Nome: Tractor
Categoria: Herbicida
Fórmula: SL - Concentrado Solúvel
Modo de Ação: Sistêmico e seletivo.
Classificação Ambiental: III - Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Classificação Toxicológica: I - Extremamente Tóxico
Ingredientes Ativos: 2,4-D-trietanolamina,406 - Gramas por Litros
Dosagem: Consulte sempre um Engenheiro Agronomo.
Carência: Não informado.
Número de Registro: 2708
Compatibilidade: Não se conhecem casos de incompatibilidade
Proprietário: 07.467.822/0001-26 - Nufarm Indústria Química e Farmacêutica S.A. - Maracanaú
Instruções: INSTRUÇÕES DE USO: TRACTOR é um herbicida sistêmico, seletivo e pós-emergente recomendado para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas de porte herbáceo e semi-arbustivo em áreas de pastagens. CULTURA, DOSES E PLANTAS DANINHAS CONTROLADAS: Vide a seção “Indicações de Uso/Doses” ATENÇÃO: No caso de pastagens tratadas, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser aberto ao gado. Assim, a partir do início da aplicação o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário até sua recuperação. Esta é uma medida que visa evitar o consumo de plantas tóxicas pelos animais, que possivelmente existe no pasto e em função do tratamento tornam-se mais atrativas aos animais. Utilizar as maiores doses em plantas infestantes adultas que tenham sofrido várias roçadas ou quando as plantas daninhas já tenham finalizado seu processo de desenvolvimento vegetativo. No caso da cultura da Cana-de-açúcar (Cana Planta) o produto deve ser aplicado com a cultura no estádio de 6 folhas e os alvos biológicos Corda-de-viola com até 6 folhas e Mamona com até 4 folhas, e utilizar 200 L de calda/ha na aplicação do produto NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar o produto com pulverizador tratorizado diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas. Em aplicações em área total deve-se utilizar um volume de calda que proporcione o adequado molhamento foliar. Melhores performances de controle são obtidas quando há umidade no solo e quando as plantas daninhas a serem combatidas estão em pleno vigor vegetativo. No caso de pastagens tratadas, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser aberto ao gado. Assim, após a aplicação o pasto deve ser vedado ao gado por pelo menos 7 dias mantendo-o interditado pelo tempo necessário até sua recuperação. Esta é uma medida que visa também evitar o consumo de plantas tóxicas pelos animais, que possivelmente existe no pasto e em função do tratamento tornam-se mais atrativas. Utilizar as maiores doses em plantas daninhas adultas que tenham sofrido várias roçadas ou quando as plantas daninhas já tenham finalizado seu processo de desenvolvimento vegetativo. MODO DE APLICAÇÃO: Controle de Plantas Daninhas em Pastagens e Cana-de-açúcar: Aplicação terrestre em área total: Aplicar o TRACTOR com equipamento de pulverização tratorizado com barra, canhão ou jatão, aplicando a calda sobre a folhagem das plantas daninhas de maneira uniforme em área total ou somente nas áreas infestadas pelas plantas daninhas. No caso de pulverizadores com barra, utilizar bicos tipo leque (teejet XR 110.02), pressão de trabalho de 30 lb/pol2 e volume de calda de 250 litros/ha. Deve-se pulverizar somente quando a umidade relativa do ar estiver acima de 50%, a temperatura do ar abaixo de 30°C e a velocidade do vento até 6 km/h. Aplicação Aérea: Para aplicação aérea do TRACTOR em área total o tratamento deve ser feito de forma bem uniforme para atingir toda a folhagem das plantas daninhas. Tipo de equipamento: Avião usando barras com bicos apresentando um ângulo de 45° para trás; Tipo de Bicos: cônicos com orifícios de D8 a D12 sem core; Pressão: 20 psi na barra; Volume de aplicação: de 30 – 50 L/ha; Tamanho e densidade de gotas: 200 a 400 ? com 6 a 18 gotas/cm2. Condições Climáticas: Vento: 0 a 6 km/h; Umidade relativa: > 50% Temperatura: < 30 °C Para a obtenção de uma boa aplicação aérea, sempre observar os limites meteorológicos acima especificados, além de: - Efetuar levantamento das espécies sensíveis ao produto nas áreas adjacentes; - Nunca realizar aplicação aérea a menos de 2 km de plantas ou culturas sensíveis; - Evitar aplicação quando o vento estiver soprando em direção a alguma cultura sensível; - Interromper a aplicação quando houver alterações das condições climáticas especificadas. É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL Modo de Ação: O PICLORAM e o 2,4-D pertencem ao grupo dos herbicidas mimetizadores da auxina. Provocam distúrbios no metabolismo dos ácidos nucléicos, aumento da atividade enzimática e destruição do floema devido ao alongamento, turgescência e rompimento das células. As raízes perdem sua habilidade de absorver água e nutrientes provocando o esgotamento das reservas de energia da planta daninha e finalmente sua morte. INTERVALO DE SEGURANÇA: Intervalo de segurança não determinado. INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: (De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS) LIMITAÇÕES DE USO: • Para pastagens: manter um intervalo de 07 dias entre a última aplicação e o pastoreio. • Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas como: algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais. Caso o produto TRACTOR tenha sido aplicado em área total, o plantio de espécies sensíveis citadas anteriormente deve ser feita somente após 2 a 3 anos da última aplicação. Evitar que o produto atinja diretamente ou por deriva as culturas sensíveis citadas anteriormente. • Não utilizar para aplicação de outros agrotóxicos em culturas sensíveis o mesmo pulverizador utilizado para aplicar o produto TRACTOR. • Não utilizar esterco de curral para adubar culturas sensíveis proveniente de animais que se alimentaram de pastagem tratada com TRACTOR até 15 dias da aplicação. • Fitotoxicidade: o produto TRACTOR não é fitotóxico às pastagens nas dosagens recomendadas em rótulo.
Quantidade Ingrediente Inerte: 665.00
Porcentagem Inerte: 66.00
Unidade Inerte: Gramas por Litros
Pacotes: Frascos, bombonas, latas de polietileno e balde metálico: para 1, 5, 10, 20, 100 e 200 L. Frasco pet - 250, 300, 400, 500 e 1000 L Frasco COEX - 250, 300, 400, 500 e 1000 L Frasco polietileno 100, 150, 200, 300, 400 ml e 1,5, 2, 3 L Lata metálica 100, 150, 200, 300, 400 ml e 1,5, 2, 3 L Bombona de polietileno 4, 8, 15, 25, 50, 250 L Balde metálico 4, 8, 15, 25, 50, 250 L Tambor plástico 100, 200, 250, 300, 400, 500, 1000 L Tambor metálico 50, 100, 200, 250, 300, 400, 500, 1000 L Tanque container aço inox com proteção anticorrosiva 1000, 2000, 5000, 10000, 15000, 20000, 23000, 25000 L Balde metálico com liner 20 L Tanque fixo polietileno de alta densidade 5000 e 10000 L Tanque aço inox 20000 L Bag in Box bolsa plástica de poly-nylon 1, 5, 10, 20 L
Manejo de Resistência: Quando herbicidas com o mesmo modo de ação são utilizados repetidamente por vários anos para controlar as mesmas espécies de plantas daninhas nas mesmas áreas, biótipos resistentes de plantas daninhas, de ocorrência natural, podem sobreviver ao tratamento herbicida adequado, propagar e passar a dominar a área. Esses biótipos resistentes de plantas daninhas podem não ser controlados adequadamente. Práticas culturais como cultivo, prevenção de escapes que cheguem a produzir sementes e uso de herbicidas com diferentes modos de ação na mesma safra ou entre safras, pode ajudar a retardar a proliferação e possível dominância de biótipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas.
Meio Ambiente: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE - Este produto é: PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III) - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação de solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns maiores deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa AGRIPEC QUÍMICA E FARMACÊUTICA S/A - telefone de emergência: (085) 3215.1000. - Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'águas. Siga as instruções abaixo: - Piso pavimentado - Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso contate a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final; - Solo - Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima; - Corpos d'água - Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido; - Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: PARA EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem ate1/4 do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. a) Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nesta posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize e embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 mesas após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. -TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA - NÃO CONTAMINADA - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA. - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardada as embalagens cheias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. - DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmara de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. - TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. - RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAL: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Saúde: DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR 0 PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES: PRODUTO PERIGOSO USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. Precauções Gerais: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. - Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. - Os equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. - Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. - Não utilize equipamento com vazamento ou defeitos. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados. - Quando for descartar as embalagens, use luvas e botas de borracha. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA - Produto extremamente irritante para os olhos. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. - Utilize equipamento de proteção individual — EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro para vapores orgânicos, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. - Manuseie o produto em local ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança; - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto; - Evite aplicar o produto nas horas mais quentes do dia; - Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro para vapores orgânicos, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. - Se houver contato do agrotóxico com os olhos, lave-os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. - Ao contato do agrotóxico com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. - Caso o agrotóxico seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. - O agrotóxico produz neblina, use máscara com filtro para vapores orgânicos cobrindo o nariz e boca. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO - Sinalizar a área tratada com os dizeres: 'PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA' e manter os avisos até o final do período de reentrada. - Caso necessite entrar na área tratada antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação. - Não reutilize a embalagem vazia; - Mantenha o restante do agrotóxico em sua embalagem original adequadamente fechada, em local trancado longe do alcance de crianças e animais. - Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação até a completa secagem da calda do agrotóxico. - Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Os equipamentos de proteção individual devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. - Troque e lave as roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. - Faça a manutenção dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. - Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens utilize equipamentos de proteção individual- EPI macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado ('respirado'), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. TRATAMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA E ANTÍDOTO Grupos químicos: Ácido piridinocarboxílico, Ácido ariloxialcanóico e Nonilfenol etoxilado. Classe toxicológica: I — Extremamente tóxico. Vias de exposição: Oral, inalatória, ocular e dérmica. Toxicocinética: Picloram: Picloram foi rapidamente absorvido do trato gastrointestinal (meia-vida de 0,5 horas) e rapidamente excretado não modificado pela urina; mais que 76% do produto aplicado oralmente foi excretado na urina durante as primeiras 6 horas e, mais que 87% foi excretado na urina em 72 horas. Por comparação, Picloram foi levemente absorvido através da pele (meia-vida de 12 horas) e, baseando-se na quantidade de Picloram excretado na urina, somente uma pequena fração (0,18%) do Picloram aplicado à pele foi absorvido. Em resumo, estes dados demonstram que Picloram é rapidamente excretado tendo um baixo potencial para acumular no homem durante exposições repetidas ou prolongadas. 2,4-D: Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que o 2,4-D é excretado principalmente através da urina (84 a 94% do 2,4-D administrado, a excreção é facilitada e acelerada quando a urina está alcalina e a eliminação fecal como via secundária de excreção (2 a 11%). Apenas uma pequena fração de 2,4-D foi encontrado nos tecidos e carcaça (0,4 a 3,0%) após 48 horas. Mecanismos de toxicidade: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. Sintomas e sinais clínicos: O produto apresentou-se levemente irritante a pele, extremamente irritante aos olhos. Efeito adverso moderado é esperado pela exposição inalatória. A exposição ocular pode causar irritação severa com injúria da córnea. A ingestão repetida em grandes quantidades pode provocar efeitos mínimos no trato gastrointestinal e no fígado. Picloram Exposição Aguda: Dados de exposição de humanos a doses elevadas são limitados. Pode ocorrer náusea após exposição a grande quantidade. A sua baixa pressão de vapor torna a toxicidade por via inalatória improvável. O picloram não é descrito como sendo um sensibilizante. O seu pó pode ser irritante aos olhos, pele, nariz, garganta e trato respiratório. É improvável que ocorra dano à córnea. Respiratório: O pó do picloram é irritante para o trato respiratório. Neurológico: Embora não tenham sido relatados ataques epilépticos em humanos, eles ocorreram em animais expostos a doses fatais. Gastrintestinal: Pode ocorrer náusea após ingestão de grande quantidade de picloram. O picloram é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Hematológico: Os níveis de leucócitos podem diminuir. Dermatológico: O picloram é moderadamente irritante para a pele. O picloram é absorvido lentamente através da pele. 2,4-D Exposição Aguda: A maior parte dos casos fatais envolvem falência renal. Acidose metabólica, desequilíbrio hidroeletrolítico, resultado em uma falência múltipla de órgãos. Pode ocorrer irritação nos olhos, nariz e boca após contato direto. Ingestão: Podem ocorrer miose, coma, febre, hipotensão, vômito, taquicardia, bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma, rigidez muscular, insuficiência respirat6ria, edema pulmonar e rabdomiólise. Patofisiologia: Esses agentes são primariamente irritantes, mas foi relatado um caso de alterações degenerativas das células cerebrais e toxicidade do sistema nervoso central. Cardiovascular: Na overdose, relatou-se taquicardia, bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias e hipotensão. Respiratório: Ingestão de grande quantidade pode causar bradipnéia, insuficiência respiratória, hiperventilação ou edema pulmonar. Um odor peculiar é sentido no ar expelido pelo paciente. Neurológico: A) Exposição a baixas doses: podem ocorrer, dependendo do composto envolvido, vertigem, dor de cabeça, mal-estar e parestesias. B) Exposição a doses elevadas: podem ocorrer, dependendo do composto envolvido, contrações musculares , espasmos, fraqueza profunda, polineurite e perda de consciência. C) Reações idiossincráticas: neuropatias periféricas. Gastrintestinal: Foram relatados náusea, vômito, diarréia e necrose da mucosa gastrintestinal. Hepático: Foram relatadas elevações nas enzimas lactato desidrogenase, ASAT e ALAT. Genitourinário: Podem ocorrer albuminúria e porfiria; falência renal devida à rabdomiólise também é possível. Hidro-eletrolítico: A ingestão de 2,4-D pode levar à hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia. Hematológico: A trombocitopenia é o efeito hematológico primário. A leucopenia também já foi relatada. Dermatológico: O contato direto pode causar irritação na pele. Musculoesquelético: Podem ocorrer espasmos musculares, rigidez muscular, elevação da creatina quinase e rabdomiólise. Endócrino: Foi relatada hipoglicemia em casos de intoxicação aguda por 2,4-D. Estudos com animais mostraram decréscimo nos níveis de T3 e T4, mas esse efeito não foi relatado em humanos. Diagnóstico: Anamnese detalhada, com noção de exposição ao produto e sintomatologia clínica compatível. Tratamento: Descontaminação a ser realizada por profissional protegido por avental impermeável, botas de borracha e luvas de nitrila. Se o produto foi ingerido até 1h antes da chegada ao hospital, proceder a uma lavagem gástrica. Tratamento sintomático e de manutenção das funções vitais. Controlar a função hepática e renal, o estado neurológico do paciente, eletrólitos e hemograma. Não há antídoto para este produto. Contra-indicações: Ô vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração. Efeitos sinérgicos: Nenhum efeito sinérgico é conhecido. Atenção: Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica. RENACIAT — ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS) Agripec Química e Farmacêutica S/A – (085) 3215-1000 a) MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATORIO: O i.a. PICLORAM é rapidamente absorvido no trato digestório e pode ser excretado na urina (80%) e fezes (15%), dentro de 24 a 48 horas. Estudos demonstraram que PICLORAM não se acumula nos tecidos adiposos e quantidades não mensuráveis de resíduos podem ser encontrados no leite de vacas alimentadas com grandes quantidades do herbicida presente na dieta. O mecanismo de ação proposto para o i.a. 2,4-D parece ser por inibição da fosforilação oxidativa. A absorção em humanos se dá totalmente dentro das 24 horas seguintes à digestão. A eliminação do 2,4-D em animais de laboratório se dá de forma quase totalmente inalterada, mediante filtração glomerular com eliminação de 83% pela urina, dentro das 96h seguintes a ingestão e 3% da eliminação por via fecal. b) SINTOMAS DE ALARME: Dados não disponíveis. c) EFEITOS AGUDOS: O produto NUF0209A01apresentou uma DL50 oral para ratos maior que 2000 mg/kg p.c./dia, DL50 dérmica maior que 4000 mg/kg p.c./dia e CL50 inalatória maior que 6,0 mg/L. Demonstrou leve irritação para a derme dos coelhos. O produto foi extremamente irritante para olhos. d) EFEITOS CRÔNICOS: Estudos de exposição crônica com o i.a. PICLORAM para camundongos alimentados com doses de 1000 a 2000 mg/kg via oral por 32 dias não revelaram nenhum sinal clínico de toxicidade. Cães e carneiros alimentados por um mês com baixas dosagens de PICLORAM não apresentaram sinais de toxicidade. Os estudos revelaram que o i.a. PICLORAM parece não apresentar potencial carcinogênico, teratogênico ou distúrbios na reprodução de animais experimentais. Ratos alimentados com altas doses de 2,4-D, cerca de 50mg/kg/dia, durante 2 anos não apresentaram efeitos adversos. A mesma dose de 50mg/kg/dia oferecidas para ratas grávidas não induziram efeitos adversos nos pesos e tamanhos dos nascidos. Problemas relacionados à toxicidade reprodutiva são improváveis de ocorrer em humanos sob circunstancias normais. e) EFEITOS ADVERSOS: Uma vez que o produto não tem finalidade terapêutica, qualquer efeito observado será sempre um efeito tóxico.
Observações: PT - Picloram Técnico YN registro nº 2611
CONSULTE SEMPRE UM ENG. AGRÔNOMO.