Nome: Tacora 250 EW
Categoria: Fungicida
Fórmula: EW - Emulsão Óleo em Água
Modo de Ação: sistêmico.
Classificação Ambiental: II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: tebuconazol,250 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 4210
Compatibilidade: Não se conhecem casos de incompatibilidade.
Proprietário: 12.886.775/0001-95 - ANASAC Brasil Comercio e Locação de Máquinas Ltda.
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO Tacora® 250 EW é um fungicida sistêmico, com atividade preventiva (pré-infecção) e curativa, recomendado em apli-cação foliar para o controle de doenças nas culturas de abóbora, cebola, feijão, soja, tomate e trigo. CULTURAS, DOENÇAS CONTROLADAS, E DOSES RECOMENDADAS: Vide seção 'Instruções de uso/doses'. Observações: - Utilize as maiores doses no caso de maior pressão da doença, cultivares mais suscetíveis, ou quando as condições climáticas (umidade alta e temperaturas amenas a elevadas) favoreçam o estabelecimento e desenvolvimento da doença. - Volume de calda: Abóbora: utilize 1000 litros de calda por hectare. Tomate: utilize 600 a 1000 litros de calda por hectare. Cebola: utilize 600 litros de calda por hectare, adicione o espalhante adesivo não iônico Agral na dose de 35 ml/100 litros de calda. Feijão, soja e trigo: utilize 200 a 300 litros de calda por hectare. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: - Abóbora: Realize no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Aplique no aparecimento dos primeiros sintomas e reaplique a intervalos de 12 a 15 dias, se necessário. - Cebola: Realize no máximo 4 aplicações de por ciclo da cultura. Aplique no aparecimento dos primeiros sintomas. Reaplique a intervalos de 15 dias, se necessário. - Feijão: Realize no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Aplique a partir do estádio de florescimento, quando surgirem os primeiros sintomas da doença. Reaplique a intervalos de 15 dias, se necessário. - Soja: Realize no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Para o controle de ferrugem asiática, aplique preventivamente a partir do florescimento (esta-dios R2 / R3) ou se necessário no estádio vegetativo, e reaplique 14 dias após a primeira aplicação. Monitore as áreas e se necessário aplique outros fungicidas. Para o controle de oídio, a aplicação deve ser feita quando o nível de infecção atingir, no máximo, 20% da área foliar da planta. - Tomate: Realize no máximo 4 aplicações de por ciclo da cultura. Aplique no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e reaplique a intervalos de 14 dias se necessário. - Trigo: Realize no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Ferrugem e manchas foliares - A partir do estádio de alongamento, aplique Tacora 250 EW no aparecimento dos primeiros sintomas ou até 5% de área foliar afetada. Reaplique 15 dias após a primeira aplicação. Helmintosporiose - Aplique no aparecimento dos primeiros sintomas e reaplique 15 dias após a primeira aplicação. Oídio - o controle deve ser iniciado quando a incidência nas folhas, durante o estádio de afilhamento, situar-se entre 10 a 15%. Giberela - o controle deve ser preventivo, fazendo-se as pulverizações quando se observar o maior número de flores abertas. Brusone - o controle deve ser preventivo, sendo que a primeira aplicação deve ser feita no início do espigamento, complementada por mais uma num intervalo de 10 a 12 dias. MODO DE APLICAÇÃO: Tacora 250 EW deve ser misturado em água e aplicado via foliar, utilizando-se equipamentos de pulverização terrestre. Aplique de maneira uniforme, de forma a obter boa cobertura das partes aéreas das plantas. Não aplique com ventos superiores a 6 km/hora e no horário mais quente do dia. Equipamentos de Aplicação: Aplique via terrestre, usando pulverizador tratorizado de barras ou pulverizadores costais dotados de bicos de jato cônico tipo D, JA ou similares, que produzam gotas de diâmetro (DMV) na faixa de 80 a 150µ, seguindo especifica-ções dos fabricantes quanto à pressão e tamanho de gotas. Calibre os equipamentos para obter a vazão requerida. Os equipamentos de aplicação, reservatórios, etc., devem ser lavados com água limpa após cada dia de operação. INTERVALO DE SEGURANÇA: Cultura Intervalo de Segurança (dias) Abóbora 5 Cebola 14 Feijão 14 Soja 30 Tomate 7 Trigo 35 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) reco-mendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Não aplique nas culturas de feijão e tomate antes do estádio de florescimento.
Quantidade Ingrediente Inerte: 330.00
Porcentagem Inerte: 33.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frasco de Polietileno de alta densidade (PEAD): 0,5 e 1 L. Bombona de Polietileno de alta densidade (PEAD): 2,5; 5; 10 e 20 L. Tambor de Polietileno de alta densidade (PEAD) ou metálico com revestimento PVF: 100 e 200 L.
Manejo Integrado/Ecológico de Pragas: - Inclua outros métodos de controle de doenças (ex.: época de plantio, variedades resistentes, controle cultural) den-tro do programa de Manejo Integrado.
Manejo de Resistência: O uso continuado de um fungicida ou grupo de fungicidas com o mesmo modo de ação, numa mesma área pode favorecer o aumento de populações tolerantes a estes produtos ao longo do tempo. A adoção de estratégias de ma-nejo de resistência a fungicidas é importante para evitar ou diminuir os riscos de desenvolvimento destas populações tolerantes, preservando os benefícios da efetividade dos produtos. - Sempre que possível, faça a rotação de produto(s) com diferente(s) modo(s) de ação(ões), que controle(m) a mes-ma doença. - Use somente as doses recomendadas na bula. - Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais pra o Manejo de Resistência de Fungicidas. - Caso a doença continue a se desenvolver normalmente após o uso do produto, não aumente a dose além do limite recomendado. Procure a orientação do Engenheiro Agrônomo.
Meio Ambiente: PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II). - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. - Não aplicjüe••o•próduto na presença de ventos fortes ou nas horas mãis quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. - Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CROSS LINK CONSULTORIA E CONSULTORIA E COMÉRCIO LTDA., telefone de emergência: (11) 4197 0265. - Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão de algodão hidro-repelente, luvas e botas de BORRACHA, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d' água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hidrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUIMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicações. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RíGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPls - Equipamentos de Proteção Individual- recomendados para o preparo da calda do produto. - Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos. - Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo. Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas das embalagens, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: - Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. - O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. -O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo minimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM RíGIDA NÃO LAVÁVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando separadamente das embalagens lavadas. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até uma ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da emvalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS - A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILlZAÇÃO E RECICLAGEM DAS EMBALAGENS VAZIAS OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS - A destinação inadequada das embalagens e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO - Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. - A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: - O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
Saúde: PRECAUÇÕES GERAIS: Produto para uso exclusivamente agrícola. Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos e luvas. Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: Produto extremamente irritante para os olhos. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto. Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Sinalizar a área tratada com os dizeres: 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA' e manter os avisos até o final do período de reentrada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. Os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. Não reutilizar a embalagem vazia. No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI : macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. Antídoto e Tratamento médico de emergência: Não há antídoto específico. Tratamento sintomático. INTOXICAÇÕES POR TEBUCONAZOL E NAFTA LEVE INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico: Tebuconazol = Triazol e NAFTA LEVE = Solvente Aromático. Classe toxicológica: I - EXTREMAMENTE TÓXICO. Vias de exposição: Oral, inalatória, ocular e dérmica. Toxicocinética: Após a administração oral do tebuconazol em ratos, 65-80% da dose foi eliminada pela via biliar e fecal. A eliminação pela via uriná ria atingiu aproximadamente 16-35% da dose administrada. Os machos apresentaram eliminação biliar e fecal maior do que das fêmeas. A biotransformação ocorreu por reações de oxidação, tendo como resultado metabólitos hidróxi, carboxi, triol, cetoácidos e conjugados como o triazol A permeabilidade cutânea do Tebuconazol foi testada in vitro, 37% da dose administrada foi absorvida pela pele humana. NAFTA LEVE Absorção: atravessam as membranas celulares e barreiras biológicas. Atravessam a membrana alveolar para a corrente sanguínea e são transportados dentro de poucos minutos para todo o organismo, incluindo SNC. Atravessam a superfície da pele ou folículos pilosos e caem na corrente sangulnea. São pobremente absorvidos pelo trato gastrintestinal, mas alguma absorção sistêmica ocorre. Distribuição: altamente distribuídos por sua característica Iipofílica. Foram encontrados no leite de todas as lactantes. Eliminação: principalmente através do trato respiratório. Mecanismos de toxicidade: Não são conhecidos mecanismos de toxicidade específicos para o ingrediente ativo. Sintomas e sinais clínicos: Em humanos há irritação dérmica leve. Pode ocorrer irritação ocular após exposição ao triazol. Baseado nos estudos de toxicidade animal do ingrediente ativo tebuconazol, pode haver efeitos tóxicos nos seguintes órgãos: baço, fígado, adrenal e cristalino dos olhos. O produto é irritante em contato com os olhos e com a pele. Os sinais observados em ratos após administração de doses agudas de tebuconazol foram: sedação, incoordenação motora e emagrecimento. NAFTA LEVE - EFEITOS AGUDOS Ingestão aguda: Náuseas, vômitos, diarréia e dor abdominal. Pode causar miocardite e discretas alterações degenerativas das miofibrilas do coração. Resultam em evidências eletrocardiográficas e vetorcardiográfica de infarto do miocárdio. São sensibilizantes do miocárdio às catecolaminas. Causam hemólise intravascular e dano renal, que geralmente consiste de discretas alterações degenerativas dos túbulos renais, mas raramente pode resultar em necrose tubular aguda. São comuns os riscos de aspiração, dano pulmonar, depressão do SNC transitória ou excitação, e os efeitos secundários de hipóxia, formação de infecção, pneumatocele, e crônica do pulmão disfunção. Complicações cardíacas são raras. Estes hidrocarbonetos são mal absorvidos a partir do trato gastrintestinal e não causam sensível toxicidade sistêmica por esta via, a menos que a aspiração ocorra. Contato com a pele: é um irritante das membranas mucosas e do trato respiratório. Pode resultar em queimaduras cutâneas e ocasionalmente, efeitos sistêmicos. Contato com os olhos: irritação ocular de leve a moderada e lesão ocular reversível pode ocorrer após o contato com a maioria dos hidrocarbonetos. Sintomas: subjetivos provenientes do sistema nervoso central, como dor de cabeça, fadiga, falta de concentração, instabilidade emocional, dificuldade de memória e outras funções intelectuais e desempenho psicomotor prejudicado. Alguns efeitos são de curto ou médio prazo, outros são potencialmente persistentes. Em alguns estudos, relações dose-resposta foram observadas entre os sintomas e duração da exposição (duração e intensidade) a solventes. Vapor de nafta é um depressor do SNC, bem como um irritante das membranas mucosas e trato respiratório. A aspiração resulta em pneumonite química. Broncoespasmo, hiperemia, edema e atelectasia são notados. Alveolite hemorrágica difusa com infiltrado granulocítica ocorre logo após a aspiração e picos de cerca de 3 dias. Necrose dos tecidos dos brônquios, bronquiolar e alveolar podem ocorrer, juntamente com trombose vascular e formação de micro abscessos. Um processo proliferativo tardio com espessamento alveolar pode ocorrer em 10 dias. As complicações tardias podem incluir a pneumonia bacteriana, anormalidades residuais de pequenas vias aéreas e pneumatoceles. Complicações cardíacas são raras. ABUSO: inalação de alguns hidrocarbonetos pode resultar em morte súbita, encefalopatia, residual comprometimento neurológico, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, distúrbios ácido-base e rabdomiólise. Injeção de nafta resultou em reações febris, inflamação do tecido local, necrose e trombose com amputação necessária 60% a 80% dos casos e efeitos sistêmicos, incluindo edema pulmonar, pneumonia e CNS depressão leve. Os casos graves resultaram em síndrome de falência de múltiplos órgãos. Dérmica NAFTA LEVE - EFEITOS CRÔNICOS A longo prazo ou exposição repetida pode resultar em reações hematológicas, hepatotóxicas, renais, neuropsiquiátricas, neurolóqicas e cancerígenas. Diagnóstico: O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência do quadro clínico compatível. Para a confirmação em casos de exposições crônicas ou ocupacionais com sintomas não específicos sugere-se a pesquisa dos metabólitos ou do ingrediente ativo em material biológico. Tratamento: A descontaminação do paciente como em casos de derramamento onde existe 01 risco de contaminação do profissional da saúde deve ser realizada preferencialmente utilizando-se avental, botas impermeáveis e luvas de borracha nitrílica. Não há antídoto específico. Carvões ativados e laxantes salinos poderão ser utilizados devido a provável adsorção do princípio ativo pelo carvão ativado. O tratamento sintomático deverá compreender correção de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, além de assistência respiratória. O monitoramento das funções hepática e renal deverá ser mantido. Em caso de contato ocular, proceder à lavagem com soro fisiológico e encaminhamento para avaliação oftalmológica. Contra-Indicações:A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração pulmonar. ATENÇÃO: Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação ( SINAN/MS ) Telefone de Emergência da empresa: (11) 4197-0265 Informações ao usuário e comerciante: 11 8229-0035 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Não são conhecidos mecanismos de toxicidade específicos para o ingrediente ativo. Após a administração oral do tebuconazol em ratos, cerca de 70 a 80% da dose administrada foi excretada pela via biliar e fecal, por volta de 25% da dose foi excretada na urina. A maior concentração plasmática foi atingida 0,5 - 2h após a administração do Tebuconazol. Menos de 1% da dose administrada foi encontrada nos tecidos dos animais 2 - 3 dias após o tratamento, principalmente no fígado. Os principais metabólitos encontrados em machos foram os produtos de oxidação do grupo metil, grupos do butil terciário, do álcool e do ácido carboxílico. Grupos de ratos foram tratados por via tópica com tebuconazol diluído em etanol, em uma dose intermediária cerca de 60% da dose administrada foi absorvia pela pele em 24h e na maior dose testada apenas 12% da dose foi absorvida pela pele. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: EFEITOS AGUDOS: (Resultantes de ensaios com animais - Produto formulado): DL5O oral em ratos >2000 mg/kg DL50 dérmica em ratos> 4.000 mg/kg (machos e fêmeas) CL5O inalatória em ratos (4h): (machos e fêmeas) > 4,443 mg/L Irritação dérmica: não irritante. Irritação ocular: opacidade na córnea irreversível até 14 dias e irritação persistente conjuntiva em até 24h. EFEITOS CRÔNICOS: O tebuconazol não apresentou evidência de carcinogenicidade em um estudo realizado em ratos. O NOEL foi de 100 ppm, baseado na redução de ganho de peso dos animais. Em um estudo de duas gerações em ratos os sinais observados após a administração do tebuconazol foram: redução do ganho de peso na geração parental e diminuição do tamanho médio as ninhada, redução da taxa de sobrevivência até o quinto dia após o nascimento e até a lactação e diminuição do ganho de peso nas ninhadas expostas a maior dose testada. O NOEL estabelecido para este estudo foi de 300 ppm. Em estudos realizados em ratos, coelhos e camundongos foi relatado um aumento da atividade das enzimas hepáticas, em camudongos houve um aumento na incidência de malformações na dose mais elevada do estudo. O NOEL para embriotoxicidade e teratogenicidade foi de 10 mg/kg/dia. O produto é não mutagênico, não teratogênico e não carcinogênico. Em estudo crônico de alimentação de dois anos de duração em ratos, nível sem efeito observado (NOEL) 100 ppm. NAFTA LEVE - EFEITOS CRÔNICOS A longo prazo ou exposição repetida pode resultar em reações hematológicas, hepatotóxicas, renais, neuropsiquiátricas, neurológicas e cancerígenas. SINTOMAS DE ALARME: Sedação, descoordenação locomotora, paralisia e abatimento.
Observações: Corrosivo a metais.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.