. MODO DE APLICAÇÃO: O SOPRANO 125 SC pode ser aplicado através de pulverizadores tratorizados, nas culturas de cevada, trigo, banana e algodão, equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, proporcionando uma vazão apropriada para cada cultura. Para a cultura da banana e algodão pode também ser pulverizado através de aplicação aérea utilizando aeronaves apropriadas para pulverização agrícola providas de bicos ou micronair; atomizador costal motorizado e atomizador tratorizado. Quando aplicado nas culturas de café e soja, poderão ser utilizados pulverizadores costais e tratorizados, equipados preferencialmente com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico permitindo uma vazão adequada para cada cultura. Em café poderá ser também utilizado atomizador costal motorizado ou atomizador tratorizado com regulagem para alto volume de calda/ha. Os equipamentos devem ser estar providos de dispositivo para realizar a tríplice lavagem. A autorização da utilização de pulverizador costal para a cultura de BANANA deverá ser restrita àquelas situações onde outras formas de aplicação mais seguras ao trabalhador, não possam ser implementadas. A utilização do equipamento de proteção individual para aplicação costal na cultura da BANANA, deve ser observada rigorosamente, conforme pictogramas indicados no rótulo e no texto da bula. VOLUME DE CALDA: Para culturas de banana, utilizar 15 litros de óleo mineral/ha ou em caso de utilizar água como veículo, fazer uma mistura de 5 litros de óleo mineral + 15 litros de água e adicionar adjuvante para proporcionar uma mistura homogênea das três fases (SOPRANO 125 SC, água e óleo). Para a cultura de café, utilizar 500 a 1000 litros de calda/ha, dependendo do porte das plantas. Para as culturas de cevada e trigo, utilizar até 150 litros de calda/ha, para a cultura da soja utilizar 200 L de calda/ha e para a cultura do algodão utilizar 300 litros de calda/ha. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. A regulagem do pulverizador deve ser aferida diariamente. Poderá ser utilizada a seguinte fórmula para calibragem do pulverizador: Litros/hectare = 60.000 x litros/minuto km /h x E E = espaçamento entre bicos na barra (cm); Litros/minuto= vazão do bico; Km/h = velocidade do pulverizador. Ao esvaziar a embalagem, é obrigatório realizar a TRÍPLICE LAVAGEM, sempre vertendo no pulverizador, a calda resultante da tríplice lavagem. Preparação da calda: • Agitar a embalagem do produto antes de usar. • Colocar 1/3 do volume do pulverizador com água; • Colocar a dose recomendada do SOPRANO 125 SC; • Completar com água até o volume desejado de calda; • Manter sempre a calda em agitação durante o preparo e aplicação do produto, devido ás características da formulação (Suspensão Concentrada). INTERVALO DE SEGURANÇA: CULTURAS DIAS Algodão………….. 14 Banana…………… 3 Café……………… 45 Cevada…………… 30 Soja……………… 14 Trigo…………….. 30 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS). LIMITAÇÕES DE USO: Para as culturas, doses e recomendações técnicas sugeridas, o produto não apresenta limitação de uso. Fitotoxicidade: Para as culturas e doses recomendadas não há fitotoxicidade.
Quantidade Ingrediente Inerte: 917.00
Porcentagem Inerte: 91.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Tipo frasco plástico com volumes de 100, 200, 250, 300, 400, 500, 600 mL, 1, 1,5 2, 2,2 L Frasco metálico 200, 250, 300, 400, 500, 600 mL, 1, 1,5, 2, 2,2 L Bombonas plásticas de 2,5, 3,0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 50 L. Containers de plástico de 25, 50, 100, 150, 200, 250, 300, 400, 500, 1000, 2000, 5000, 10000, 15000, 20000, 25000, 30000 L. Container metálico 500, 1000, 2000, 5000, 10000, 15000, 20000, 25000, 30000 L Balde metálico 2,5, 3, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 50 L Tambor plástico/metálico 50, 100, 150, 200, 250, 400 e 500 L Tanque metálico/fibra de vidro 500, 1000, 2000, 5000, 10000, 15000, 20000, 25000, 30000 L Isocontainer plástico/metálico 500, 1000, 2000, 5000, 10000, 15000, 20000, 25000, 30000 L
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: Outras práticas de controle devem ser aplicadas sempre que disponíveis, visando à proteção das plantas e do meio ambiente. As táticas de controle devem incluir o monitoramento dos patógenos, o uso correto do produto quanto à época, princípio ativo, à dose, ao modo de aplicação e à tomada de decisão, visando assegurar resultados econômico, ecológico e sociologicamente favoráveis.
Manejo de Resistência: Qualquer produto utilizado no controle de doenças de forma inadequada pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência, visando com isso prolongar a vida útil dos fungicidas e também manter sua performance: • Fungicidas específicos com o mesmo modo de ação, da mesma classe e com alto risco de resistência em alvos específicos, não devem ser utilizados em aplicações consecutivas no mesmo ciclo da cultura. • Fazer a alternância e a rotação entre produtos de contato e produtos com modo de ação específico (sistêmicos). • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. - Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. - Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila. - Não utilize equipamentos de proteção individual (EPIs) danificados. - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. - Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: - Produto extremamente irritante para os olhos / pele. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. - Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; e luvas de nitrila. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo - entre a última aplicação e a colheita). - Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO - Sinalizar a área tratada com os dizeres: 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA' e manter os avisos até o final do período de reentrada. - Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. - Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. - Faça manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. Mecanismos de toxicidade - Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI : macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado ('respirado'), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR EPOXICONAZOLE ¬ INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo Químico: Triazol - epoxiconazol. Vias de Exposição: Oral, inalatória, ocular e dérmica. Toxicocinética: Epoxiconazol é um fungicida triazol usado na agricultura, que é rapidamente absorvido, metabolizado e excretado. Em estudos em animais: Absorção: através das vias digestivas, respiratória e dérmica. Metabolismo: vida média plasmática de 5 horas (baixas doses) e de 30 horas (altas doses). Aproximadamente 30 metabólitos tem sido identificados. As reações mais importantes são: clivagem do anel oxirane, hidroxilação do anel aril fenil e conjugação. Excreção: a via predominante de excreção foram as fezes, seguido por excreção biliar e urinária. Mecanismos de Toxicidade: Epoxiconazol é um inibidor da síntese do ergosterol em vegetais. E um potente indutor do sistema enzimático hepático citocromo P450, tendo sido observado em estudos de exposições variadas (dose, tempo) o fígado como principal órgão-alvo. Estudos especiais in vitro em culturas de células de ratos, suínos e humanos mostraram que o Epoxiconazol é um potente inibidor da atividade aromatase (enzima responsável pela conversão da testosterona e androestenediona em esteróides sexuais femininos como o estradiol) e também um moderado inibidor da atividade da 17-hidroxilase (responsável pela produção de cortisol). Estas ações levariam a diminuição dos níveis de estrogênio e prolactina e ao incremento dos níveis de testosterona e androestenediona. Como conseqüência da redução do estradiol, as concentrações de LH e FSH são ligeiramente incrementadas O incremento na incidência de neoplasias nos ovários é considerado ser o resultado de proliferação celular contínua por estimulação desses hormônios estimulantes no eixo pituitário-gonadal (LH, FSH). A inibição da aromatase também tem se demonstrado em estudos in vivo (em ratos) com altas doses de Epoxiconazol. Sintomas e Sinais Clínicos: Exposição Aguda ainda não há relatos sobre efeitos clínicos de indivíduos expostos a Epoxiconazol. Indivíduos expostos devem ser submetidos a uma avaliação minuciosa do histórico clínico e exames físicos que identifiquem qualquer anormalidade. Epoxiconazol é irritante ocular e dérmico leve. Não sensibilizante dérmico. Exposição crônica É provavelmente cancerígeno para humanos. Em estudos em animais, o Epoxiconazol foi embriotóxico, fetotóxico com potencial teratogênico (malformações esqueléticas), provocou redução da fertilidade e tumores nos ovários e adrenais. Estudos in vitro e in vivo ratos indicam efeitos de desregulação endócrina. Diagnóstico: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição de quadro clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos. Tratamento Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas contaminadas. Exposição Oral: Em casos de ingesta de grandes quantidades do produto: Carvão ativado: Administre um suspensão de carvão ativado em água (240 ml de agua / 30 g de carvao). Dose usual: 25 a 100 9 em adultos / adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g / kg em crianças com menos de 1 ano. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico; Lavagem gástrica: Em caso de ingestão recente (até uma hora), proceder a lavagem gástrica (na maioria dos casos não é necessário). Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal. Controlar as convulsões antes. Fluidos intravenosos e monitorização de eletrólitos. Exposição Inalatória Descontaminação: Remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxiliei na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com beta-2-agonistas via inalatória e corticosteróides via oral ou parenteral. Exposição Ocular Descontaminação: Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou salina a 0,9% à temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento especifico. Exposição Dérmica: Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento especifico se a irritação ou dor persistir. Contra-indicações: Indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. Ligue para Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –ANVISN/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS) TeIefone de Emergência da empresa: 0800-400-7505 Mecanismo de Absorção e Excreção Absorção: O produto é absorvido através das vias digestivas, respiratória e dérmica. Excreção: O produto é rapidamente excretado pelas fezes. Não há um metabólito principal, porém uma série de metabólitos menores foi identificada. As reações mais importantes são clivagem do anel oxirane, hidroxilação do anel aril fenil e dosagens únicas de 3 mg/kg (dose baixa) ou 100 mg!kg (dose alta) ou dosagem múltipla (3 mg/kg/dia por 14 dias). Aproximadamente 30 diferentes metabólitos foram identificados e a via predominante de excreção foram fezes, seguido por excreção biliar e urinária. Dados farmacocinéticos em ratos, usando o mesmo regime de dosagem identificado acima, mostram que a meia-vida para epoxiconazol em plasma é aproximadamente 5h para a dose baixa e aproximadamente 30h para a dose alta, sugerindo alguma possível saturação de absorção em níveis mais altos de dose. Estes experimentos envolveram e 14 radiomarcado no primeiro carbono do anel oxirane de epoxiconazol. Portanto, não foi determinado se o triazollivre foi um metabólito. Epoxiconazol é considerado um potente indutor do sistema enzimático hepático citocromo P450, tendo sido observado em estudos de exposições variadas (dose, tempo) o fígado como principal órgão-alvo. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Efeitos agudos: DL50 oral: > 5000 mg/kg DL50 dérmica: > 4000 mg/kg eu o inalatória: > 5,17 mg/L (4 horas) Irritação dérmica: provocou irritação leve. Irritação ocular: Provocou opacidade na córnea, leve irritação na conjuntiva (reversível em 48 horas) e secreção (reversível em 24 horas). Sensibilização cutânea: não sensibilizante. Efeitos Crônicos: Em estudos de longo prazo realizados em ratos foi observado retardo no ganho de peso, aumento do peso do fígado, diminuição do peso dos rins nas doses mais altas testadas. Em estudos crônicos com camundongos foi observado aumento do peso do fígado nas maiores doses testadas. SINTOMAS DE ALARME: Não são conhecidos sintomas de alarme, sendo recomendada a suspensão da manipulação ou aplicação do produto, se surgirem quaisquer sintomas
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.