Nome: Thunder
Categoria: Herbicida
Fórmula: WG - Granulado Dispersível
Modo de Ação: Sistêmico
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: II - Altamente Tóxico
Ingredientes Ativos: amicarbazona,700 - Gramas por Kilogramas
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 4412
Proprietário: 62.182.092/0001-25 - Arysta Lifescience do Brasil Industria Química e Agropecuária Ltda. – São Paulo
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: Culturas/Doses : Vide Sessão Indicações de Uso/Doses NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Cana-de-açúcar: aplicação em pré-emergência ou pós-precoce da cultura e plantas daninhas (quando as plantas daninhas estiverem com o máximo 4 folhas). Milho: aplicação pós-plantio e pré-emergência das plantas daninhas e da cultura. Nas culturas indicadas acima o produto THUNDER é aplicado apenas uma única vez por safra. MODO DE APLICAÇÃO: O produto é pulverizado através de aplicações terrestres. A distribuição nas aplicações deve ser uniforme, podendo a vazão ser de 200 a 400 L/ha de calda. Pressão da bomba 40 – 60 lb/pol2, barra equipada com bicos 80:04 distanciados 50 cm entre si, à altura de 50 cm do solo. Na aplicação evitar sobreposições, pois isso causará aumento da concentração do produto acima do recomendado. INTERVALO DE SEGURANÇA: Cana-de-açúcar...........................................................................................................269 dias Milho............................................................................................................................112 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS). LIMITAÇÕES DE USO: Não aplicar o produto em lavoura de milho plantada com variedade LH25. Para novos híbridos a serem lançados é recomendado fazer teste prévio. Para cana-planta e para as variedades do tipo PO (PO8862 e outras) não aplicar THUNDER nas doses de 1,5 e 2,0 kg. No caso de dúvidas favor consultar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Arysta LifeScience do Brasil. A tolerância de novas variedades de cana-de-açúcar deve ser determinada antes de se adotar THUNDER como prática de manejo de plantas daninhas. Chuvas extremamente pesadas após aplicação podem resultar num baixo nível de controle e/ou injúria à cultura de cana-de-açúcar. Para a rotação de cultura, observar o período mínimo de um ano após aplicação para o plantio de outras culturas. Não aplicar em pós-emergência com umidade relativa do ar inferior a 60%. Não aplicar com ventos superiores a 6,0 km/h. Não aplicar, exceto quando recomendado para o uso em cultura, ou drenar, ou lavar equipamentos de pulverização sobre ou próximo de plantas ou áreas onde suas raízes possam se estender, ou em locais nos quais o produto possa ser levado ou posto em contato com as raízes das mesmas.
Quantidade Ingrediente Inerte: 300.00
Porcentagem Inerte: 30.00
Unidade Inerte: Gramas por Kilogramas
Manejo de Resistência: O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.
Saúde: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO PRECAUÇÕES GERAIS: -Produto para uso exclusivamente agrícola. -Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. -Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. -Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. -Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. -Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. -Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. -Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: -Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS. -Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS. -Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS. -Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar poeira. -Utilize equipamento de proteção individual — EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; luvas de borracha; máscara cobrindo o nariz e a boca e óculos. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: -Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação. -Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia. -Aplique somente as doses recomendadas e observe o intervalo de segurança. -Utilize equipamento de proteção individual — EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; luvas de borracha; touca árabe; máscara contra vapores orgânicos cobrindo o nariz e a boca e óculos. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: -Não reutilize a embalagem vazia. -Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. -Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. -Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeável. -Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. Fique atento ao período de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. -No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual — EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas, luvas e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. Ingestão: Não provoque vômito. Beba 1 a 2 copos de água com 10g ou mais de carvão medicinal e procure logo o médico. Olhos: Em caso de contato, lave com água e sabão neutro em abundância. Pele: Em caso de contato, lave com água e sabão neutro em abundância. Inalação: Em caso de inalação, transporte o intoxicado para um local arejado. Se o intoxicado parar de respirar, aplique imediatamente respiração artificial. Transporte-o para assistência médica mais próxima. TRATAMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA/ANTÍDOTO: Não específico. Tratamento sintomático conforme as ocorrências clínicas surgirem e segundo sua gravidade. - INTOXICAÇÕES POR AMICARBAZONE - INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico: Triazolinonas Classe toxicológica: II — Altamente Tóxico Vias de exposição: Oral, inalatória, ocular e dérmica. Toxicocinética: Em ratos, o amicarbazone tem ação sobre o fígado (indução enzimática e aumento do peso) dos animais. Após ingestão oral (gavagem), o produto foi rapidamente absorvido e metabolizado pelos animais. O produto recuperado variou de 88 a 95%, sendo que mais de 84% foi excretado dentro das primeiras 24 horas após a administração. A maior parte foi eliminada pela urina e o restante pelas fezes, não se encontrando porções significativas nos tecidos, carcaça ou gazes respirados. Os principais percursos de degradação e excreção foram a conjugação direta com o ácido glicurônico (eliminação pelas fezes) e desaminação seguida de oxidação (eliminação via renal). Mecanismos de toxicidade: Não são conhecidos mecanismos de toxicidade específicos para o ingrediente ativo. Sintomas e sinais clínicos: Não são relatados sintomas de alarme em humanos, sendo recomendada a suspensão da manipulação ou aplicação do produto, se surgirem quaisquer sintomas. Administrado oralmente a ratos, o produto acarretou, em altas doses, morte nos animais. Os sinais clínicos observados foram redução da atividade, corrimento nasal e ocular, manchas no nariz e boca, salivação e alteração da coloração da urina (fêmeas). Não foram observados sinais de intoxicação quando aplicado via dermal e inalatória. O produto não é irritante dermal em coelhos, porém, causa irritação da conjuntiva e opacidade da córnea, reversíveis respectivamente em 96 e 48 horas após. Não é sensibilizante cutâneo em cobaias e não tem efeitos mutagênicos. Diagnóstico: O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Para a confirmação em casos de exposições crônicas ou ocupacionais com sintomas inespecíficos sugere-se a pesquisa dos metabólitos na urina. Tratamento: A descontaminação do paciente como em casos de derramamento com risco de contaminação do profissional da saúde deve ser realizada preferencialmente utilizando-se avental, botas impermeáveis e luvas de borracha nitrílica. Não há antídoto específico. Em caso de ingestão recente de grandes quantidades, procedimentos de esvaziamento gástrico tais como lavagem gástrica poderão ser realizados. Carvão ativado e laxantes salinos poderão ser utilizados devido a provável adsorção dos princípios ativos pelo carvão ativado. O tratamento sintomático deverá compreender, sobretudo medidas de suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, além de assistência respiratória. Monitoramento das funções hepática e renal deverá ser mantido. Em caso de contato ocular, proceder à lavagem com soro fisiológico e encaminhamento para avaliação oftalmológica. Contra-indicações: A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração pulmonar. Efeitos sinérgicos: Não são conhecidos efeitos sinérgicos. ATENÇÃO: Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica - RENACIAT — ANVISA/MS Notifique o sistema de informações de agravos de notificação (SINAN/MS) Arysta LifeScience do Brasil: (15) 3292-1161 CCI — Centro de Controle de Intoxicação: 0800 771 3733 Centro de Informação Toxicológica — Curitiba/PR: 0800 41 0148 Arysta LifeScience do Brasil: 0800 014 1149 Disk Intoxicações: 0500 580 1000 Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: Em ratos após a ingestão oral, o produto foi rapidamente absorvido e metabolizado. O produto recuperado variou de 88 a 95%, sendo que mais de 84% foi excretado nas primeiras 24 horas da administração. A principal via de excreção do produto foi através da urina (54 a 68%) e o restante através das fezes (20 a 38%). O principal mecanismo de degradação do produto é através da conjugação do produto com o ácido glicurônico, quando a excreção ocorre pelas fezes e deaminação seguida de oxidação para a formação de metabólitos hidroxilados excretados pela via renal. Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório: Efeitos agudos: DL50 oral em ratos > 2.000 mg/kg; DL50 dérmica em ratos > 5.000 mg/kg; CL50 inalatória CL50 (4h) para ratos > 2.030 mg/m3. Irritação dérmica: o produto foi considerado não irritante para a pele de coelhos. Irritação ocular: o produto produziu opacidade na córnea e moderada irritação na conjuntiva nos três animais testados. O produto em um estudo em coelhos provocou irritação da conjuntiva e opacidade da córnea, reversíveis respectivamente 96 e 48 horas. Sensibilização cutânea: O produto foi considerado não sensibilizante para a pele de cobaias Efeitos crônicos: Em estudo conduzido por dois anos com ratos, as principais respostas toxicológicas ao produto se caracterizaram por alterações no ganho de peso corporal assim como alterações estruturais e/ou funcionais do fígado. Não foram observadas nenhuma anormalidade ou efeitos significativos para todos os demais parâmetros avaliados nesse tipo de estudo. A dose sem efeito tóxico (NOEL) para ratos foi 50 ppm. O produto não mostrou efeitos carcinogênicos ou embriofetotóxicos.
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.